20.11.10

CREDIBILIDADE E LEGITIMIDADE

Santana Lopes sugeriu na tvi que os candidatos presidenciais, em especial o actual PR, se deviam pronunciar acerca do "governo de salvação nacional", uma ficção sem senso acerca da qual Cavaco (que é quem interessa) evidentemente não dirá uma só palavra. Do outro lado, e bem, M. M. Carrilho explicou-lhe delicadamente que não se deve acrescentar a um problema de credibilidade uma questão de legitimidade. Às vezes parece que Lopes não aprendeu nada quando aceitou chefiar um governo por mera transmissão administrativa em vez de ter exigido votos.

6 comentários:

Anónimo disse...

Na verdade, até tenho alguma simpatia pelo Santana. Mas, de facto, não aprendeu nada. É um intuitivo e está preocupado com o futuro do País, advogando uma solução de um governo de salvação nacional. Até poderia ser uma hipótese mas não se negoceia esse tipo de governo com pessoas pouco sérias e credíveis. Longe vão os tempos em que Mário Soares era o chefe do PS e Mota Pinto o do PSD!

Anónimo disse...

Um governo de salvação quê????
Formado a partir precisamente das forças políticas que nos enterraram.
Ahahaha!
Siceramente...

joshua disse...

Santana estava evidentemente excitado e até é compreensível uma vez que, em última análise, a sua evacuação violenta de funções que jurou desempenhar desaguou nisto, neste lixo, nesta desagregação às mãos gentis e competentes do socialismo rapace.

Anónimo disse...

E, no tempo em que tive paciência para ouvir, pareceu-me que andaram a falar de remodelações quando está na cara que ninguém com a cabeça no sítio quererá ir agora para um governo do Sócrates.

Anónimo disse...

esteve muito bem o carrilho, intelectualmente a anos luz do santana

Franzini disse...

o mais triste disto tudo é que ninguém sabe mesmo o que diz ou o que pensa. Alguém resolveu atirar pro ar "Malta,bora lá cum governo de salvação?" e prontos,colou. O resto da manada achou a coisa gira, cool até ,e prontos, agora é isto. Ainda pra por cima os chineses não deixaram cá o cheque. Querem apostar comigo se eles tivessem passado um chequezito de alguns 4 ou 5 mil milhões a coisa amenizava e já não se pensava mais nisso? Somos mesmo uma cambada de ovelhas...