21.2.10

"POESIA E PROPAGANDA"


Hei-de mandar arrastar com muito orgulho,
Pelo pequeno avião da propaganda
E no céu inocente de Lisboa,
Um dos meus versos, um dos meus
Mais sonoros e compridos versos:

E será um verso de amor...


Alexandre O’Neill

2 comentários:

radical livre disse...

convém reler quem se preocupou com os valores morais hoje caídos em desuso pelo
socialismo esclavagista.

a justiça já nem corresponde à adikia grega é selvajaria. em breve estaremos de regresso à críptia espartana mencionada por Plutarco na vida de Licurgo.

sinto-me na fossa dos dejectos republicanos e socialistas com direito a ar, luz solar e nada mais

Manuel Brás disse...

Há por aí muitas urdiduras
em discursos tão magnificentes,
pelos buracos das fechaduras
sabemos verdades convincentes.

Num lamaçal conspurcado
e de cheiro pestilento
fica assim demarcado
um sossego purulento.

Gente movida por aflições
e tão pesarosas carências
são as intemporais descrições
das lusitanas referências.

As nossas almas naufragadas
entre mares e aventuras,
nestas décadas fustigadas
por tempestuosas posturas.