15.1.11

NÃO MUDOU

Almeida Santos, o venerável "pilar" socialista, foi a Coimbra promover Alegre a "maior poeta português", tratando-o por "tu". Qualquer bom leitor de poesia sabe que Alegre é um versejador talentoso (e, mesmo assim, tem dias) e nada mais do que isso. Louvou-se na Praça da Canção, de muito antes de "abril". Jorge de Sena, nessa altura, pressentiu imediatamente a "qualidade" poética do candidato bloquista-socialista: «o Manuel Alegre mais os seus dele arrotos na Praça é uma imagem do dominante Portugalório.» Não mudou.

10 comentários:

Para a Posteridade e mais Além disse...

tanto mudou as pulgas cresceram

e o país continuou a minguar

Cavaco é circunstancial ganhará e fará o seu jogo tal como Sampaio e Soares antes dele
(e EANES que gerou o PRD que gerou
CaVACO que gerou cambadas de outros)
a próxima camada de orçamentistas

terá de ser substancialmente menor que as anteriores

mas mesmo na noite mais escura

em tempo de servidão

há sempre alguém que pensa que ao dizer sim diz não

nunca nos serviu de nada mas há que ter fé

e ao dizer sim dizer não....

vão-se ao orçamento gajada

mas desta vez tirem menos

há que pensar na vossa descendência

parasitas que matam o hospedeiro

têm mau fim

vão viver exílios dourados em estranhas terras

Anónimo disse...

Ele queria dizer «o maior pateta português», fez confusão.

Anónimo disse...

O que diria Sena, de Cavaco?

Qual a diferença, prática, e ética, entre Alegre e Cavaco?

Após trinta anos de compadrio, no mesmo bloco de interesses, que fruto nos deu essa árvore bífida?

Um país arruinado e corrupto?
As leis de pantanas?
O esbulho do Estado e o crime financeiro, impunes?
O Estado de Direito ao serviço dos criminosos?

Depois de trinta anos de "actividade", que fizeram esses dois senhores, irresponsáveis, descarados candidatos, senão contribuir para o descalabro nacional?

Nada mais há para criticar, para além da qualidade da poesia?
Que disse Sena, que disse Sophia, da laia do Cavaco?

Carlos Dias Nunes disse...

O Anónimo das 12:14 PM segue a cartilha habitual: meter tudo no mesmo saco, a ver se passa.
Só que, no caso, não passa: Cavaco não é - nem jamais pretendeu ser - poeta, ao contrário do poetastro seu concorrente, e muito menos pateta, também ao invés do dito.

Isabel disse...

Sempre considerei que a função da arte não é certamente servir a luta de classes. Esses senhores das "cantigas que são uma arma" estão, para mim, ao nível dos ranchos folclóricos, transmontanos ou não.
Quanto ao "venerando" pilar, PORQUE NÃO SE CALA?

Anónimo disse...

Sim,parece-me que esta campanha danifica um pouco a imagem do vate.Onde está o aedo pelas terras lusas? Ele leu algum poema nestes dias?Ligou a política ao universo poético? Será porque a poesia ensina a cair?
É por estas, e por outras, que estou a pensar em Defensor de Moura.
Cumprimentos.

PedroBranco

Anónimo disse...

Oh anonimo das 12.14 armado ao intelectual preocupado: Diriam o que sempre dizeram.O que é que tu fizeste? A culpa é de todos.

Anónimo disse...

Tanra gente boa que morre antes do tempo e estes trambolhos embrulhados em aventais nunca mais vão passar o Natal à terra... Mas não perdem pela demora, lá nos quintos tartáreos espera-os o empalador de mata-frades.

Cáustico disse...

Era o tal socialista de merda que que entendia que os deputados ganhavam pouco.

Anónimo disse...

anonimo das 1.47: cada ano cada grau.
Manda ja a tua fichade inscrição aceitamos qq um, acredites ou nao em Deus.