Uma daquelas múltiplas e utilíssimas "comissões de inquérito" do parlamento recebeu duas pérolas, Rangel, o ex-jornalista, e o sr. do Amaral, ex-futuro Media Capital e actual devorador (no sentido de destruir o que já não interessa) de livros na Leya. Rangel, que me recorde, fez uma coisa boa na vida, a TSF. Depois, aqueles pequenos poderes que arrastam as pessoas para o pior delas mesmas arrastaram Rangel para outras coisas - nomeadamente para televisões como o senhor da Leya - e Rangel, em poucos anos, tornou-se apenas em mais uma vulgar pitonisa do regime como, por exemplo, o sr. Moita, de Santarém, menos as telenovelas, o lixo em forma de best sellers e um saloio "sentido" místico muito apurado. Imagina-se um moralista e um moralizador da sua antiga classe profissional o que é típico em gente como ele habituada a "monitorizar" outras classes nomeadamente a política. Não era ele que, se quisesse, fazia de um sabonete um presidente da república? Do sr. do Amaral não vale a pena falar porque ele fala por si. Não se deve confiar em pessoas que não confiam em livros. As "comissões" já podem chamar a minha padeira. Sempre vende honestamente pão fresco todos os dias.
6 comentários:
O Dr.JG é,neste momento, o atirador mais certeiro em Portugal.Oxalá nunca lhe faltem munições. Dos alvos já não direi outro tanto.
Práticamente, sempre na mouche.
Pais do Amaral traz sempre um esgar pasmado, arregala muito os olhos por qualquer coisa, e desliza pelos tapetes da vida numa pose de queixo erguido, "brilhante" num casting a uma encenação nazi ou para fazer de El-Rei D.Sebastião.
Recorda demasiado os líderes da Deutsche Studentenschaft quando proclamavam os seus Feuersprüche contra o espírito antialemão, diante de monumentais piras de livros.
Por que foi chamado rangel à comissão?
O que é que ele tem avêr com o caso?
Foi só para fazer o ferte ao PS?
Quanto ao senhor amaral vaidoso, só me lembro dele quando começou a correr em automóveis e como se intitulava Conde de Anadia, levou logo com o cognome:
O conde que Nada Guia
O Rangel já destilou o veveno todo.
Era tanto que ele teve que escrever para não se esquecer de algum dos seus muitos ódios de estimação.
O Santos Silva agora fala na comissão, para opinar. Ele opina e no meio mete umas cunhas para anunciar que agora fala como doutorado, depois como sociólogo. Nunca falou foi como PS, nem Ministro, nem amigo do aflito compulsivo, nem como parte interessada na matéria, e muito menos como quem também sabia. Muito menos fala como alguém que como Ministro faz declarações políticas e críticas à comunicação social em instalações militares, fotografado e filmado rodeado de militares e com helicóptero nas costas. Para uma comissão de ética republicana não há melhor emplastro.
Ligo o canal Parlamento quando estou a trabalhar no computador. A melhor parte é nos intervalos: a música é sempre boa.
Quando às 3H da tarde ouvi quem ia à comissão, fartei-me de rir. Comecei a pensar se os deputados do PSD iriam comparecer. Fizeram melhor.
No meio de algumas verdades que o Rangel disse na sua declaração inicial (a hipocrisia não é razão para se negar certas evidências!) fico perplexo com o pus que sai daquela ferida nunca curada, questionando-me se as semelhanças físicas são suficientes para se considerar como sendo do mesmo sangue que o Juiz Desembargador...
Terão sido educados por pais diferentes? Quando ninguém lhe fez perguntas, caí da cadeira enrolando-me no chão agarrado ao meu estômago de tanto rir.
Tenho que admitir também que o Silva é um político que deixa o SóTraste no bolso. E a única que lhe respondeu à altura, pasme-se foi a menina Rato do PC. Além de bonita parece ter mais substância. Pena que seja gasta em devaneios da juventude. Talvez a Zita a consiga trazer para um espectro mais moderado...
O Paes é simplesmente um vendido.
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