12.9.10

A "JANELA INDICATIVA"


«E assim estamos. A justiça é a grande especialista em desacreditar a justiça e da minha parte é uma enorme injustiça confundir isto tudo com palhaços cuja vida é ganha a trabalhar enquanto fingem endrominar. Uma espécie de mundo ao contrário onde a perversão começa a resultar: as pessoas encolhem os ombros, continuam a vida e até esta história sem ponta por onde se lhe pegue entra no domínio do que não espanta ou, pior, do-que-é-que-se-há-de-fazer? Se isto representa o funcionamento da justiça em Portugal e tudo indica que sim é evidente que a primeira reacção pode ser de medo. Que medo! Mas pensando bem, medo do quê? Medo de vermos a realidade tal como ela anda para ali aos tombos entre «janelas indicativas» e a mais extraordinária das desculpas esfarrapadas que leva sempre o nome de vírus ou, em última instância, o de peritos da Microsoft que ficam sempre bem numa casa? Não, não é o texto do acórdão que anda desformatado mas antes a justiça sem brio, sem vergonha, à papelada.»

Fátima Rolo Duarte, fworld

3 comentários:

floribundus disse...

neste fascismo só conheço
má-gistratura

Manuel Brás disse...

O que faltará destrançar?!...

Totalmente à papelada,
sem ponta por onde apanhar,
esta justiça entalada
continuará a definhar.

Sem cuidado de disfarçar
tamanha escarradeira,
o que faltará destrançar
no meio da chafurdeira?!

Cáustico disse...

A justiça não funciona em Portugal porque há quem a odeie, quem não suporte ver o seu nome de pessoa vil colocado no quadro de desonra das pessoas incapazes de serem honestas.