Enquanto comia um "prego", reparei no dr. Assis - aquela sempre zangada figurinha do PS parlamentar - que aparecia na televisão, em pleno parlamento, a exibir dotes de dono de qualquer coisa. Se bem entendi, Assis, um democrata com papel passado por Alegre e por outros totós como Alegre, "proibia" Cavaco Silva de se pronunciar acerca do governo da nação. Este papel de preboste socrático costuma ser de S. Silva que, até ao momento, apenas se limitou a salivar por ter rapidamente entendido o que aí vem. A Assis assenta-lhe mal o acesso totalitário-histérico. O tempo do poder todo e de todo o poder acabou. O homem - que até é de filosofia - tinha a estrita obrigação de ser um bocadinho melhor do que isto tanto mais quando tem aspirações num outro eventual PS. E devia saber o que a tuga história ensina nestas coisas de atacar, em regime de vileza, PR's em exercício de funções e que se recandidatam. Afinal, é conta baixa do mesmo rosário. Não presta.
6 comentários:
Errata: onde se lê "num outro eventual PS.", deve ler-se "num outro avental do PS."
esse prego não pertence aos que o 'puéta' pregou na tábua
não há socialismo democrático fora do papel
andam a vender o rectângulo com ar de fim de festa
'salde-se quem puder'
Tem aspirações, com aquele ar maltrapilho e aquela barba de vagabundo?
Ninguém diria...
Gosto quando o Assis poe a cabeça para trás e semicerra os olhos...e depois diz coisas em jeito de ameaça. Fico todo arrepiado.
O senhor Gonçalves, pessoa experimentada e grande aluno da Vida, de tempos a tempos consegue surpreender-nos. Então, estranhou o "acesso totalitário-histérico" do senhor de assis? E nunca lhe ocorreu que ele poderia ser 100 vezes mais aquilo do que o Silva, mas em formato "mais requintado"?
Eu não tenho dúvidas. Se o diabo tivesse de escolhar, entre os dois, um aspirante a ditador, escolheria o filósofo.
Nada que o pessoal de Matosinhos não resolva.
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