24.3.08

TADINHOS


É isto mesmo.

12 comentários:

Anónimo disse...

O post do Vasques é completamente tonto, embora não me admire que V. o cite, porque para si casamentos, baptizados e funerais são sempre uma grande estopada dada a sua misantropia.

De qualquer forma, rebato-os com o post de Filipe Nunes Vicente. Com ele sempre se aprende mais alguma coisinha.

David R. Oliveira disse...

Pois meu amigo eu acho que não! ...que mania a de farilharem as conversas. Baralhar, baralhar para ficar tudo na mesma.
No que ao assunto ontem tão discutido penso que o fisco não tem que andar a incomodar quem não deve. Façam o serviço como tem de ser feito.
Suponhamos que é você que casa.
O senhor vai adquirir uma série de serviços. Factura, recibo para quê? precisa deles para os declarar em termos de IRS? não!então devia pedi-los por um mero dever de cidadania, mera responsabilidade cívica. Mas há um que tem obrigação de os emitir! o prestador dos serviços. Ponto final.É assim...não vale a pena estarmos a inventar ou a complexificar. Quem vende, quem presta serviços é que tem de emitir factura ou lançar recibo. E nem o desinteresse do cliente no recibo justifica que não o emita. Nem isso! se o cliente não o quer, emite-o e deita-o fora.
Ou não é assim?
David Oliveira

Anónimo disse...

O pior da questão é que o Estado, tal como está organizado(?), dados os vícios e más práticas, aparentemente incorrigíveis, tornou-se num sorvedouro incontrolável de meios que os contribuintes têm dificuldade em satisfazer. E este abuso, naturalmente, instiga as fugas.
Quanto aos casamentos é mais uma machadada numa instituição a tender para o desuso. O Governo lá saberá porquê.

David R. Oliveira disse...

Censura?!!
David Oliveira

Anónimo disse...

Não há-de faltar o dia em que seremos abordados na rua ou no café por um "inspector" das finanças a pedir a factura das cuecas, do casaco ou da bolachinha!! Não tens? Paga! E eu que estava a pensar dar uma festa pelo meu aniversário de casamento!! Será que tenho de enviar nota prévia às finanças??

Anónimo disse...

Precisamente. Que seja importante "controlar" de um ponto de vista fiscal o negócio, parece-me óbvio. Que tenham de ser os noivos a fazer esse trabalho parece-me imbecil, para dizer o mínimo.

Até porque não me parece que o vestido de noiva, o catering, o fotógrafo, o bolo e o padre possam ser deduzidos para o IRS.

Logo, se o estado quer fiscalizar o negócio do casamento, faça-o ele mesmo. Não venha o estado ameaçar os cidadãos no caso de estes não colaborarem - porque estes não têm de colaborar. São as empresas que prestam estes serviços que têm de apresentar as facturas, ou não?

Nuno Castelo-Branco disse...

Gostava era de saber que tipo de items terão obrigatoriamente de ser declarados. Vai ser giro.

Anónimo disse...

Mas então o combate à fuga ao fisco pode alguma vez justificar a intromissão em assuntos privados!?

Anónimo disse...

Parvoíce - qual alma portuguesa qual quê. Que mania meter a "alma portuguesa" e o "tuga" em tudo. A questão é muito simples - os mecanismos que permitam caçar aqueles que tentam fugir ao fisco devem ser reforçados ou melhorados ou redefinidos (como quiserem chamar-lhe). Agora o que não se pode fazer é exigir -sob chantagem quase- que seja o cidadão comum, o cliente, que faz o trabalho que os inspectores do fisco não querem fazer. Casem-se eles todos os dias se quiserem, agora não obriguem as pessoas a serem delatoras dos seus concidadãos. Isso é um princípio muito mau, e que jeitinho que dá às instituições.

Anónimo disse...

Quem tem de pagar imposto desses serviços? Quem os presta. Quem deve ser chateado pelos publicanos? Os noivos. Ora, foda-se a vossa lógica, já que o assunto é gamélico, seria preciso ressuscitar Alexandre de Afrodísias para entender a vossa subtileza.

Carlos Medina Ribeiro disse...

O essencial do problema é o seguinte:

Uma pessoa faz uma compra, de um bem ou de um serviço. A DGCI desconfia que o vendedor tenta fugir ao Fisco. Pode estar cheia de razão; mas quem é que vai começar por inspeccionar, incomodar e até multar? O comprador, pois claro - e há quem bata palmas!

-
Recentemente, fomos confrontados como uma situação igualmente absurda: alguém vende um carro a outrem e faz tudo o que lhe compete. O comprador, por seu turno, decide não fazer a sua parte, e não procede ao registo.
E quem é que o Estado vai importunar? Quem cumpriu, pois claro - e há quem bata palmas!

Anónimo disse...

Crie-se já o imposto sobre a queca...

E a seguir, o ministro das Finanças vai saber quantas quecas deram os noivos na noite de núpcias....