12.1.11

A NATUREZA "HUMANA"

Não estava à espera de encontrar cavalidades deste jaez em blogues que acompanho. Sobretudo vindas de pessoas que se dizem muito católicas, apostólicas e romanas a amantes da famosa "paz das famílias", algo que tem atrás de si um lastro tanto de amenidades como de brutalidades. Como é que houve Auschwitz, perguntam por vezes alguns incrédulos? Então como é que não poderia ter deixado de haver desde que houvesse "homens" por perto?

25 comentários:

Anónimo disse...

Que falta de gosto.

Anónimo disse...

Ponto 1: o 31 não é um colectivo ó João.
Ponto 2: Humor negro não é sinal de ódio. É um tipo de humor, nem sempre feliz.

Afonso

Anónimo disse...

Deixei o seguinte comentário no 31armada:
De Umchocado a 11 de Janeiro de 2011 às 20:54
"Depois da graça nojenta que a vossa amiga Sofia fez, aliás de acordo com a sua nulidade, este post teve graça". (referia-me à imagem da mão a acenar na água, do afonso, se não estou em erro). Não podia concordar mais com o título que escolheu para este seu post.

Anónimo disse...

Concordo com o Afonso. Acho que também não vale a pena empolar um comentário infeliz e endossar à autora sentimentos de ódio.

Pisciquiatra disse...

Depois de tal cretinice, essa menina devia recolher a Rilhafoles e nunca mais ousar um post. Chiça, penico!

APC disse...

Também já lá disse o que penso.

Um momento de franco mau gosto e de teor verdadeiramente assassino !

joshua disse...

Foi um momento Bruxhholz!

Anónimo disse...

A graçola em causa, de evidente mau gosto, não representa, apesar de tudo, o pior do que se tem visto nos diversos foros em que se vem opinando sobre a morte de Carlos Castro.
As alarvidades que tenho lido, a regurgitar impiedade, falta de respeito humano e mesmo ódio, fazem-me descrer da natureza humana (se alguma crença ainda resta!).
Com todo esse lixo de revolver tripas, expressão do que o humano tem de mais rasteiro, contrasta o gesto de humanidade de uma das irmãs de Carlos Castro que, na dor pela morte atroz do seu irmão, deixou uma palavra de compaixão pela mãe do homicida.
Haja, apesar de tudo, alguma esperança...

Cáustico disse...

De quem é realmente a culpa?
Para um assassínio, em princípio, não pode haver desculpa. Mas se houver desculpa, só à justiça compete a análise das razões que o assassino possa invocar para fugir à punição, que bem merece, ou à sua atenuação, pela violação duma lei que não se deve transgredir: Não matarás!
Mas embora não tenha competência para opinar juridicamente sobre o assassínio dum paneleiro em New York, julgo assistir-me o direito de ter opinião sobre um caso triste que tirou do mundo dos vivos um ser humano e vai desgraçar a vida dum jovem ainda numa idade em que os “sonhos comandam a vida”.
O assassino, pode-se dizer assim porque a comunicação social já informou que confessou o crime, era um jovem que sonhava ser alguém como modelo. Ele sabia que para a realização do seu sonho, como em tudo, infelizmente neste mundo, não lhe bastava apenas ter valor para aquilo que se propunha. Precisava de apoios e de quem lhe desse o impulso inicial.
A dada altura encontrou um celerado, bem conhecido em certos meios, que o convidou a ir ao seu quarto do hotel onde estava hospedado. O jovem foi. E o anormal, que podia ser seu pai ou até mesmo seu avô, deu-lhe um beijo. A comunicação social não diz que tipo de beijo foi. Supondo que tenha sido um beijo próprio dum tarado, resta saber qual foi a reacção do moço. Surpreendeu-se com o desaforo do anormal ou já estava preparado para isso, por lhe conhecer bem os antecedentes? Se não se surpreendeu é porque já se tinha mentalizado para aceitar todas as imbecilidades sexuais do coitado para poder conseguir dele as ajudas que precisava para alcançar o seu objectivo último. Desesperou-se, naturalmente, ao verificar que tinha sido enganado, e cometeu um acto que lhe deu cabo da vida.
Ao ver algumas pessoas, sobretudo mulheres, quase com a lágrima no olho, por causa da morte do anormal, não posso impedir que me venham à mente os casos que conheço de empresários que ao entrevistarem moças que concorrem a lugares vagos nas suas empresas, não deixam de insinuar se não estarão acessíveis à dispensa de certos favores, para além do trabalho que tiverem de executar em consequência do lugar que ocuparem.
As concorrentes podem ser de dois tipos. As que precisam do lugar como de pão para a boca, e que, por fraqueza de espírito ou falta da necessária experiência de vida, aceitam o lugar. E as que, conhecendo bem as manhas do bicho homem, os mandam logo à merda.
Só lamento é que as jovens, quando vão a entrevistas no seguimento de concursos para ocupação de lugares vagos em empresas, não levem gravadores para poderem provar as safadezas desses biltres, merecedoras duma boa carga de marmeleiro aplicada pelos pais, noivos ou namoros.
Ora o jovem que vai passar o resto da vida na cadeia por culpa dum anormal sexual, dum tarado da pior espécie, cometeu dois erros: o primeiro, foi matar uma pessoa e ninguém tem o direito de o fazer; o segundo, e apenas no caso de ter fortes razões de queixa dele, foi não lhe ter dado uma sova mestra, mas de forma a nem sequer lhe partir um osso, para já não haver fortes razões de queixa.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Deixei lá o seguinte comentário:

