19.11.10

O PAÍS SEGUE DAQUI A DOIS DIAS

«A ausência de um acordo teria produzido duas coisas, ambas meritórias. Primeiro,a demissão de Sócrates. E, segundo, a certeza de que o FMI traria vigilância às contas públicas; rigor na execução; e, claro, juros incomparavelmente mais baixos do que a extorsão a que o país está submetido. Infelizmente, os consensos podres prevaleceram. E, pior, um coro de eminências pardas e comentadores parvos pedem agora um governo de ‘salvação nacional’. Para liquidar de vez qualquer possibilidade de alternativa e ruptura com a mediocridade instalada? O que nos salva é que a Irlanda, muito provavelmente, vai atirar a toalha; e, depois da Irlanda, seremos nós. Louco? Irresponsável? Antipatriota? Muito obrigado. Deixo ficar a sanidade, o rigor e o patriotismo para quem nos trouxe até aqui.»
João Pereira Coutinho, CM
"Tem-se dramatizado muito a vinda do fundo. Eu creio que o fundo e a União Europeia, se viessem, viriam sem que isso significasse uma regressão e sem que representasse um agravamento significativo das condições do País"
Ramalho Eanes

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