O GÉNIO PORTUGUÊS
Como se esperava, Timor, essa bandeira da bondade e do porreirismo nacional, exibida nas ruas, em comícios e em cantorias comovidas, trocou o nosso magnífico direito pela aplicação do direito indonésio. Assim decidiu o parlamento timorense. Na longínqua ilha, Portugal será cada vez mais uma memória distorcida associada a uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. O inglês australiano triunfará oportunamente sobre a língua de Camões. E, quando menos se esperar, a Indonésia poderá voltar, sob uma qualquer forma, devidamente perdoada e travestida. É muito bem feito. É só mais uma ilustração a juntar à imensa galeria histórica da nossa crónica figura de parvos. Como a propensão para o dislate é infinita, segue-se o "auxílio" ao Iraque, cuja "administração" não poderia seguramente sobreviver sem o concurso de Portugal. Na realidade, quem é que neste mundo pode dispensar o "génio português"? Os "amigos timorenses" já deram a resposta.
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