O senhor juiz desembargador Rangel, salvo erro, pertence ao Tribunal da Relação de Lisboa. E dirige uma coisa chamada "juizes pela cidadania". Nesta última qualidade, o senhor desembargador aparece amiúde nas televisões e num jornal a "comentar". Começa invariavelmente os seus comentários televisivos por "não posso falar de casos concretos". Entretanto, vai falando. Pelo menos deste. Sucede que pode ser sorteado para apreciar algum recurso relacionado com um caso que comenta tranquilamente e acerca do qual manifesta inequívocas certezas. Pelos vistos, não é só Carlos Cruz quem precisa moderar a sua exposição pública. E logo no dia em que, pela terceira vez, o tribunal "à Expo" falhou a divulgação do que devia ter antecedido o espectáculo mediático da derradeira sexta-feira. Um Magalhães não resolveria o assunto?
Adenda: Nem que fosse de propósito, a Cruz, na RTP, sucedeu o senhor desembargador na tvi24. Que garante (será que conhece o que nem os intervenientes conhecem?) estar tudo certinho no acórdão que não há meio de sair e que é tudo "informática". Recordo Aristóteles nos Segundos Analíticos. «Se o fortuito não é nem o mais habitual nem o necessário, não pode haver demonstração a seu respeito.»
Adenda: Nem que fosse de propósito, a Cruz, na RTP, sucedeu o senhor desembargador na tvi24. Que garante (será que conhece o que nem os intervenientes conhecem?) estar tudo certinho no acórdão que não há meio de sair e que é tudo "informática". Recordo Aristóteles nos Segundos Analíticos. «Se o fortuito não é nem o mais habitual nem o necessário, não pode haver demonstração a seu respeito.»
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