14.11.09

ESCLARECIDOS?

Diz a RTP - e palavra de RTP é outra coisa - que o senhor primeiro-ministro "exige" respostas. Leia-se, respostas dos senhores conselheiros Noronha e Monteiro. Apesar de ser fim de semana, os referidos conselheiros puseram-se em sentido e já responderam ao senhor primeiro-ministro. Um mandou destruir intercepções como meios de prova e o outro disse que o outro as mandou destruir. Lá pelo meio havia qualquer coisa (segundo o escritor Rodrigues dos Santos que leu o comunicado do dr. Monteiro atabalhoadamente) como indícios de atentados ao Estado de direito detectados pelo pobre do juiz de instrução de Aveiro mas isso agora não interessa nada. Esclarecidos?

14 comentários:

Alves Pimenta disse...

O triunfo dos porcos (a solo ou em vara).
Literalmente.

Anónimo disse...

..."Esclarecidos?"
Nem pouco mais ou menos!

Anónimo disse...

Esclarecidos. Vai ficar a palha das escutas, que será divulgada para acalmar.

Anónimo disse...

Chavismo .... no seu esplendor! Toda a gente verga a mola a este panhonha que nos desgoverna.

Anónimo disse...

Ooops "pamonha" em vez de "panhonha"

jccl disse...

Pobre, não. Pelo único que os tem no sítio e que vai sofrer na pele por exercer justiça, o que decerto já sabia antecipadamente. Isto não é pobreza, é carácter.

JCL

Nuno C. disse...

Obviamente inconsequente!
O putativo engenheiro disse que foi insultado pelo Sol. A fera já processou por muito menos.
Ansiosamente espero que lave a sua honra apresentando queixa à magistratura, o que seria indiscutivelmente um grande serviço no cumprimento das funções que lhe foram confiadas.

Lura do Grilo disse...

Vara esfrega as mãos de contente. Não é que dele já quase ninguém fala? Estes homens que vieram de terras de 6 meses de Inverno e outros tantos de Inferno são artistas.

Despiolhador de Perdizes e digníssimas outras Aves de Pena disse...

Consideremos, caro João e distintos comentadores, e por hipótese o seguinte diálogo inocentíssimo, e a ele escancaremos nossos corações: «Dryfus amor, meu Drayfusinho, não chegue tarde hoje para o jantar», «Está bem amor. Minha ornada, prendada, venturosa, comprovada e acreditadamentedíssima Zola. Não sei amor, o que faria sem ti, só tu me alentas para aguentar esta cambada de retintos bolcheviques! … olha, põe antes água quente a correr, apetecia-me ter-te novamente no J’accuse! … minha hebdomadárica, que ultrapassas atribunícia Cirano de Bérgerac!»

Queriam vossas mercês um diálogo assim puro, atirado à lama da insídia, aleivosia, perfídia e calúnia, felonia e iniquidade, em que são exímios e reincidentes os flibusteiros e os tratantes, velhacos, biltres, cabotinos e falsários, injurídicos e espúrios, adulterinos, estroinas, estúrdios, borguistas e mariolas, bigorrilhas maquiavélicos, pulhas, safardanas, peralvilhos, pantalões, pintalegretes, pantagruéis e gabirus, melros e astuciosos, finórios, meliantes, quadrilheiros, usurpadores, ratoneiros, maldosos, perversos, batoteiros, buscões, fura-vidas, aventureiros, abelhudos, mercenários e furões, linguareiros, intriguistas, traidores, mexeriqueiros, intrigantes, linguarudos, satíricos, difamadores, pícaros e marotos, canalhas, infames, escorbúticos, aleivosos, asquerosos e ignóbeis, pestilentos, reles, pífios e obscenos, medíocres, irrisórios e comezinhos, bandidos, cangaceiros, facínoras, aduladores, sabidos, candongueiros, bandoleiros e bandalhos, pândegos, exaltados e intrujões, carteiristas, sedentos, radicais, navalhistas, descarados, iconoclastas, derrotistas, vândalos, bazofiadores, esgota-pipas, vis e flatulosos, bárbaros, dissimuladores, infiltrados, hipócritas, fingidos, blasfemos, heréticos, madraços, injuriosos, ímpios, devassos, libertinos, impudicos e perguntões, impertinentes, licenciosos, absentistas e perjuros, malteses e amotinadores, cátaros e amofinadores, albigenses e esquivos, despeitados e crápulas, indecorosos e bandalhos, vadios e galfarros, galdérios e arruaceiros, gandulos e amotinados, malandrins e leprosos, instigados e vendidos, pilhérios, bufões, cartomantes e farsolas, saltimbancos e charlatães, intrujões e empíricos, macumbeiros e subversivos, raposões, peralvilhos e brigões, larápios, chocarreiros, algozes, verdugos, propagandistas e déspotas, burlistas, defraudadores , celerados e facínoras, provocadores, cruéis e proscritos, desleais, ímpios, desertores, réprobos, atrozes e lúbricos, desalmados, carrascos e resvaladiços, ferinos, malditos, cruentos, pardalões, boateiros, retorcidos, apócrifos e bufos, espias e boémios, especuladores e disfarçados, estudados e mórbidos, tíbios e poltrões, franganotes, pavões, cagarolas e dolosos, parasitas e gaudérios, pusilânimes e inúteis, calaceiros e jocosos, finórios e adulosos, subornados, venais, negligentes, vendidos, atarantados, azougados, e coléricos, pestíferos, hediondos e daninhos, sacripantas, curujaus, fraldiqueiros, maraus, mequetrefes, basbaques, bufarinheiros e açulados, que nada, Nada, senhores, nem ninguém, consideram e respeitam, calcetando por via disso e respectivamente para quem circula em sentido contrário os Caminhos da Infâmia e Ignomínia?

