19.3.08

«GRACE UNDER PRESSURE»

Mais um debate quinzenal no Parlamento e mais uma "vitória" simbólica de Sócrates. O "pimba" dirigido a um "Portas dos velhinhos" e a interpelação sobre os "feitos" do intervalo da direita entre 2002-2005 - onde o líder da paupérrima bancada parlamentar do PSD participou "só" como primeiro-ministro - bastaram para surpreender o chefe do governo num momento "hemingwayiano", de "grace under pressure", quando, nesta altura do campeonato, devia ser exactamente ao contrário. A culpa é dele?

5 comentários:

Anónimo disse...

Estando o nosso espectro político preenchido por políticos profissionais que carreiraram pelas juventudes partidárias absorvendo, na sua preparação, essencialmente, os vícios dos mais antigos, onde a capacidade, a ética, a hombridade, a vergonha, não são valores muito cotados, dificilmente abrirão frestas a quem, mais capaz e disposto a deitar mão a "isto", eventualmente estiver disposto a avançar. O espectáculo dos debates periódicos na Assembleia da República são elucidativos do nível dos intervenientes que, em vez de abordarem seriamente os problemas do País se perdem entre graçolas e o "quando cá estiveste não fizeste melhor que eu".

Unknown disse...

Excesso de optimismo da sua parte : esses conceitos estão para além da compreensão da criatura alegadamente "diplomada".

Anónimo disse...

Uma vergonha a bancada do PSD: deitados nas cadeiras, a rir de forma boçal, espandeirados ao telefone, de boca aberta, endeusando o que foi vagamento 1ª Ministro e agora é lider de bancada, ao memso tempo que destroi por dentro o LFM.

O PSD merece emelhor. O pedro Pinto e o Miguel Almeida, dois conhecidos competentes, cheios de cadaveres, agora prima donas do PSD.

Arrebenta disse...

Vamos todos mexer no cérebro e fazer uma reforma do ensino como esta?...

http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/2008/03/o-sonho-da-reforma-educativa-de-scrates.html

Anónimo disse...

Na classe política, isolada dos restantes meios intelectuais do país, não existem escolhas nem alternativas.
As próximas eleições iráo redundar numa nova maioria sem significado desta esquerda de direita a par de uma abstenção recordista que resulta desta situação praticamente monopartidária.

Se existem pessoas com capacidades de gestão e espírito de dever patriótico no país quererão manter-se imaculadas e longe deste espectáculo ou estarão barradas de participar por não estarem ligadas a uma máquina partidária?