15.11.09

LÁSTIMA E ENTRELINHAS

Não percebi se Marcelo entende que não há indícios da previsão do crime de atentado ao Estado de Direito (como se fosse possível prever uma coisa contra uma coisa que não existe) - a saber, a da violação do princípio da liberdade de imprensa - ou se entende que tal não ocorre porque um juiz de instrução negligenciou uma formalidade específica. Não há meio de sairmos da forma das coisas. É evidente que, não tarda, vamos ouvir tudo algures. É o que acontece quando a justiça deixa de se dar ao respeito e aí entramos no curso incessante do pior. Porque aí aparece sempre um "justiceiro" mais justiceiro do que a justiça (imagino que seja fácil reproduzir cd's mesmo os "destruídos") a dar uma martelada nessa peculiar forma das coisas. Em ambas as hipóteses, é uma lástima. Lástima e entrelinhas.

11 comentários:

Anónimo disse...

O Marcelo prepara-se para ocupar o trono do pê-ésse-dê e convem-lhe uma cozedura em lume brando do palhaço sokas. Que fique bem cozido!

PC

Aires Vilela disse...

Desculpe, caro João Gonçalves, mas repito o comentário que, fora do contexto, apus ao post anterior:

"Acabo de ver e ouvir o Marcelo na RTP e a conclusão a que imediatamente cheguei foi a de que o PSD anda cheio de azar.
Com efeito, se Pedro Passos Coelho é a desgraça que se sabe - um clone do falso engenheiro do PS -, Marcelo está a revelar-se uma autêntica esfregona ao serviço do mesmo licenciado pela Independente.
Como é que um partido que se pretende alternativa ao PS pode ter na presidência um destes dois indivíduos? Haja quem me explique."

radical livre disse...

Marcelo não dá "ponto sem nó".

neste caso fornece "corda a sócrates para este se enforcar"

JB disse...

Marcelo não leu as transcrições, não ouviu as gravações, não conhece o inquérito...e arroga-se o direito de considerar que não há indícios da prática de um crime? Com base em quê é que tal opinião é proferida na televisão? Na leitura da bola de cristal, nas cartas de tarot, no alinhamento dos astros? Seria bom que lhe perguntassem.

Anónimo disse...

Se quem ouviu as gravações deu despachos diferentes, o Prof. deu sentença sem ouvir.
Será a preparação para líder ou candidato a PR?

Anónimo disse...

Realmente os cd's destruídos podem aparecer na comunicação social (e provavelmente é isso que vai acontecer), mas, exactamente porque foram destruídos fica sempre a ideia de que a comunicação social, ou alguém através dela, está a inventar. LOgo,as consequências são evidentemente nulas.

António disse...

E se ao Marcelo não convier a revelação das escutas? É uma hipótese.

Anónimo disse...

O João não percebeu?

É simples , ele conhece a criatura.......... se não se porta bem fica sem tempo de Antena.

A vida é dura..............

Anónimo disse...

Caro Vilela


Não pode e NÃO DEVE.

O Professor que nos ensine MAS JAMAIS NOS PODE CONDUZIR.

Assistimos a um filme de terror!!!! não temos lideres e estamos entregues a um CAFAGESTE

Anónimo disse...

Os Homens Bons já estão no terreno. Alguns ainda estão reticentes sobre o actual estado de degradação a que a República chegou, mas não tardará que se convençam da urgente necessidade de ajudar o país na sua mais grave crise de sempre.
A forma como o Homem de Aveiro está a ser espiolhado vai ser a derradeira razão para a acção.
ASS. O HOMEM DA ESQUINA

Cáustico disse...

Em tempos, já um tanto recuados, alguém defendeu que a merda do socialismo (o chamado comunismo) só poderia vingar se estivesse implantado em todos os países do mundo.
Chegou a ser feita uma tentativa mas que terminou quando já tinham sido assassinadas para cima de 100 milhões de pessoas.
Felizmente, para quem preza acima de tudo a liberdade e defende a vida, tal sonho não chegou a ser concretizado plenamente. Mas deixou semente ruim.
Em Portugal, a estupidez dum povo sensível aos encantos do socialismo mas cuja essência desconhece inteiramente, possibilitou a chegada ao poder de uma corja de energúmenos ávidos de dinheiro e de poder, que se julgam com o direito de utilizar os processos mais torpes e o uso e abuso de todo o tipo de malandrices, onde a verdade, a honestidade e a lisura são absolutamente postergadas, para atingirem os seus fins.
Tudo serve a camada política tão vil para atingir os seus principais e talvez únicos objectivos: enriquecer rapidamente e conseguir e manter o poder para alcançar facilmente o primeiro objectivo.
Sentindo a necessidade de impedir a existência de vozes discordantes que a todo o tempo poderiam informar o povo das pulhices que constituem ordinariamente o seu modus vivendi, concluíram que era necessário impedir a todo o custo que a verdade circulasse.
O “gang” embusteiro, de ademanes democráticos mas com odor mafioso, a quem o povo deu ingenuamente poderes de governação, aproveitou bem a ideia, outrora defendida, da universalidade da merda do socialismo, aplicando-a no plano interno, para forçar a sua manutenção nos postos chave do mando. Aproveitando também o exemplo de alguns dos nossos reis, que brindavam com títulos nobiliárquicos quem, em princípio, lhes prestava favores, mesmo que fossem pulhas consumados e que depois se fossem servir desses títulos para espezinhar o povo, nomeiam para altos cargos em empresas públicas ou “forçam”a entrada em empresas privadas que necessitam de apoio económico e ou financeiro do Estado , camaradas safardanas ou simples simpatizantes a quem devem ou de quem esperam receber favores.
Para que o povo desconheça, como lhes convém, o que verdadeiramente se passa no país; para que o povo fique na dúvida sobre a existência das suas reais, das suas indesmentíveis aleivosias para atingirem os seus sórdidos objectivos; para baralhar o espírito do povo de forma a tirar-lhe a possibilidade de saber quem fala verdade e quem mente descaradamente, havia que tirar à comunicação social a possibilidade de informar livremente.
Conseguiram-no, colocando nas empresas públicas onde, por força do estatuto da sua criação, o Estado domina, gestor ou gestores escolhidos entre os que constituem a matilha, e até mesmo de fora deste quadro mas que a tudo se sujeitam por dinheiro.
Nas empresas privadas a solução também foi fácil. Primeiro, graças à falta de verticalidade de quem tudo nelas mandava, depois em resultado das dificuldades económico financeiras em que a maior parte delas vivia, o que levou a malta da política que diz governar o pais ao aproveitamento da situação para impor os seus princípios, acorrendo em seu auxílio, mas utilizando, na defesa dos interesses da quadrilha, o dinheiro dos contribuintes. Os gestores de tais empresas tiveram de dobrar a cerviz, aceitando informar de acordo com a cartilha do socialismo de merda e permitir a ocupação, por infiltrados, de lugares preponderantes.
Nada custa lembrar a situação existente há muito no DN, JN e na TSF e em mais órgãos de informação, e, a partir de momentos mais recentes a que existe no P e na TVI.
Tal prática tem lhes sido lucrativa. Tem debaixo da pata a comunicação social. Mas a corja do poder, fiel ao sonho, quer dominar tudo e todos para “reinar”livremente, sem peias. A justiça já vai em bom caminho e outros sectores se seguirão.