OS MEUS MENINOS
A D. Catalina Pestana, veneranda provedora, dá uma entrevista no Expresso. Para além de nos prometer "terramotos" e cataclismos piores para o desfecho do "processo", jura pela credibilidade das "suas" testemunhas e destila o seu profundo pensamento acerca do que se está a passar, dentro e fora dos muros da "casa", esta sim "a mais vigiada de Portugal". Lá entendeu que nem tudo correu bem na "marcha branca", mas que o propósito valeu o circo. O que Sampaio disse esta semana sobre justiça, mereceu-lhe o comentário desdenhoso de que "os meus meninos não ouvem os discursos do PR". Catalina, pelos vistos, julga-se "dona" dos rapazes e das raparigas postos à guarda do Estado e sua (deles) "padeira de Aljubarrota". No passado, quando os teve sob sua responsabilidade num dos colégios da instituição, não parecia tão aguerrida. Nem mesmo agora, quando, por causa de um processo disciplinar de um funcionário, o mandou arquivar, provavelmente, entre outras coisas, pela falta da consistência da prova, ou seja, das "testemunhas". Ficamos a saber que, para Catalina, as testemunhas, "os meus meninos e meninas" são todos iguais, só que há umas mais iguais do que outras.
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