27.1.11

OS MORTOS SÃO A ARMA DO VOTO


«O Correio da Manhã é um grande desmancha-prazeres. Andavam já por aí uns tantos crânios de caneta em punho a dissertar sobre os altíssimos valores da abstenção e eis que o jornal revela que, afinal, há um milhão e duzentos e cinquenta mil mortos e emigrantes nos cadernos eleitorais. Feitas as contas, a abstenção nas eleições de domingo andou por volta dos 46 por cento, um valor perfeitamente razoável nos tempos que correm. Ainda por cima, por obra e graça do Governo do senhor engenheiro relativo, milhares e milhares de indígenas foram impedidos de votar nestas presidenciais. Algo normal num País indigente e falido que adora fazer figura de rico e desenvolvido. Pois é, queridos intelectuais, analistas e comentadores. Que grande maçada. Maldita realidade.»


11 comentários:

Anónimo disse...

A CNE parece ser muito pouco independente e não sei se é eficiente na actualização dos cadernos eleitorais. O que sei é que no passado dia 23 pela manhã na SIC/Noticias no programa Revista de Imprensa, um tal Dr. Nuno Godinho de Matos da CNE disse que a abstenção era tão legítima como a votação, etc, etc. Fiquei um pouco admirada porque esperava um apelo à votação pela CNE.. Enfim..outros tempos.

Anónimo disse...

Bem ... mas vá lá que pelo menos os mortos não votaram como era costume noutros "velhos tempos". Desta vez abstiveram-se !

antónio chuchado disse...

..."engenheiro relativo"...: cinco estrelas para o A.R.F. por classificar, profissionalmente, o pavão de S. Bento.

antónio chuchado

M. Abrantes disse...

Quem diz que é normal haver 46% de abstenção (resta ver qual a credibilidade destes números), para os tempos que correm (e que tempos são esses, afinal, nos quais seja normal 1 em cada 2 cidadãos não votar? desde quando pode ser isto normal? estranha noção de democracia participada têm algumas pessoas na cabeça), está a ignorar a doença por recusa dos sintomas.

Exactamente o que não deve ser feito nestes mesmos tempos que correm

Anónimo disse...

Não sei se são assim tantos... mas no meu caderno estavam alguns e já falecidos há algum tempo...

Aires Vilela disse...

Uma alimária qualquer, alegadamente professor universitário (onde isto chegou...) à moda do Minho, que fez campanha na comunicação social do Estado em prol da abstenção nas eleições, abundou ontem em disparates num programa debilóide da RTPn, intitulado Direto (!) ao Assunto.
Confrange ver como o dinheiro dos nossos impostos é dissipado a pagar patetas como este (e seus três acompanhantes, aliás). Mas é, repito, o estado a que isto chegou...

joshua disse...

Uma vergonha negligente e flácida. Manhosa como se percebe.

Anónimo disse...

A opinião é que não poderam votr, mas é falso. Existe a extrema necessidade de manter o numero de abstenções, por isso nao votaram.

Anónimo disse...

Tudo foi preparado para que no dia das eleições os eleitores fossem dissuadidos de votar para comprimir a importância da vitória de Cavaco Silva.

tudo o resto é treta. E nisto, está claro, houve a mão do governo.

grave, muito grave.

Ismael

Cáustico disse...

Se uma puta reles, das que deambulam pelo Cais do Sodré ou outros lugares de engate, se mete em sarilhos está perdida.
Muito pelo contrário, se uma puta de calibre idêntico mas frequentadora das páginas da Focinhos, da Corja e de outras do mesmo género, arranja problemas, logo aparece, em sua defesa toda uma chusma de paspalhos que estiveram na cama com ela a lamber-lhe o púbis e partes adjacentes. O mesmo se passa no campo da gestão de empresas públicas e na administração central. Se se descobre um vigarista, um gatuno, um corrupto, há que ver primeiro qual é a qualidaded do melro. se está cá por baixo não se safa. Se tem assento nos gabinetes do mando, o caso já é diferente. E por ser diferente aparece logo uma caterva de nojentos a atestar, por sua honra, que é coisa que não têm, a inocência do fajardolas.

Anónimo disse...

Caustico? estas bem? Os seus coments são sempre ao lado! Out of topic!