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20.1.12

ADIEU

Mega Ferreira foi substituído na presidência do CCB. Mais vale tarde que nunca. Mega ainda há bem pouco tempo anelava pelo regresso de Sócrates à pátria: não tinha dúvidas de que "o país precisa de pessoas como o anterior primeiro-ministro". Em compensação, a impunidade de anos e anos de mandarinato "cultural" permitiram-lhe "não lhe ocorrer" o nome do actual primeiro-ministro. M. Ferreira representa a pior soberba do chamado "meio" cultural português - a mania que a "cultura" tem "donos". Que coisa mais provinciana, dr. Mega. Adieu.

22.8.11

ESTAR E FICAR


Já há algum tempo que não dava pelo dr. Mega Ferreira. Foi preciso a modorra do verão nos jornais para o ter de volta. E que nos diz o dr. Mega? Entre outras coisas que «espera mesmo que Sócrates regresse à vida política porque não tem dúvidas de que o País precisa de políticos como o anterior primeiro-ministro.» Felizmente que o regime tem personalidades duradouras como o dr. Mega que não precisam sair para voltar (ou o contrário) porque - como que em declinação gauchiste de Salazar no prefácio às entrevistas com António Ferro - estão e parece que nunca vão deixar de estar. Estão e ficam.

25.7.10

OS ÍDOLOS DE MEGA


O equipamento cultural designado CCB, a Belém, Lisboa, tutelado pelo ministério da cultura, albergou a "selecção" de candidatos ao concurso da SIC Ídolos. Esta "fase" desse concurso é a mais aceitável porque um sem número de broncos musicais, que se julgam com talento, tem direito aos seus cinco segundos de má fama e de pública humilhação. Simplesmente não é para isto - percebo que não haja dinheiro, que tudo sirva e que na direcção do CCB estejam pessoas muito "imaginativas" no que toca a tudo menos cultura - que tal equipamento existe. Não lhe bastava andar a fazer de armazém (consta que mau, segundo o arrendatário) do comendador Berardo. Agora até o lumpen lá vai aliviar-se pela fresquinha. O dr. Mega ainda existe ou pode ser substituído, sem que note a diferença, pelo João Manzarra?

24.6.09

ESTÁ CERTO


O comendador Berardo e o seu director artístico estão muito satisfeitos com o "sucesso" do Museu no CCB. O CCB, recorda-se, é um equipamento público que foi ocupado pelo senhor comendador, com a benção do líder supremo, acto aliás testemunhado por dois notários ilustres, a então ministra da cultura Pires de Lima e o insigne Mega Ferreira. Aos poucos, o senhor comendador foi fazendo do Museu - e do CCB que o acolheu - o que quis, mantendo aquele espaço cativo da sua colecção da qual foi retirando subtilmente uma peça aqui e outra acolá para exposições lá fora. No fundo, o CCB é o armazém do senhor comendador. Muita gente que não consegue distinguir um Matisse de um Balthus acorreu ao armazém para se lavar, durante breves instantes, em cultura. As borlas também ajudaram. Não admira, pois, que o director artístico do senhor comendador fale em «procurar o equilíbrio entre o grande público e o mais experimental.» O armazém em que se tornou o CCB - presidido ficticiamente pelo enorme Mega - é a nova feira popular. O senhor comendador fornece as barraquinhas de tiro, o carroussel e o trapézio. Ou seja, o «equilíbrio entre o grande público e o mais experimental.» Está certo.

25.1.09

APRENDA


Para fingir que manda qualquer coisinha, o magnífico ministro da cultura, Pinto Ribeiro, "esticou" a renovação da comissão de serviço do soba Mega Ferreira no CCB até ao último dia. Tal criou uma pequeníssima dúvida nos meios habituais - e amigos do dr. Mega - que a colocaram imediatamente nos jornais. Descansai, pois. Pinto Ribeiro é nulo perto de Mega Ferreira. Ou perto do que quer que seja na cultura. Mesmo que o balanço de Mega se reduza à colecção (cada vez mais despojada) de Berardo, isso não interessa nada. Mega é mais um dos intocáveis "símbolos" destes trinta e tal anos de suposta democracia. Pinto Ribeiro está apenas de passagem. Aprenda.