<Fazer humor com o nome de cada um - é pouco digno.
Fazê-lo relativamente a um assassinato - é inqualificável.

O que se pode pensar, então, de alguém que é capaz de juntar ambas as 'habilidades'?»

-

A enormidade fez-me lembrar uma cena a que em tempos assisti:
Logo a seguir ao desastre que vitimou Sá Carneiro, uma senhora minha conhecida veio ter comigo, perguntando-me se eu sabia qual era a nova especialidade dos restaurantes de Camarate.

A resposta (que ela mesma deu, achando que era muito engraçada) era «Carneiro assado».

Fiquei a olhar para ela, feito parvo, enquanto ela se ria, sozinha. O certo é que fiquei a saber mais sobre o carácter dela devido a esses momentos, do que em muitos anos de convívio anterior.

Passou-se agora o mesmo com o «31 da Armada», blogue que eu visitava de vez em quando, mas que acabei de apagar da minha lista.

Anónimo disse...

este post faz-me lembrar aquelas pessoas que se insurgem contra o conteudo de filmes como os 120 dias de sodoma ou semelhantes.
normalmente é preciso alguem gritar "é um filme!!", mas neste caso, obviamente, É SO UMA PIADA!
de mau gosto ou nao...bem..parece que a morte limpa todos dos seus pecados,nao é?

Anónimo disse...

É sempre mau a perda de uma vida. Neste caso de duas vidas.
No entanto entendo que as piadas feitas sobre o caso são como o insulto ao automobilista anonimo ou a conversas na blogoesfera.Ou morreram 13 mil na taiti importam menos do que a minha vizinha a qual so dizia boa tarde. Estão longe são anonimos e não os conhecemos assim tão bem. Até nem simpatizamos com a situação.

Anónimo disse...

Não sou só eu a ter duvidas quanto a Auschwitz. Até há quem diga que o Holocausto nunca existiu. Eu nunca o vi...

Anónimo disse...

Se Auschwitz tivesse cumprido o seu papel não haveria destas aberrações.

fado alexandrino. disse...

Caros senhores(as) liguem para a TVI ou SIC todas as manhãs entre as 12:30 e 13:00 que é o momento do desgraçadinho ou assistam à chegada a Tribunal de presumíveis assassinos e vão ver que esta graçola é um eco.

António Viriato disse...

Tal episódio faz parte da actual obsessão dos portugueses pelo suposto sentido de humor, equiparado a sinal de evolução intelectual, modernismo, etc.

Não faz humor quem quer, mas não sabe, porque, afinal, o humor é mesmo coisa bastante séria.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Há algum tempo, num dos seus programas de rádio, Carlos Pinto Coelho entrevistou 3 humoristas e, a certa altura, perguntou-lhe se se podia fazer humor acerca de tudo.

