22.2.10

FRONTEIRA

O primeiro-ministro fez de conta que tinha sentido de Estado e foi para a Madeira. Depois começaram todos, como um slogan, a dizer que as divergências partidárias não se colocam nestas coisas. Isso a gente já sabe, é o que é suposto de gente normal e não devia ser necessário dizer-se (nem favorecer perguntas idiotas dos jornalistas) se esta gente fosse "normal". As pessoas não vão mais além, nem mesmo essa espécie de entidade chamada "dirigentes". O dr Jardim, feito parvo, disse logo para a jornalada não falar muito por causa do turismo como se isso fosse o que agora importa e como se, como aconteceu, a imprensa internacional não fizesse disto as respectivas primeiras páginas. Depois, o sonso Sócrates, foi lá inteirar-se das ocorrências, de gravata escura, camisa branca e semblante carregado, para, logo depois, aparecer de gravata escarlate, camisa azul vistosa e de largo sorriso à mesma jornalada que, de microfone em punho, o recebia naquela tourné de propaganda do PS que esse secretário-geral iniciou há dias. Em boa verdade, é aquele lugar comum do "é preciso andar para a frente" com muita forma inoportuna e imensa falta de conteúdo. E é também a total ausência de Nobreza ao mesmo tempo que os tais dirigentes, que não é suposto terem variações de personalidade, pelo menos, em público e escandalosas, mostram aquilo que genuinamente são.

5 comentários:

Anónimo disse...

sempre que um primeiro minitro acompanhe uma catastrofe natural esta a fazer de conta!? Por amor de Deus, ao que este blog chegou

radical livre disse...

pm= peso morto=
partido morto= país morto

Anónimo disse...

Creio que já todos os portugueses se aperceberam que, o sr. Pinto de Sousa, se preocupa mais com a sua imagem, do que com o sentido de estado.
Mas o mais preocupante é que as pessoas parecem gostar mais do lado passerelle que ele tão bem cultiva.
Não há pachorra para aturar este sujeito,vaidoso, top model e arrogante.
Que os deuses nos ajudem a limpar toda a sujidade que ele vai deixar à sua volta, quando desaparecer de cena.
Cps
S. Guimarães

ana laura disse...

O sr. 1º ministro fez o favor de, ao terminar uma sessão partidária, ir até à Madeira DUAS HORAS. Obrigado, agradecemos o parco tempo que roubou aos seus quotidianos afazeres socialistas. DUAS HORAS........? Penso que se esqueceu, é Primeiro Ministro.

M. Abrantes disse...

Sócrates não me parece que tenha feito nada de anormal. Já João Jardim mostrou bem o que a Madeira é para ele: um ninho de negociatas feitas com a pata no pescoço da imprensa, rédea curta para que não se diga mal da Madeira do senhor Alberto João. Uma imensa falta de entendimento do momento, um comportamento burro até ao vómito. Estranhamente, ou talvez não, Jardim fez de Sócrates.