21.3.08

A MÁ EDUCAÇÃO

Uma pedopsiquiatra veio "explicar" que é preciso "ajudar os jovens", referindo-se àqueles bandalhos que passam por alunos nas escolas públicas. Bandalhos como a menina do liceu do Porto e os pequenos javardos dos seus colegas que, com indisfarçável gozo, filmaram e comentaram a situação. A "menina dos cinco olhos" ou a velhinha régua nunca fizeram mal a ninguém. Muito menos uma bofetada dada a tempo, para parafrasear o Doutor Salazar. O que tem feito mal à educação nos nossos liceus, escolas secundárias e básicas são estes trinta e tal anos de impunidade das "novas psicologias", "metodologias" e "grupos" masturbatórios de "trabalho" para nada. A PSP faria melhor em montar a sua tenda da "escola segura" lá dentro do que andar a passear de carrinho pelas cercanias dos liceus em vão. As escolas, afinal, precisam ser defendidas por "dentro" e contra os seus " utentes", os impropriamente chamados alunos e os seus improváveis "encarregados de educação". Por isso, e neste clima, falar em " estatuto do aluno" deve ser para rir. Não deveria ser, antes, do delinquente? O mesmo se diga de "inquéritos" inúteis quando está tudo explicado há trinta e quatro anos, para não dizer mais. Que má educação. Literalmente.

31 comentários:

Unknown disse...

Só por curiosidade :já houve alguma tomda de posição por parte dos (alegados)bípedes "responsáveis"por essa área?

Nuno Castelo-Branco disse...

Em primeiro lugar, peço desculpas ao JG por este tão longo comentário.


Pois, aparecem sempre as mesmas carpideiras do costume, pródigas e explicações sociológicas e outras balelas do costume. Sem disciplina não há educação (até podem ser sinónimas).
Outra verdadeira falácia é a ilusão da educação para todos. Oportunidade para todos, é certo, mas isso não quer dizer que não exista "ralé" impossível de aproveitar a escola. É a mania da doutourite do regime e muito simplesmente, parece-me que há que deixar cair máscaras de hipocrisia politicamente correcta e reconhecer que na escola NÃO cabem todos. A fulaninha que agrediu a professora, devia ser pura e simplesmente penalizada, perdendo o ano lectivo. Seria um bom exemplo. Querem passar o resto da vida a servir café? Assim seja, são precisos braços em todos os sectores. O contribuinte não tem que pagar estudos a quem não oferece a mínima garantia de aproveitamento.
Já agora, sugiro à sra. ministra:
1- Interdição (ligados ou desligados) de qualquer tipo de aparelhagem na escola: nem telemóveis, nem ipods e muito menos play-stations portáteis ou não.
2-Uniforme para cada escola. Poupam imenso dinheiro aos pais, evitam a guerra da roupa de marca, impedem os assaltos à roupa do colega mais fraco. Criam um espírito de corpo, facilitam o controle da vadiagem dos faltosos pelas ruas. Em Moçambique tínhamos uniforme e ninguém morreu oprimido por causa disso. A Inglaterra - o país mais democrático do planeta - é um bom exemplo.
3-Fim às passagens de ano com chumbos em cadeiras. É preferível termos um ratio mais baixo na UE, mas que corresponda verdadeiramente à situação. Basta de fantasias vermelhentas ou francesices estéreis.
4-Padronização disciplinar em termos de instrumentos de trabalho. Cada escola, cada livro? Não. Tenho lido absolutas aberrações que são ensinadas às "criancinhas". Refiro-me à História, matéria que me interessa. Imagino o resto. Para não falarmos do período escabrosamente curto de vigência dos manuais.

*** Sou absolutamente ignorante quanto a estas matérias de metodologia do ensino, etc. Mas o simples senso comum é mais importante.

Carlos Medina Ribeiro disse...

É dos livros que mesmo o maior dramalhão deve ter, de quando em quando, partes hilariantes:

Alguém, na DREN (decerto especialista em 'internetes & modernices'), veio informar que ia mandar retirar o vídeo do YouTube!

Anónimo disse...

Acho que também o devia ajudar a si, que desata a insultar adolescentes por um episódio infeliz. Mal educado!

Anónimo disse...

