A propósito da candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da UNESCO, M.M.Carrilho escreve que, associado a ela, se poderiam desenvolver outras ideias e que «algumas dessas ideias - na sua maior parte quase sem custos e com evidentes benefícios para o País - têm vindo a ser preparadas» mas «a sua concretização depende, naturalmente, não só do Ministério da Cultura mas sobretudo do patrono da candidatura, a Câmara de Lisboa, a que essas ideias foram já, no tempo certo, apresentadas.» Delicadamente, Carrilho pergunta pelo ministério da Cultura (talvez mesmo pelo mistério da cultura) e pela CML onde se senta um mero comentador televisivo à espera de melhores tempos políticos para si. Um dia, quando se fizer a história do monumental equívoco que representou colocar António Costa à frente da maior câmara do país, talvez se perceba alguma coisa do pouco mais do nada que o seu mandato representou. E ainda há quem o queira para substituir Sócrates. Tudo é possível.
1 comentário:
Fados desconcertantes...
Nessa caldeirada amanhada
entre ideais enlatados
a moral fica acabrunhada
por comportamentos enquistados.
Quem conseguirá perceber
tais fados desconcertantes?!
Não há forma de embeber
tantas asneiras gritantes!
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