O brilhante Passos, junto do não menos brilhante professor Seara (da bola e, nas horas vagas, edil em Sintra), defendeu a regionalização. Falou numa "região-piloto" para experimentar a coisa. Volta não volta, aparecem uns prosélitos com a conversa da regionalização que é o que mais falta nos anda a fazer. Acontece que Passos pretende substituir Sócrates e, para isso, qualquer rebotalho que agrade aos caciques locais serve. O da regionalização está sempre a jeito. Que imaginação prodigiosa.
9 comentários:
É a nova (e única...) corrida-ao-ouro dos ordenados e cargos públicos que Passos tem para oferecer à escumalha-política famélica, e de olhos grandes de privação, que reveste as salas insalubres do seu partido. É preciso uma cenoura para promover a "união" à volta do líder - um sinalinho de esperança à clientela.
Ass.: Besta Imunda
Seria uma tragédia como é em Espanha. Um multiplicar de carros oficiais, escoltas, deputados, Institutos de meteorologia, embaixadas, etc.. etc.
Estamos feitos.
No poleiro um estupor que não vai deixar pedra sobre pedra.
A afiar o dente e a escumar,uma cópia do dito.
À volta deles,uma alcateia,qual deles o mais famélico por poder e dinheiro alheio.
Falar na regionalização fá-los salivar.
É como dizer à matilha que há mais ossos para distribuir.
Depois das palavras do senhor dos Passos,nas noites de Lua Cheia vamos ouvi-los por esses municípios fora:
-Aúúúúú!
De facto, regionalização era o que mais falta nos fazia. Já nos contemplou com revisão constitucional, já só nos falta mesmo é a autorização dos touros de morte em Monsaraz. A nossa felicidade será então completa.
Agora é a regionalização. Cada tiro cada melro.
A malta o que mais quer é servir o zé povinho.Monta-se um belo gabinete, contratam-se uns assessores de confiança, o automóvel, o cartão de crédito e fica-se á espera dum qualquer orçamento para distribuir umas migalhas de cêntimos ao zé povinho...
Em Beja não havia aeroporto mas havia administração.Agora o aeroporto existe mas não aviões.
Os regionalistas que vão a banhos na ribeira dos milagres...
É por estas e por outras que se demonstra que o escrutínio partidário para líder e, por inerência, para primeiro-ministro é uma afronta.
Que eu tivesse dado por isso, houve um referendo (por mero acaso, foi o líder do PSD na altura que o impos a Guterres) e o eleitorado votou muito maioritariamente contra as regiões então propostas.
Vir agora pela porta do cavalo é mesmo digno desse Passos trocados.
E, entretanto:
Pedro Passos Coelho já admite aumento de impostos. O presidente do PSD, que tem colocado como condições para deixar passar o Orçamento do Estado de 2011 não haver aumento de impostos e haver fortes na despesa do Estado, fez, na noite quarta-feira, em Bruxelas, uma formulação bastante diferente: ”Não aceitaremos um maior aumento de impostos para o futuro sem que o Governo mostre que realmente está a reduzir a despesa.”
Estamos bem fundidos...
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