10.4.10

NÓS, OS QUE NOS LEMBRAMOS DAS LISTAS CONJUNTAS DE 1979


«Sem emprego e sem dinheiro, os portugueses não estão muito interessados na pessoa (aliás, desagradável) do engenheiro. Querem uma saída, ou seja, uma política realista e firme, consistente e prática, que lhes dê alguma segurança e uma certa garantia de sossego. Infelizmente, o partido em que Passos Coelho agora pegou não promete ganhar a maioria absoluta e, se ganhasse a maioria relativa, inaugurava com certeza uma nova era de instabilidade e de impotência. Só que há uma solução para este problema aparentemente intratável: a aliança do PSD ao CDS, com listas conjuntas. Foi a solução de Sá Carneiro e ninguém se queixou. Entre o PSD e o CDS não existem diferenças de ideologia ou de programa, que no essencial os separem. A Aliança Democrática viveu sempre sem qualquer querela partidária. Como, de resto, a coligação Barroso-Portas. Portugal suportou o PS durante quase 15 anos. Chegou a altura de a direita o substituir com uma proposta séria e sólida (e daí as listas conjuntas). Esperemos que Passos Coelho perceba que, a seguir à unidade do partido, há também a unidade que lhe permitirá governar.»

Vasco Pulido Valente, Público

4 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Quantos cartazes desses colei, avenidas fora!

Anónimo disse...

Absolutamente de acordo desde que conste do acordo político a abolição da censura constitucional à Monarquia que liderou Portugal durante sete Séculos. É o mínimo.

radical livre disse...

infelizmente este coelho nada tem de comum com Sá Carneiro, nem hé reformadores disponíveis

Anónimo disse...

Esperemos que assim seja.
Estes 15 anos foram péssimos.