Os mais jovens responderam que sim. Raul Solnado, no entanto, disse o óbvio:

Com certos assuntos, é preciso alguns cuidados.

É evidente que um desses casos é o que envolve o humor-negro:
Eu até posso conhecer uma anedota muito engraçada sobre o S. Pedro a receber um morto às portas do Céu, mas não a vou contar num velório (pelo menos à viúva do falecido).

Nem vou contar "anedotas de malucos" a alguém que esteja preocupado com um familiar que sofra de problemas mentais.

Mas tudo isso depende da educação e da sensibilidade de cada um, evidentemente.

Anónimo disse...

O Cáustico, segundo parece, dispõe de informação privilegiada sobre o caso!
Pelos vistos, tudo terá acontecido por que um sexagenário celerado convidou o jovem inocente a ir ao seu quarto de hotel e lhe terá dado um beijo próprio dum tarado! O moço - inocentíssimo, pois nada se havia passado antes quando pernoitara na casa do sexagenário (gay assumido, o que era público e notório) várias vezes,nem quando o acompanhara a Londres, Milão e Madrid,partilhando quarto de hotel, nem quando lhe enviava mensagens carinhosas, a fazer fé no que dizem amigos e conhecidos que dizem tê-las visto e a quem o sexagenário dizia ser o moço seu namorado - desesperou-se «naturalmente» (pois claro, como é evidente!) ao verificar que tinha sido enganado, e cometeu um acto que lhe deu cabo da vida.
É evidente que não estamos na posse de todos os dados e todos os juízos que fizermos serão arriscados.
Mas não me deixo de espantar com as ... (nem sei como qualificar!) que se têm escrito por aí sobre este infeliz tema!
Diria, a propósito do tema em si, e de muitos dos comentários que tenho lido, que é tudo uma tristeza!

Anónimo disse...

Todo este assunto suscita repulsa, não é?
Não só crime, em si, nas condições que se conhecem, mas também muitos comentários que se fazem a esse respeito.
O que pensar, por exemplo, de quem pensa, como o anónimo das 8:55, que «se Auschwitz tivesse cumprido o seu papel não haveria destas aberrações»?
Será uma das tais graças, de mau gosto, um simples exercício falhado de humor, ou antes uma afirmação que só pode causar asco a quem tiver um pingo de decência?
Cada um que escolha...
55 que opina que

fado alexandrino. disse...

Desta vez o senhor João Gonçalves muito matreiro excedeu-se e deixou publicar a peça jurídica assinada pelo senhor Cáustico.
É fantástico como tendo tudo sido explicado pela enésima vez ainda há pessoas que desconhecem o mais trivial disto tudo.

Pensar que um fulano como este se estivesse na América podia ser indigitado para um "Grand Jury" faz arrepiar.

Anónimo disse...

Para as 12.53 Alguem tinha de fazer o trabalho sujo, mas mesmo assim falharam. Gostavas de ver a tua filha casada com um africano...dos grandes e escuros?
Diz que sim ...diz que sim, que és politicamente correcto.

Anónimo disse...

Não terá a vitima instigado o presumivel para que este investisse e desse por certas as suas professias na cidade de N.Y.?

Anónimo disse...

Em contramão.

Apreciei e sorri com o humor da Sofia, no 31 A.

Lamento a morte e o sofrimento de qualquer ser humano.

Considero um esqroque o "personagem" que tal ser representou.

Não entendo: todos aqueles que se indignam com a morte de alguém, mas que estão logo prontos para matar, e se calhar esfolar,quem lhes causou (?)revolta.

A isto, chamo: FUNDAMENTALISMO.

Puritano (quanto baste)

Anónimo disse...

Afinal o comentário das 8:55, completado às 2:40, não era um exercício de humor falhado! É mesmo «uma afirmação que só pode causar asco a quem tiver um pingo de decência»!

Anónimo disse...

Obviamente!...

"escroque".

Deslculpem lá, a mim e ao traidor do teclado.

Puritano