Porque meus senhores, tal arrulhado, se indelével abalroa ouvido de qualquer MeretríZimo Togado ou legatário de Gato Constipado, punge directamente o Coração à guisa de estocada fulgente em tarde de Barrancos, e este se lhe amacia e apresta, ali, rubro, aprisionado por perseverante tenaz entre a Bigorna da Lei e o Martelo do Sentimento. Ponhamos pois, senhores, Jugo e Soga em nosso pendor e veia de sisudez e suspeição, consideremos com Gaio Sentimento, nossos Senhores e Amos que se minguados nos trazem de exemplos, de anedotário nos trazem bem acudidos, e disso saibamos tirar contentamentos.

Um vosso criado,
Despiolhador de Perdizes e digníssimas outras Aves de Pena.

manuela moura guedes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
manuela moura guedes disse...

Meu Caro João,


Ultimamente tenho estado arredada do meu "métier", daí que agora não obtenha tão facilmente como antes a informação sobre a agenda e o paradeiro dos senhores que o Povo elegeu para olhar pelo País.
É claro que, se calhar, sou eu que estou distraída; mas, de facto, estou preocupada sem saber nada do Presidente da República!!!
Primeiro pensei que estava no estrangeiro, mas nada vi nas televisões sobre aquelas importantes viagens que nos fazem ter orgulho de ser português. Depois, ainda pensei que pudesse ter apanhado a gripe A. Mas não, não podia ser, isso seria motivo para telejornais inteiros, biografias intensas de Cavaco e do próprio vírus, comunicados da ministra, médicos, paramédicos e paramilitares, planos de emergência laranjas e quiçá vermelhos... portanto, mesmo eu, arredada que estou destas coisas, teria dado por isso.
Ora, sendo assim, não encontrando eu explicação para este mistério, será que me podem dizer: Onde está o Presidente da República?
Será que ele também está arredado do seu "métier"? É que se passam por aí umas coisas que, mesmo eu, agora apenas espectadora comum, não consigo deixar de me aperceber.
Eu sei que o Sr. Presidente diz sempre que não pode e não deve "meter-se" nem fazer comentários sobre questões da Justiça. Pois muito bem. O princípio da separação dos Poderes é uma das regras fundamentais de uma sociedade Democrática, mas essa é precisamente uma das questões que, mais do que a gripe A, precisa urgentemente de um plano de emergência, e já não vai lá com vacinas porque, essas, só funcionam preventivamente. E depois, Sr. Presidente, por onde quer que ande, já não são apenas assuntos entregues à Justiça, são questões do País, questões de Regime.
É um órgão de soberania que está em causa, e é também a Justiça como pilar base de uma Democracia que dá sinais de muito pouca credibilidade.
E se a Justiça está esforçada apenas em debater questões de forma, não estará o Senhor, como Presidente deste País, obrigado a debruçar-se sobre a substância? Que interessa afinal, para si, se são ou não nulas umas tais de escutas, se o mais alto órgão judicial declara que nessas escutas foram feitas declarações contra o Estado de Direito, que não é mais do que uma forma enviesada de declarar que nessas escutas foram expressos crimes. E sabe, Senhor Presidente, eu estou arredada do "métier" mas preferia não estar. E estas coisas de manipular, proibir, suspender, controlar ou o que lhe queiram chamar, mas que têm a ver com a Comunicação Social, são graves, mesmo graves!
É por tudo isto que eu não percebo porque é que não sei onde anda o Senhor Presidente.
É que quando foi daquelas escutas que metiam um café, um assessor, umas historietas de jornais para aqui e para acolá, muita intriga política, enfim... umas escutas de opereta, eu sabia onde o Senhor estava, até o vi na televisão a falar sobre o assunto, embora achasse na minha modesta opinião que não devia ter deixado, mesmo antes das Eleições, que aquela historieta atingisse aquelas proporções, porque acabou por ter efeitos perversos.
E agora, que há escutas mesmo, ordenadas por um Juiz, que o seu conteúdo parece ir contra o que de mais "sagrado" há num Estado de Direito, não sei onde está o Presidente do meu País!!!!
Por favor, digam-me: onde está Cavaco Silva?