Não sei de facto que ajuda, que remédio pode ser dado a esses jovens. A educação para coisas tão fundamentais tem de ser sobretudo no básico e preparatório, não vá acontecer que uma régua numa classe do 9º ano seja uma arma contra o professor. É que a um míudo/a mal educado/a até até aos 12 anos já se pode aplicar que "burro velho não aprende línguas." Também concordo com o Nuno Castelo Branco quando diz que o uniforme cria um sentido de pertença e evita muita chatice, sobretudo quando a enorme relevância dada à superficialidade fashion pode fazer da escola um espaço que de escola já não tem nada.

Anónimo disse...

Ò Gonçalves acaba de chamar os anormais pelos nomes.Isto é muito grave,num país que vive na mentira e entre figuras de estilo literárias,floreados e outras bacoradas jornalísticas.
A falta de moral da escumalha jornalística acelerou o processo de desresponsabilização na sociedade.
Hoje um marginal é um "jovem".
Os cidadãos trabalhadores e ordeiros,produtivos são olhados com desconfiança e radiografados pelas Finanças.
A bovina fé no regime e nos partidos políticos,a inversão de valores ou a sua ausência,levarão ao colapso desta velha nação.

Nuno Góis disse...

Caro João esse saudosismo salazarento espanta-me. Os tempos felizmente mudaram, numas coisas para melhor noutras para pior, como tudo na vida. Há 34 anos não poderias escrever aqui, pois, para além de tudo o resto, não havia net, nem youtube, nem telemóveis... Pelo que imaginar esta situação há 40 anos é pura imaginação ou ficção como preferires.
Quanto ao policiamento das escolas também acho extraordinário, principalmente quando o argumento é que os adolescentes são delinquentes. Cá está, à moda antiga: por um pagam todos. "estatuto do aluno" sim, pois há muitos e bons alunos e felizmente, ao contrário de ha 37 anos atrás, o ensino está democratizado e esta aluna não passa de um mau exemplo facilmente resolvivel com a expulsão tal como o NCB propõe.
Mas quanto ao comentário do Nuno Castelo Branco gostava apenas de dizer o seguinte: concordo com a expulsão da aluna, mas também a professora tem que reformar-se já ou mudar de àrea, pois mostra total imcompetência como pedagoga ao lutar de igual para igual com uma aluna. Isto só é possível com uma professora que nunca se deu ao respeito, pelo menos em relação a esta turma, isto já para não falar de que a partir de agora e com as imagens divulgadas é carne para canhão para qualquer pequeno gozão.
Quanto ao resto concordo com o que dizes, agora a tirada das fardas?... Não te imaginava com um pensamento tão Norte-Coreano. O Kim-Jong-Il acha exactamente o mesmo.

O tempo não pára.

Nuno Góis disse...

Peço desculpa, mas esqueci-me de acrescentar que o menino camera-man também merece castigo exemplar. No mínimo EXPULSÃO para dar um exemplo de jeito ao país, pois um realizador destes ou vai trabalhar ou é bom que no mínimo repita o ano enquanto reflecte sobre a maneira de viver em sociedade.

Anónimo disse...

diziam no meu tempo de coimbra "porrada neles".
deviam começar a bater nos pais que fabricam estes monstros, os que batem e nos que assistem incluindo a sinistra. depois deste momento de glória acabam todos na politica da jota.ganha o que tiver batido em mais professores

Anónimo disse...

"novas oportunidades" : a facinora vai poder bater nas professoras de outra escola
a escola onde estava vai passar a ter unicamente cursos dominicais de inglês e castelhano técnicos por causa da diáspora

Anónimo disse...

E reparou no tom de voz da senhora?

Fiquei logo esclarecido, coitados dos meninos...

(Gostei do profundo conhecimento da realidade escolar que o anónimo do episódio infeliz exibe...)

Anónimo disse...

O post, bem como todos os comentários que alertem e/ou apresentem ideias tendentes à solução deste vasto problema, constituem uma preciosa ajuda a este pobre país. Porque o episódio que agora veio a lume está muito longe de ser um caso isolado; e de tal modo perturbou o "sistema" que logo accionou o lápis azul do novo tempo, no sentido de o censurar. Não deixar cair isto no esquecimento é, como diria um militar, a oportunidade de explorar o sucesso.
Este lúcido blog, portanto, representa uma boa ajuda a esta causa.

António Pires disse...

E quem é que se encarrega de educar os "encarregados de educação"?

Anónimo disse...

