25.1.11

A SONSA


Muito bem apanhada, a sonsa. De qualquer forma, manifestações com caixões é coisa de um mau gosto inexcedível e inqualificável. Se aquilo são católicos, valha-me Deus.

11 comentários:

Bastonário da Ordem dos Otários disse...

Está tudo dentro da lei.

Até o Sr. Presidente da República promulgou a lei do financiamento privado.

O que é que querem os apoiantes do «ensino privado»?

Que os contribuintes paguem as escolas privadas da burguesinha queque?

Eu também queria pôr os meus filhos num colégio suiço!

Passa fora!

Gallião Pequeno disse...

Essa Enid Blyton de trazer por casa, que tem tantas qualidades de ministra como eu de físico nuclear, devia experimentar o recato dos trapistas. Calada, por um longo período de tempo e interiorizar que quase todas as suas manifestações começam a mostrar uma comicidade sem igual.

Lura do Grilo disse...

Liberdade na Educação sim.

O dinheiro dos nossos impostos, que o Estado recebe para gastar na educação pública, deve ser dado às escolas que os pais escolhem para os seus filhos. As escolas são avaliadas: fazem um bom trabalho? Continuam! Não fazem ... fecham.

Têm lucro? Óptimo. Podem investir mais em laboratórios, contratação de melhores professores e outras facilidades (piscina, equitação, golfe, matraquilhos, etc).

Por um pouco mais que os pais contribuam podem obter um ensino com a qualidade do Colégio Alemão onde Sócrates tem os filhos. Ou o ensino de excelência é apenas para os ricos?

Não são os "ricos" que são beneficiados. Conheço crianças de pais com rendimentos inferiores a 1000 Euros que têm ensino gratuito e refeições para os filhos nestas escolas e muito boas escolas. Pagam Zero (Zero). Se tiverem que pagar mensalidade terão que tirar os filhos.

O ditame do Estado sobre a Educação da incubadora à morte é imbecil e contraproducente. E digamos que com 30 anos de Escola pública estamos a um nível quase africano nos testes PISA.

http://a-ciencia-nao-e-neutra.blogspot.com/2011/01/pisa-chinesa-confucio-e-estrategia.html

Anónimo disse...

Sim, o mau gosto é evidente e empobrece a possível consistência desta causa. A reacção da ministra também me parece despropositada.
Para lá disso, esta é uma questão que envolve uma grande complexidade.
Creio que o problema não é passível de uma análise uniforme.
Há colégios onde não há escolas públicas suficientes. Aí é de elementar justiça que as condições de acesso sejam asseguradas.
Mas sabemos que há colégios em locais onde há escolas públicas.
O estado tem o dever de assegurar o ensino para todos. Se o faz, não se pode exigir-lhe mais.
Mas a injustiça coloca-se também em relação a quem frequenta colégios sem contrato de associação.
Há pais que têm dois filhos em colégios. E agora repara-se. Têm de pagar o colégio dos filhos. Será que também têm de pagar, via impostos, o ensino gratuito para os filhos dos outros?
O argumento da liberdade é pertinente. Cada um deve ser livre de escolher a escola para os seus filhos. Se quiser a escola pública, sabe que é gratuita. Se optar pela privada, sabe que tem de pagar.
É preocupante a situação de muitos professores e funcionários.
Quanto ao resto, em tempo de crise, os sacrifícios têm de ser repartidos por todos.
E, embora a ministra não pareça ter autoridade para dizer o que disse, também não gosto de ver crianças envolvidas nestas acções.
Deixem-nas estudar em paz. E ofereçam-lhes um ensino de qualidade.

floribundus disse...

a escrevinhadora de livros para crianças
comportou-se face a elas como abutre

Carrilhão de Mafra disse...

Havendo escolas públicas nas mesmas localidades, é aceitável que o estado subsidie escolas privadas em nome da liberdade de escolha?... Como aceitar de bom grado que os impostos dos pais dos alunos relegados para a escola pública sejam usados no financiamento da mais valia obtida pelos alunos que beneficiam de um melhor ensino num colégio privado?...
Post scriptum: mesmo com a redução aprovada, o subsídio atribuido é ainda de oitenta ou noventa mil euros/ano/turma. Ou li mal?
Ainda há poucos anos este escriba para frequentar o secundário fazia 15 Kms de combóio mais quase 3 Kms a pé para cada lado, saia de casa às sete e dez da manhã e regressava às sete e meia da tarde/noite, cinco vezes por semana...O colégio ficava a menos de 3 Kms, mas não havia ainda os tais subsídios para garantir o tal direito de escolha...Já foi no século passado, é verdade, mas foi por pouco... de modo que, abomino totalmente este desgoverno socratiano, mas neste caso de eu estar a financiar o tal direito de escolha dos outros, desculpem lá, neste caso concreto estou com o governo...

Anónimo disse...

A pergunta que importa fazer é a seguinte: caso estes alunos sejam integrados no ensino público estatal, qual vai ser a despesa?

Anónimo disse...

Mau gosto foi não levarem clientes dentro dos caixões, a sonsa, o pereira, a engenheiral figura, o mendonça, a médica de família, a sindicalista e todos os gangsters do avental.

Anónimo disse...

Afinal os "liberais", berram aos sete ventos, de cada vez que o estado interfere com os privados ; e agora, querem que o estado - e continua a pagar e não é pouco - pague os "luxos" dos privados ?

Quantas escolas, os privados, têm a funcionar -ou a construir - nos bairros ou zonas degradadas (pobres) neste país ?

Anónimo disse...

Governo do PS tenta ser exonerado por trapalhadas: Ministro da Administração Interna aparece entre criancinhas a andar de carrinho. Isto de usar crianças em promoções e manifestações políticas é um abuso!

Anónimo disse...

"Uma aventura na escola"...prefiro Enid blyton: "os Três perdidos na Quinta"...atras da moita.