Cáustico disse...

O magnificente Sócrates

Do epíteto de aldrabão Sócrates jamais se livrará, tantas tem sido as bojardas que tem deitado pela boca fora para enganar o Zé.
O seu nome é referido, e nunca por bons motivos, em processos que são levados aos tribunais, alguns deles em consequência de denúncias. Como é quase impossível impedir que a notícia circule, porque não se pode, por enquanto, pôr uma rolha na boca de cada cidadão, uma venda nos seus olhos e tampões nos seus ouvidos, o magnificente Sócrates força a demissão do denunciante, se o houver, e utiliza os testas-de-ferro que tem na comunicação social e os infiltrados para transformar a notícia numa salgalhada que só os avisados conseguem entender. E é isso que pretende para poder continuar a mentir com a desfaçatez que lhe é peculiar.
Quando os relatos noticiosos, em que intervém como protagonista, são de clareza tal que não deixam duvidas em ninguém, já não sendo possível à comunicação social subjugada distorcê-los, intervém a justiça para introduzir tranquilidade naquela parte terminal das suas costas onde se acoita o medo. E com isso consegue serenar.
Ultimamente as escutas telefónicas deram conta de uma das conversas desse tal Sócrates com outro salafrário político, já condenado a 4 anos de prisão, mas com pena suspensa, o que foi pena, em que o primeiro lembrava ao segundo a necessidade de prestar auxílio a um empresário, dos tais, da comunicação social, e a falta de dinheiro no partido que os alberga e protege.
Apesar de se estar em república, de imediato a matilha grita: “Aqui d’el rei” que houve violação do segredo de justiça. Pasma-se.
Se, para o povo poder conhecer bem o estofo político, o carácter e a honestidade dum pulha político qualquer, houver necessidade de violação do tão famigerado segredo de justiça, qual é o problema? Que mal pode vir daí para o povo? Se é só através de tal violação que o povo tem possibilidade de conhecer o estofo moral e cívico dos elementos de qualquer matilha que estiver no poder, abençoada violação.
Uma coisa, é as escutas, quando convém, não poderem servir de prova em juízo. Eles cozinham as leis de forma a ficarem sempre livres de sanções, por maiores que sejam os atropelos e vigarices que cometam. Outra, é impor que o dito não foi dito, ao afirmar-se de forma imbecil que as escutas são nulas, porque nunca existiram. Mas existem e se o seu conteúdo for do interesse da comunidade, e só neste caso, deve ser dado a conhecer, doa a que doer.
Vir o magnificente Sócrates afirmar, com ar de estúpido convencido, que é inconcebível escutarem-se conversas privadas que se têm com amigos, é já sinal de estar de rabo trilhado, porque a conversa pode ser privada e o assunto dela ser do interesse da comunidade, que tem o direito de o conhecer.
Poder-se-ia estar de acordo com afirmação tão asinina se a conversa tivesse sido sobre as vezes em que se lava semanalmente, sobre a melhor marca dos pensos higiénicos, sobre a qualidade do perfume que usa, que são tretas que não interessam ao povo. Mas auxiliar um empresário da comunicação social, só porque é do número dos amestrados e auxiliar um partido que, para cúmulo, é onde se albergam, já muda de figura porque implica utilizar dinheiro dos contribuintes.
Se eu tiver com um amigo uma conversa, pelo telefone, durante a qual o informo da minha preocupação sobre a situação financeira do meu clube, situação que me leva a pedir-lhe auxílio num assalto que tenciono fazer a um banco para conseguir dinheiro que o liberte do problema financeiro que tem, se a minha conversa tiver sido escutada posso declarar que a escuta é nula, que não existiu, isto é, que aquilo que disse não disse, simplesmente porque a conversa foi privada? E, se se consumar o assalto, a escuta não serve de prova em tribunal contra mim? E porque razão o que se aplica à minha pessoa não se há-de aplicar a um qualquer merda da política?

VANGUARDISTA disse...

Vi, há uns 3 /4 anos , o Conselheiro Noronha , quando ainda não era Presidente do STJ, a almoçar no "Virgula" com o então chefe da bancada do PS e actual Min. da (in)JUSTIÇA!
Amigos? Companheiros? Camaradas?

Replica disse...

O povo tem que ir para a rua, já

se nota o movimento, pois os sms

já estão a funcionar