Completamente de acordo. Estes "monstrosinhos" comportam-se na escola como se comportam em casa. Falam com os professores como falam com os pais.
Devido à minha actividade vou a muitos lares e deparo-me com conversas entre pais e filhos que são verdadeiramente arrepiantes...
Existe uma completa subversão, quando não a total ausência, dos valores mais básicos. Não sei onde iremos parar mas não auguro nada de bom.
PS. Neste tempo de Páscoa experimentem ouvir, com as luzes apagadas, o "Miserere mei" de Allegri (a versão que possuo é do coro "The Sixteen" dirigido por Harry Cristophers). É um completo deslumbramento...!
Feliz Páscoa para todos.

Anónimo disse...

A propósito deste imbróglio todo... Sou professor e comigo *nunca* as coisas se teriam passado desta forma. Não me entendam mal, não pretendo sobressair e muito menos apoucar a professora do malfadado filme - a verdade é que, como em todas as áreas, todos temos estilos diferentes e diferentes capacidades e discernimentos. Afirmar coisas como "se a professora não se sabe dar ao respeito, deveria ir fazer outra coisa, rua com ela" é de uma inumanidade imensa e ignora todo o universo de coisas que estará para lá do dito filme... Inclusive que os alunos, educados gratuitamente com os impostos de todos nós, deveriam ter pelo menos uma pinga de eeducação e bom senso. Ou coisas como a eventual capacidade científica da professora. Não vejo por que transformar o mundo numa selva maior do que já é... Mas adiante... A professora, como é óbvio, limitou-se a tentar fazer cumprir ordens emanadas do seu Conselho Executivo, a ver que telemóveis na sala de aula devem ser confiscados para mais tarde virem a ser devolvidos, eventualmente aos encarregados de educação. Daí que outras noções surreais como a de que "a professora não poderia nem deveria imiscuir-se no que é propriedade privada" não passam de perfeitos dislates. Na sala de aula a professora é a autoridade, ok? Quantos dos defensores desse ponto de vista reagiriam à turra e à massa se um agente da autoridade os mandasse parar na estrada e lhes confiscasse a viatura? Só se quisessem ir passar uns tempos a Custóias, não é? Mas digo eu que, calmamente (porque a calma é necessária e aprende-se, não porque seja natural), começaria por mandar a aluna em causa desligar o telemóvel. Se ela disparatasse, dir-lhe-ia, claro, para me entregar o telemóvel, explicando que o poderia reaver mais tarde. Se, ainda assim, ela se recusasse, não tinha mais que fazer do que chamar um elemento do CE para a meter na ordem. Haveria de funcionar e não teria que andar nesse jogo pernicioso do empurra-empurra que não leva a nada de bom. Mas é como digo: não somos todos iguais e desafio qualquer dos fantásticos experts do privado a ir dar aulas. Ou a achar qu devriam "ir para a rua" quando falham - porque ninguém é super-homem ou super-mulher e todos falhamos, certo? Quanto às causas de tudo isto, veja-se como este governo procurou desacreditar os professores, como a mãe da aluna pretendeu agredir um membro do CE e por aí fora... Está tudo dito. Não será certamente por os professores se manifestarem em Lisboa, como é seu direito, que coisas destas acontecem. Aliás, as ministras (até agora não me lembro de nenhum ministro da Educação competente e não os vejo a serem avaliados) vêm e vão e não há que respeitar quem nos desrespeita a não ser no país das maravilhas. Quem está no terreno, fica.

Anónimo disse...

Pelos vistos, a mãe da miúda até se riu da situação. Para quando uma punição exemplar para este tipo de pais???

Anónimo disse...

O Nuno Góis trata de "bater" sobretudo no cameramen que levou isto até ao you tube. Antes disso já havia concordado com a expulsão da aluna sem se esquecer da marretada na professora pelo que-ela-deveria-ser-e-não-é. Sem querer fugiu-lhe o pé para a "maneira de viver em sociedade", essa previsível harmonia tirânica que somente vive na cabeça da esquerda nem que seja à força de omissão da realidade e da falta de transparência. É um pouco como poupar as criancinhas ingénuas - neste caso a sociedade - a filmes porno. Para moral prefiro a antiga, sempre é mais madura e calejada que esse pano cheio de remendos que é o modus operandi do moralismo perfeccionista da esquerda.

