4.3.08

«OS ANOS DE SALAZAR»


Apesar de alguns dos "colaboradores" serem suspeitos, talvez esta colecção sobre os "anos de Salazar" valha, num ou noutro volume, a pena. Certo é que, trinta e quatro anos depois de "Abril", ainda é o "consulado" dele que "vende". O Diário Português de Mircea Eliade (1941-1945), editado pela Guerra&Paz, ajuda a perceber porquê. A maior parte dos "protagonistas" deste regime, nem uma nota de rodapé, numa "história" manhosa, terá.

18 comentários:

Anónimo disse...

Como li no "Diabo",esta colecção sobre o tempo de Salazar é "um presente envenenado" para os admiradores de Salazar, dada a falta de isenção política da "generalidade" dos colaboradores da dita colecção.

O Puma disse...

Porque será?

Anónimo disse...

A propósito dos "tempos da outra senhora" e dos comentários de João Gonçalves sobre Simone de Oliveira,ocorre-me a colaboração jornalística da actual socialista no dário "Época",sucessor do "Diário da Manhã",órgão oficioso do regime.Uma colaboração que ela pediu, e lhe foi de imediato concedida, nos tempos difíceis que se seguiram à perda parcial da voz,que nunca mais recuperou completamente.A História tambem é feita de muitos esquecimentos e de muitas histórias.

Anónimo disse...

Quase 40 anos depois da morte, a simples menção do nome Salazar continua a deixar em panico a grande maioria dos figurões, figuronas e figurinhas do regime saído do 25 de Abril...eles bem tentam amesquinhar o seu nome, mas a verdade é como o azeite...acaba sempre por vir ao de cima. E progressivamente tem vindo a vir ao de cima, apesar de todas as tentativas em contrario.

Vitor Esteves disse...

Pelo visto faz falta um 25 de Abril 1974 TODOS OS DIAS. MFA SEMPRE !
Vitor Esteves

Unknown disse...

Sr. Esteves:
Os suicídios não são passíveis de repetição...

Anónimo disse...

Bom mesmo foi, depois do regime cair, o poder ter sido tomado pelo seu inimigo da guerra fria. O partido comunista. Entraram por aqui dentro, saquearam e pilharam, disseram-nos que tínhamos um passado vergonhoso e só não violaram as mulheres porque decretaram o amor livre, que era a forma mais rápida de abater o outro inmigo, a Igreja Católica.
Ainda hoje não nos recompusémos deste período de ouro da nossa história chamado PREC.

VIVA O 25 DE NOVEMBRO DE 1975

Anónimo disse...

Este Esteves deve ser aquele bruxo que se gaba(sem nada lhe acontecer)de ter fabricado a bomba que fez explodir o avião de Sá Carneiro.Já agora:porque é que este anedótico comentador se manifesta tão contentinho?Certamente anda a comer à custa de todos nós,como muitos outros chulos que a revolução pariu.

Anónimo disse...

Será por ignorância,microcefalia,ou apenas mais um sub-produto da incultura abrileira?

Tenhamos compreenção.Há milhares de nossos concidadãos assim condicionados,vulsando chavões.

Saem das linhas partidárias de fabrico em série.Não cultivam idéias próprias,são acríticos.

Uma das primeiras medidas dos "revolucionários" foi criar nos portugueses um sentimento de vergonha pelo seu passado e simultâneamente retirar a História das escolas.

Acreditavam que a ignorância lhes traria unanimidade.

O diabo é que a verdade vai teimando ciclicamente em vir à tona.Isto não é nada bom,não é nada progressista...

Nuno Castelo-Branco disse...

Lembram-se daquela cantinguinha "Recordar é viver"? Pois é, parece que o dr. Sal Azhar - parece que o nome habitual provoca urticária em certos meios - é decerto um best seller, mesmo que mascarado à maneira de Warhol. Na verdade, para ganhar uns trocos, vale tudo. Ainda veremos bustos de terracota à venda por aí. É só esperar um pouco mais.

Anónimo disse...

Este blog anda muito mal frequentado

Anónimo disse...

Ò Gonçalves, está a ver os peixes que apanha quando lança a sua cana a estas águas? Você é livre de pescar o que lhe apetecer, mas olhe que se manda o isco para as zonas de saída do esgoto público, enreda o fio nas algas e não vem nada de comestível.

Vitor Esteves disse...

Credo ! Só falta arrancarem-me as unhas a sangue frio... saudades ... dizem eles...

Anónimo disse...

Se não me trai a memória, ao fim destes anos, a liberdade de pensar era uma das traves-mestras deste regime. Tentando-se assim marcar uma diferença para o anterior.

Mas parece que afinal as idéias que são dissonantes saem do esgoto...

Uns liberais estes rapazes!
HEHEHEHEHEHEHEHE.

Anónimo disse...

Enfim, o Hitler e o Estripador também são best-sellers. E então?

Anónimo disse...

Hitler e o Estripador são best sellers, diz o anonimo das 3.04PM.
Mas não foram eleitos "O maior alemão de sempre" ou o "Maior britanico de sempre"....Salazar no entanto foi eleito "O MAIOR PORTUGUÊS DE SEMPRE"...por muito que isso desagrade à rapaziada de esquerda.

Anónimo disse...

Salazar + honestidade + patriotismo + moralidade = Fascismo

34 anos pendurados na carteira dos alemães + povo português na miséria + políticos ricos = Democracia.

Fazer rusgas à sede de sindicatos + despedimento de funcionários públicos por expressar críticas ao governo + censura nos orgãos de informação = Democracia.

Estou um pouco aturdido...

Anónimo disse...

Pois, é preciso distanciamento crítico, para se ver também(como diria Sérgio Godinho numa das suas canções) no campo do adversário.
O fascismo não poderá deixar nunca saudades a ninguém minimamente sensato e racional, mas a classe política dominante - de que os senhores que actualmente ocupam a cadeira do poder são um expressivo exemplo - deixam imenso a desejar, parecendo até que as suas políticas estão mais próximos do cavalheiro de Santa Comba do que dos princípios ideológicos que dão nome ao partido a que pertencem. Aliás parece até que já só falta a Pide e a polícia de choque para completar o ramalhete destes "democratas", que só porque tiveram maioria absoluta, pensam que vão governar eternamente e que são os donos do país.
Que desilusão! Que triste sina a nossa!