10.3.08

TUDO CERTO


Fora o Tomás Vasques, ainda não dei pela alegria da brigada "zapateira" nacional depois de mais uma gloriosa vitória da "esquerda moderna". De facto, não há nada para celebrar. A Espanha ainda é um país que a Europa escuta, não por causa do irrelevante Zapatero, mas apesar dele. Por si, o homem não vale politicamente um chavo, como é, aliás, timbre do resto da nomenclatura dos vinte e oito. Esse é o segredo da longevidade actual no poder e na oposição: não voar, fazer de morto-vivo ou de palhaço com um microfone na mão, consoante os gostos. Como escreve Sloterdijk, Deus transformou-se em homem e o homem converteu-se num imbecil. Bate tudo certo.

2 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Pois, tens toda a razão, mas o que há a reter, é a estrondosa derrota, para não dizer pior, dos extremistas a roçar o "turra" da ERC, BNG e afins. Afinal de contas, a Espanha não parece prestes a implodir, como o miserável Rovira trombeteia. Pelo contrário, interessa-nos um vizinho rico, estável, feliz e íntegro. Talvez essa "doença" acabe por pegar por cá, quem sabe?

Anónimo disse...

Graças a Zapatero e a Aznar (Rajoy conta pouco), há diferenças substanciais entre os principais partidos que governam a Espanha.Daí que haja, de facto, no País vizinho, projectos diferentes de governação que levam os nuestros hermanos a irem votar, o que infelizmente não acontece em Portugal onde, por via do centrão e da viragem à direita do PS, não existe uma oposição credível que suscite uma ida às urnas. Com o Eng.º Sócrates e com o Dr. Menezes os portugueses podem repousar, entre uma charutada e um chá de camomila, porque nada irá mudar. E viva a abstenção!