Anónimo disse...

Só vejo duas soluções para resolver problemas destes:
- Regras rígidas, exigentes e objectivas, de maneira a serem facilmente avaliáveis, não dando sequer a possibilidade aos professores de as negociar.
Caso as regras não sejam cumpridas e levem à expulsão, internamento numa instituição tipo militar, onde as regras são cumpridas à força pois o método utilizado é o castigo. Castigo esse que se evita cumprindo as regras por medo da humilhação ou de "ajustes de contas".

- O Estado criar uma situação de excepção, haverá muitas, atribuir-lhes um cheque educação para que possam frequentar uma escola privada, com bons resultados, de maneira a que estes miúdos se integrem em ambientes onde situações destas não se passam. Aprenderiam com o exemplo dos outros a controlar-se.

Se imaginarmos esta adorável criancinha, igual a muitas, com paizinhos (ou sem eles) que lhes toleram estes comportamentos, sem escola, sem trabalho, sem ocupação nenhuma, estamos mesmo a ver qual será o futuro deles.
Resolver a marginalidade é um problema do Estado socialista, mas tem que ser mais ousado. Não os pode resolver os à custa dos professores e dos outros alunos.

Só por curiosade, há pouco tempo, vi por acaso um excerto da maravilhosa saga que dá pelo nome de "Morangos com Açucar". A cena que eu presenciei era semelhante a esta no à vontade em que os alunos diziam à professora que ela lhes estava a faltar ao respeito e eles não lhe admitiam. Não vi o desenvolvimento, não sei se os alunos (2) foram castigados. Mas esta história de que as novelas têm sucesso porque retratam a sociedade, eu não compro. Penso que para terem sucesso vão mais longe e sugerem comportamentos ousados que os miúdos imitam.
Mas o que é que se há-de fazer? Vivemos num Estado socialista onde o capitalismo selvagem entra por todas as frestas.

2Bs

Anónimo disse...

«E quem é que se encarrega de educar os "encarregados de educação"?».

É a democracia e os valores democráticos. Quem mais poderia ser ?

Carlos Medina Ribeiro disse...

A edição portuguesa do livro «Civilidade Pueril», que Erasmo escreveu há uns bons 5 séculos, custa apenas €5,49 e devia constar em qualquer biblioteca digna desse nome - mesmo "mini". Destina-se, além do mais, a educar os "encarregados de educação".

Nela, e como o próprio título indica, se referem as bases de uma educação infantil e juvenil considerada adequada para os padrões da época.

Ora o espantoso é que, passados tantos anos, a grande maioria daquilo a que chamamos "normas de convivência" ou de "boa educação" ainda estão actuais.
São coisas tão simples como «não cuspir para o chão», «não mastigar com a boca aberta», «não rapar o molho da travessa», «fazer as necessidades recatadamente»... etc, etc.

A única falha a apontar à obra é a falta de um capítulo sobre o uso de telemóveis nas salas de aula - mas ninguém é perfeito...
.

alcinda leal disse...

Exactamente António Pires! QUEM se encarrega de educar os e. de educ.!
Há anos que eu e muitos profs sabiamos que isto aconteceria, mas sabe eramos retrógados...os pais desta menina também devem "levar", mas agora certamente ainda culpam a prof que obviamente está fragilizada porque de outro modo a menina teria levado também... mas sabe os profs têm de ser avaliados...

alcinda leal disse...

Exactamente António Pires! QUEM se encarrega de educar os e. de educ.!
Há anos que eu e muitos profs sabiamos que isto aconteceria, mas sabe eramos retrógados...os pais desta menina também devem "levar", mas agora certamente ainda culpam a prof que obviamente está fragilizada porque de outro modo a menina teria levado também... mas sabe os profs têm de ser avaliados...

Anónimo disse...

Ó Nuno Góis, enganou-se! O HI5 fica dois quateirões mais abaixo...

Anónimo disse...

Está animado, o cantinho do salazarista.

Anónimo disse...