16.6.08

O CASO PINHO

Manuel Pinho, a forma ministerial da economia, é outro caso. Eduardo Prado Coelho surpreendeu-o fotógrafo logo em 2005. Parece enfadado com tanto "investimento" e com tanto anúncio de anúncio de "investimento" reanunciado. Sente-se, digo eu, mais à vontade na cultura, área praticamente desertificada desde que ele trata da economia. Já o José Ribeiro da Fonte me dizia, há muitos anos, que onde nós não estivermos, outros estarão por nós. Pinho está. E com "investimento", pelos vistos, seguro. Como escreve o Augusto:


«Na sua edição de hoje, pág. 27, o jornal “Público” dá notícia de que “O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, revelou sábado que o projecto arquitectónico do novo Museu Nacional dos Coches, a construir na zona de Belém, em Lisboa, está concluído e vai ser apresentado publicamente em Julho. ‘Vai ser uma obra arquitectónica marcante’, comentou o ministro durante uma visita ao Algarve [ao ALLgarve?]. Questionado pela agência Lusa sobre a data do arranque da construção do museu, projectado pelo arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, Manuel Pinho afirmou que as obras deverão começar até ao final do ano. ‘Já vi a maqueta final e gostei muito’, comentou, elogiando a qualidade do trabalho do arquitecto que em 2006 recebeu o mais importante galardão mundial da arquitectura, o prémio Pritzker.” Essa é uma das tarefas concretas da Sociedade Frente do Tejo, presidida por um convertido ao socratismo e ex-mandatário da candidatura municipal de António Costa, José Miguel Júdice, embora, em abono da verdade, para o quadro ser completo, não falta também a orientação de António Mega Ferreira, que passou directamente de director de campanha da candidatura de Mário Soares para Presidente do Conselho de Administração do Centro Cultural de Belém, em que aliás, ao longo deste ano tem seguido uma político auto-comemorativa do 10 º aniversário da EXPO-98, não hesitando sequer em reescrever história para ir forjando a sua própria narrativa. «Somos um país muito merdoso!”, afirmava o ano passado Júdice. “Quem governa tem de se encher de paciência, tem às vezes de ter vergonha de quem está a governar. Mas tem de aguentar. Porque ninguém é obrigado a governar. Quem foi para lá foi porque quis”.. As palavras fiquem com quem as prefere, já que “vergonha” certamente é algo de que Júdice não sente falta.»

22.5.08

A EXPO PERMANENTE - 2


Cada vez que vejo o Mega Ferreira, o sempre-em-pé Mega do regime, o Mega-César tão bem definido por Suetónio, ou o seu ersatz governador do Parque das Nações, apetece-me vomitar. O lixo humano causa-me azia.

30.6.07

ENFIADO NA POLTRONA DA SUA MELANCOLIA


Raquel Henriques da Silva - uma figura da "cultura portuguesa" que até costuma opinar com oportunidade - veio em defesa do "vulto" Mega Ferreira, alegadamente vexado pelo comendador Berardo. Raquel foi durante muitos anos a papisa dos museus portugueses e é, por direito próprio, um ilustre membro da corte, apesar de "reformada". De Berardo, o do museu, só se aproveita, de acordo com Raquel, o sr. Capelo, responsável pela colecção apenas até determinado momento. O resto é arrivismo e provocação ao fabuloso Mega. Por sinal, o dito Mega, pago para gerir o CCB e, por tabela, a instalação do Museu Berardo, fez o que pôde para dourar a inércia. Como se o referido Museu tivesse aterrado em Belém vindo directamente da lua e não do acordo leonino que ele, Pires de Lima e Sócrates estabeleceram com o comendador, com o dinheiro do contribuinte que, por acaso, também os suporta a todos, a uns mais do que a outros. Como escreveu numa "sms" um amigo, bem conhecido nas "letras", mas felizmente alérgico a nomenclaturas: "coitado do Mega Ferreira, tão isolado na vida, tão deprimido nas sensações, coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia."

Adenda: É evidente que a veneranda figura do dr. Mega só abriu a boca para outra veneranda instituição chamada Expresso.

