21.2.10

DESNECESSÁRIO

Sou insuspeito de anti-jardinismo. Todavia, pareceu-me deplorável que Alberto João Jardim tivesse pedido aos jornalistas que evitassem "especulações" e "dramatizações lá para fora", e que fossem "discretos" nos relatos da tragédia para não prejudicar... o turismo. As "especulações" e a "discrição" são a catástrofe natural, destruição do terreno, de bens e de vidas à vista de todos. Até dos turistas que continuam por lá às fotos. Era desnecessário.

4 comentários:

VANGUARDISTA disse...

A catástrofe natural da Madeira são os seus "Jardins" que a encheram de prédios, viadutos e cimento,... muito $imento..., que comprimiu e micro-canalizou o espaço para a passagem do imprevisivel caudal das ribeiras (bravas)!
A responsabilidade, mais uma vez, vai morrer solteira...

Anónimo disse...

O pedido de um político acossado pelo medo. Agora é que se vão saber as asneiras urbanísticas cometidas. O novo riquismo em desenvolvimento tem um preço.

Anónimo disse...

Os dois palermas anteriores deviam viver na Madeira no tempo do "pé-descalço", mas viver lá mesmo e sem sapatos...

Estes "finaços" que acham que o bom é ir a Paris ou a Nova Iorque apanhar um banho de civilização, onde aliás nunca acontece nada de registo, a não ser as lojas, os museus e os espectáculos, são uma delícia...

Força Madeira! Força Alberto João!

PC

Anónimo disse...

Lamento muito sinceramente o drama que hoje se vive na Madeira, e as muitas vidas que se perderam, mas vir agora apontar culpados pelo que aconteceu ,é de um mau gosto atroz.
Há neste desastre natural uma suprema ironia para os nossos políticos meditarem, andaram tanto tempo a discutir as finanças regionais, e a natureza acabou por fazer ela própria o seu orçamento para a recuperação da ilha, e desgraçadamente da pior maneira possível, com custos elevadíssimos em vidas humanas.
Do fundo do coração, a minha solidariedade para com todos os madeirenses, principalmente a todos aqueles que perderam os seus ente queridos.
Cps
S. Guimarães