A investigação criminal deve ser discreta. Mas, entre nós, criou-se o hábito de tornar espectaculares determinadas acções de investigação. Se olhamos para trás, quantos processos ditos mediáticos começaram com não menos mediáticas actuações e terminaram em pouco mais do que nada? Ao fim do dia, anunciou-se com estrondo que a PJ irrompeu pelo porto de Lisboa e pelos escritórios de uma empresa ligada ao negócio dos contentores de Alcântara. Quem viver, verá no que é isto vai dar.
2 comentários:
Este tipo de investigação é como quem quer ir à caça e começa a fazer barulho por tudo o que é lado.
De facto estas investigações com sirenes, câmaras de tv e microfones é para «afugentar a caça».
Quando lá chegam já não há nada.
E o povo vai engolido mais esta, pois pensam que «agora é que é» e que «eles» agora é que estão atacando os «grandes e poderosos».
Mais uma palhaçada para encher paragonas de jornais.
Justiça e investigação criminal não rima com cagaçal e fogo de artifício.
Até no Burundi.
Em nada JG.
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