13.11.08

MELHOR É IMPOSSÍVEL?


Alunos lançam ovos e tomates contra os improváveis secretários de Estado da Sra. Prof.ª Dra. Lurdes Rodrigues, um "gesto" que, tudo o indica, vai "pegar". Um professor é espancado, na escola, pelo pai de um aluno. Finalmente, a EPUL pretende despedir um funcionário por causa de um e-mail. Como costuma dizer o António Ribeiro Ferreira, este sítio anda cada vez mais mal frequentado de alto a baixo. And if this is as good as it gets?

12 comentários:

joshua disse...

Que vergonha! Que Vergonha! Que enorme vergonha a repressão e o medo que se procura instilar! Os tomates e os ovos teleguiados bem parece terem chegado para permanecer.

Anónimo disse...

Sou contra todas as manifestações que envolvam insultos (não considero insulto o chamar-se ladrão a quem rouba, assassino a quem mata, vigarista a quem vigariza, incompetente a quem não tem competência, desde que se prove a afirmação), agressões físicas ou o lançamento de coisas, quaiquer que elas sejam.
As pessoas que estão descontentes têm o direito de manifestar o seu descontentamento. Mas façam-no de forma correcta.
E, para mim, uma forma correcta é a provocação de um barulho ensurdecedor que impeça que se ouça a voz do político que é causa do descontentamento, quando este desce até às massas para fazer propaganda.
Apitos, bombos, sirenes, businas de carros, são meios optimos para abafar a voz de políticos detestáveis. Mas agressões nunca.

Anónimo disse...

Concordo com o cáustico. Mas também acho que este novo tipo de protesto abre uma nova "janela de oportunidade" para que estes políticos possam enfim fazer algo de útil.
Daí que me permita sugerir à Dra. Maria de Lurdes Rodrigues e aos seus secretários de estado para começarem a marcar as reuniões para os armazéns do Banco Alimentar contra a Fome.

Anónimo disse...

Quanto ao 2º "Link" e que tal o paizinho da criancinha fosse cumprir uma pena efectiva de cadeia mas, em vez de passar o tempo da pena sem fazer nada, fosse trabalhar para a escola ajudando na cozinha, varrendo o chão, lavando as casas de banho...

Quanto ao 3º "link", acho que anda por aí gente a inspirar-se nos fundamentalistas islâmicos!

GAVIÃO DOS MARES disse...

José Sócrates lamentou ontem esse incidente com a ministra. «São comportamentos anti-democráticos, que se baseiam no insulto e na agressão e que não trazem nada de bom», disse o primeiro-ministro.
O homem está assustado!!!
As velhas e revolucionárias Chaimites tem aqui uma excelente e patriótica utilidade: transportar os senhores ministra e secretários de estado ( e sabe-se lá até o senhor engenheiro)

Anónimo disse...

1º - Será que estão a seguir as máximas do Jardim, quando diz para o povo dar uns safanões, perdão que isso era dantes, tratar de certos politicos?

2 - Ainda não percebi uma coisa:

Por diversas vezes, tenho alertado sobre o clima de certas escolas, onde convencer alunos a serem civilizados, e falarem antes de se agredirem, é meter uma "lança em África", para já não falar dos repetentes crónicos, ausência de Encarregados de Educação, etc.
Não vejo grande eco nesta temática ....

Contudo, uma ministra e uns secretários, ainda que lamentavelmente, levam com um pouco deste "clima", e toda a gente clama, que é uma vergonha, indignos, mal educados, etc

Será que só sentem se os "penachos próprios" forem postos em causa, por via do ovo no carro da ministra, e daí o vosso grande clamor?

Pergunta-se:
- está tudo bem, desde que não se note o mal?

- não foi essa mesma atitude a dum certo Constâncio, que só dá pelos acontecimentos, depois deles se darem, clamando por injustiça, falta de ética, e etc?

3 - em qualquer dos casos, o resultados é o mesmo, pagamos todos a não actuação a tempo, com a agravante de, no casos dos alunos, serem eles a gerirem o nosso Fundo de Pensões, com o Constânceo da altura a olhar para o lado.

Anónimo disse...

Eu não sei. Se for preciso, as mesmas pessoas que acham isto ordinário, queixam-se na semana- que-vem que o povo português é passivo e coitadinho e come tudo.

Em que ficamos? É a forma de expressão que retira valor ao protesto? Seria mais fino se lhes atirassem papelinhos perfumados com um "I hate you, nunca mais vou à tua loja!!"?

Em Portugal, o povo atira ovos: qual é o mal? Noutros países (europeus, já que gostam de copiar) normalmente é à porrada.

Eu acho bem. E acho pouco. Devíamos ser mais brutos e mais violentos.

Anónimo disse...

A solução para o impasse que se chegou na questão da avaliação de professores está no modelo simplificado que se usou para, no último ano lectivo, avaliar os professores contratados. Generalize-se o modelo simplificado de avaliação a todos os professores durante este ano lectivo e, durante este tempo, resolva-se e melhore-se o sistema que se quer por definitivo. É uma saída airosa para todos e, acima de tudo, beneficia as escolas e o país.

João Narciso

Anónimo disse...

Para já são só ovos e tomates.Pelo caminho que as coisas levam estes politicos socialistas trituradores sem vergonha do povo português qualquer dia poderão vir a ter outro tratamento.É pelo menos o que sugeriu um muito respeitado, e próximo do poder, general do Exército.Os ventos de violência que estão a semear podem vir a ser colhidos com tempestades de violência imprevisivel.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Esta geração de garotos (que luta pelo bizarro “direito ao facilitismo, ao absentismo e à ignorância” - bem acolitados, por sinal, pelos ‘facilitadores’ do Ministério da Educação) vai acabar, dentro de uns anos, a lavar os rabos dos velhos da Europa que venham para cá gozar a reforma.

Bem… e isso é numa versão OPTIMISTA - pois a crise, pelo caminho que as coisas levam, até esses empregos pode pôr em causa.

Anónimo disse...

Nem para lavar o rabo dos velhos que venham para cá! Para isso haverá gente que o fará com mais simpatia e cara alegre, disposta a desempenhar a função por menos dinheiro.
Estes "nossos" meninos, se quiserem fazer alguma coisa (quando os papás já não tiverem capacidade para os sustentar - de agora em diante a vida vai ser mais difícil), terão que ir para "lá", limpar o rabo dos velhos que não puderem vir para cá, por menos dinheiro que os "meninos" de lá.
Nessa altura poderão sempre recordar, com nostálgica saudade, os alegres, despreocupados e fixes anos que passaram na escola.

Anónimo disse...

Há um comentário a fazer à afirmação de um marmelo responsável pela educação neste país: os jovens estão a ser instrumentalizados.
E se estiverem. essa instrumentalização não foi aprendida com o socialismo de merda?
Quem instrumentalizou os irmãos transportadores de pedra que bloquearam a entrada para a Ponte Salazar? Já se esqueceram?
Um dos protagonistas da instrumentalização, o tal que berrava de cinco em cinco minutos ao microfone duma estação de televisão que se tratava de uma manifestação absolutamente expontânea, abichou um bom tacho; outro, dos que se conhecem, está hoje na administração de um banco.