Estamos a entrar no campo da ficção.
Querem punir quem filmou,quem divulgou,até a menina que foi estrela desta curta-metragem.
Pretendem-se castigos exemplares,etc.
Cabe referir que não há castigos exemplares,há sim castigos injustos ou justos.A todos os casos iguais devem ser aplicadas as mesmas leis ou regulamentos,é o que se espera.
A grande questão da qual a maioria das pessoas foge com habilidade,é que este episódio é um pouco o retrato de algo muito,muito mau,que vai minar o futuro do país.
O que se pode e deve é atacar de frente o carcinoma com os fármacos mais potentes do mercado.
Infelizmente,o que vejo são jogos de puro interesse político;são ministros e assessores que vivem em mundos paralelos,interessados em adensar a névoa que cobre este vector fundamental da sobrevivência da nação;é o jornalismo degradante,hipotecado a interesses de toda a ordem,lançando mais fumo e promovendo os vilões a heróis,etc.
Aquilo que deveria ser claro para todos,a educação e a instrução,onde família e instituições de ensino têm em cada nível o papel preponderante e de coadjuvante,tornou-se com a fusão sincrética de ideologias numa bagunça miserável.
Os professores,uns por obediência canina ao partido,outros por abulia,fizeram sua única reinvindicação ao longo dos anos,a subida dos salários.Esqueceram que sendo uma das classes mais ilustradas poderiam e deveriam passar à sociedade alienada pelos caudilhos e capos,uma imagem viva deste lamentável lodaçal que compreende ainda outros tópicos de grande relevância que são tabú.
Neste particular poucas pessoas têm as mãos "limpas".

Anónimo disse...

Há anos que sabiamos que sabiamos que isto aconteceria......
E nunca fizeram um único protesto!
Apenas as supostas avaliações e progressão nas carreiras vos perturbam?
E não venha com exemplos esporádicos aqui e ali de um ou outro proff preocupado atento (ainda os há). A verdade é que nunca conseguiram mobilizar niguem para o esvaziamento da vossa função,para o total desprezo pela vossa autoridade do saber...... senão quando, e apenas, tentam mexer nas carreiras.
Deviam saber que entre 150 mil muitas familias tem no seu seio ou mesmo entre amigos alguem que abraçou essa nobre profissão. E que por isso gente preocupada atenta sempre se perguntou porque não havia da parte deles uma reacção, uma contestação generalizada, sendo que invariavelmente respondiam que cumpriam ordens, directrizes.....
Infelizmente eu, talvez como muitos outros tenhamos percebido, que afinal quando são "certas" ordens afinal são capazes de protestar e fazer frente a elas.
Pena que os alunos e o ensino tenham ficado de fora.
LP

Anónimo disse...

O NCB só peca pela moderação, porque dada a situação, as medidas deverão ser muito mais radicais. Mas com um governo ue entrega os professores à sua triste sorte, o que se pode fazer?
Pedro Matias
Lisboa

Anónimo disse...

Nunca tinha lido o seu blog. Fi-lo hoje pela primeira vez e confesso que fiquei agradavelmente surpreendido. Parabéns !!!
Quanto ao tema da Indisciplina nas Escolas Públicas não posso estar mais de acordo. A diferença entre "Educação" e "Instrução" deve ser trazida de novo a terreiro, apesar da conotação que possa vir a ser-lhe dada.
Ainda um dia vou escrever sobre isso...
Já agora:
Resolvi começar um blog que está em http://jmcreis.blogspot.com sob o nome de .Blog e nele vou linkar para o seu. Desculpe-me a ousadia.
Um abraço
Jorge

Anónimo disse...

«Segundo a associação, o desaparecimento da família tradicional e da escola tradicional estão intrinsecamente ligados à actual «crise da autoridade» e à «crise da educação» com que a sociedade se debate.

«A sua resolução não passa pela restauração da autoridade perdida, mas pela compreensão da História e procura de novos caminhos», acrescenta a Confap.


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Compreensão da História e procura de novos caminhos ... ohh meu Deus quando paramos nós de procurar e, em vez de procurar, encontramos ?

Carlos Medina Ribeiro disse...

Hoje, no «Público», vem uma das notícias mais bizarras que alguma vez li. O seu título é: «A Confederação das Associações de Pais apela aos pais para que eduquem os filhos».
Achei que o absurdo, de tão sublime, merecia um prémio - pode ser ganho [aqui].

Anónimo disse...

Abaixo a peidopsiquiatria: Peidopsiquiatras para a retrete. Enquanto houver umas orelhas às quais aplicar um puxão na altura certa para quê esta diarreia verbal? Até o meu cão percebe, pelo tom de voz com que o disciplino, que já abriu mais um buraco no local errado.