28.6.07

A "GESTÃO INTEGRADA"

O governo de Sócrates, dito socialista, caracteriza-se por falar alto com os baixinhos e por baixar a bola com os graúdos. A sra. prof.ª Pires de Lima, que passa por ministra da cultura, deve ter ficado um pouco mais desgrenhada do que o habitual com o "clima" instalado no CCB de Berardo. Sim, de Berardo, porque se, de um dia para o outro, o senhor comendador decidisse agarrar na sua colecção e levá-la para a China, a sra. prof.ª e a sua "política cultural" sumiam imediatamente soterradas num contrato que apenas serve os interesses - legítimos - de um particular. Com isto em mente, Pires de Lima afirmou que o comendador e o cada vez menos presidente do Centro Cultural de Belém, o contorcionista Mega Ferreira, têm "forçosamente que se entender" sobre o Museu do primeiro. E espera - bem pode esperar sentada - que se trate "de uma pequena questão", já que "ambos terão forçosamente que se entender" ao nível da "gestão integrada" do Museu. "Gestão integrada" de quê, sra. prof.ª? Será que a senhora julga que o CCB de Berardo é um laboratório e o dono do "acervo" um experimentalista? Meta-se com ele, use mais desse jargão e depois queixe-se.

26.6.07

MEGA BERARDO - 2

A Berardo não chega a demissão da sua fundação. Exige a saída do regimental Mega da presidência do CCB. Assim como assim, como é ele que paga, o melhor mesmo é Isabel Pires de Lima desaparecer no deserto montada no seu camelo. Para o presidente de Serralves, a senhora - e os que se lhe seguirem - não fazem falta alguma. Basta uma secretaria de Estado (ou nem isso, acrescento). Começo a gostar de Berardo e nunca duvidei da inteligência de Gomes de Pinho. Estou bem acompanhado. Como diria outro maldito, "bravo homem: os inimigos dos meus inimigos meus aliados circunstanciais são."

MEGA BERARDO

A canzoada não se entende. Ou o soba Mega imaginava que o sr. Berardo se comovia com a sua extraordinária figura? Nem toda a gente pertence ao "clube dos amigos do vulto Mega Ferreira", esse eterno comissário "cultural" do regime e o 17º da lista Costa. Não há almoços grátis, dr. Mega. Habitue-se, como diria o anão genial.

22.5.07

UMA COISA EM FORMA DE SÍMBOLO


Já lhe tinha ouvido chamar muita coisa. Agora, a pretexto de integrar a lista do dr. Costa para Lisboa em último lugar, António Mega Ferreira, um dos mais conhecido multiusos do regime e que cobiçou a CML, tal como cobiça tudo o que puder apanhar, designou-se a si mesmo com "forma simbólica". Estar em último lugar da lista do betoneiro da Portela é, para esta modesta criatura, a "forma simbólica" de o apoiar e, de caminho, se apoiar já que gente desta não faz nada de borla. Já lá estavam o arquitecto Salgado e, também em forma de símbolos, Saldanha Sanches e José Miguel Júdice, o "patrão" da direcção-geral "paralela" mais famosa do regime. A candidatura de Costa é uma espécie de reedição da "expo 98" dos pequeninos. Estão lá todos. Os mesmos, naturalmente.

10.2.07

PERÍODO DE REFLEXÃO -5

O soba Mega Ferreira gostava de poder ser um pouco de tudo no regime. Tem sido, aliás. Jornalista, gestor "cultural", ministro, presidente de câmara e o mais que lhe couber em sorte. Faz-se requisitado e imagina-se indispensável. O PS - que ele em tempos desprezou - baba-se, dia sim, dia não, para cima dele. Quer o homem para tudo e para nada. Exibe-o como um ademane. O soba, entretanto, lá vai dizendo que já está farto do CCB. Só brilha quando há dinheiro e os tempos não estão para "expos" em Belém. Escreva, dr. Mega, que há quem goste. Não lhe hão-de faltar prémios de consolação.

3.2.07

A MAN FOR ALL SEASONS

O cacique Miguel Coelho, do PS de Lisboa, já pensa no polivalente dr. Mega, uma espécie de jarrão Ming do regime, para a Câmara em caso de eleições. Volte, dr. João Soares, que a gente perdoa-lhe.