22.7.10

CINE SEIXAS


Pedro Mexia levou uns meses a perceber a "natureza" da sra. dra. Maria João Seixas, directora da Cinemateca Nacional pela mão da improvável Canavilhas. Quando foi nomeada assessora cultural de Guterres, Maria João imaginou que aquilo se resumia a leituras espúrias de Florbela Espanca, entremeada com Sara Beirão, nos jardins de S. Bento. Até que um dia, num raro acesso de lucidez, disse a Guterres que não estava ali a fazer nada. O mesmo deve suceder agora na Cinemateca só que, tal como acontece com a sua mentora política, na Ajuda, não abundam espelhos na Barata Salgueiro. Mexia libertou-se desta espécie de Ana Gomes apenas, talvez, com mais livros em casa. Parabéns.

9 comentários:

floribundus disse...

há muito confirmei que a xuxaria que abunda nas direcções dos diversos organismos,ainda por cima em casos técnicos, não passam de pobres diabos ignorantes e frustrados. o rectângulo que se foda

Anónimo disse...

Não sei porque diabo a seixas sempre pairou, como uma sombra de coro-fadário, sobre o panorama pedante-intelecto-cultural deste pobre país. Talvez justamente por ser um pobre país. A fama veio-lhe de ter pertencido ao júri da célebre Cornélia - pelo menos para mim, que nunca a conheci e que por isso sou representativo do povo estúpido. A seixas é gaga e por isso nunca pôde ser uma boa "diseuse"; a seixas não escreveu nada de importante (se é que escreveu uma receita de cozinha, sequer); a seixas jamais realizou um filme (mas parece que é casado com um realizador e isso, para os plebeus alarves, deve chegar); a seixas jamais escreveu ou realizou um documentário; a seixas teve, sim, programas vários na RTP (quando o marido lá ia receber umas verbas e fumar uns cigarros). Julgo ainda que a seixas teve uma vez uma coisa na SIC, com um cenário contemporâneo (claro...) - onde uma vez levou Vasco Pulido Valente a comentar um filmezito sobre a academia de Saint-Cyr; VPV não devia ter ido, e mais não digo. A seixas é portanto uma coisa que sabe talvez algumas dezenas de títulos de filmes (em americano e em filmês-ibérico, o que sabemos não ser para todos). Mas manifestamente não tem qualquer qualidade específica para os cargos que lhe têm confiado. A não ser pertencer ao partido - ou por afinidade, visto que na esquerda progressiva o parentesco e o factor sangue são democraticamente muito valorizados.

Ass.: Besta Imunda

Garganta Funda... disse...

Falar em «cinema português» é favor.

O meu cão, quando eventualmente assiste na sala de estar a algum filme português, começa logo a ladrar.

O único, onde esteve atento todo o tempo foi «A Branca de Neve» de João César Monteiro.

Ainda hoje estou por perceber porquê de tanta quietude e atenção canina...

Anónimo disse...

Cara Besta: "Job for the girls", sem o blow, um tema para um filme...
(Voçê conhece os meus odios de estimação: não devia dizer essas coisas senão fico sem nada para dizer! Desde ja aviso que tb odeio a domingas e a do marido cavakinho.)
Voltando à seixas:
Poie ela é de MoZambique, lol,e o cargo mais engraçado foi o de directora de produção de filmes da secretaria de estado da emigração.???
Foi mandataria do M.Soares e da J Sampaio,à presidencia,e do carrilho à camara.
Resumindo este é mais um caso como o ja referido D.Inês, Job for the girls IV
ass. Piromano gazeado

Anónimo disse...

E que qualidades tinha, já agora, este Mexia? Algo no CV dele o ligava ao cinema? Frequentava a Cinemateca ha 20? Também eu. Mais alguma coisa?

Anónimo disse...

Não me preocupa se Seixas é do P.S.,do C.D.S.,ou do que calhar. Interessa-me é se terá o amor pelo Cinema que tinha o João Bénard,com os seus entusiasmos e repelências que se reflectiam na programação,defeito ou feitio que herdou dos seus mestres dos "Cahiers" e da própria e fantasiosa Cinemateca francesa do Langlois. Mas antes de ser director desta,organizou ciclos fantásticos na Gulbenkian e escreveu infinitas "folhas",artigos,livros sobre a sua paixão cinematográfica. É isso,ou algo de aproximativo a isso,que não vejo nesta senhora Seixas. O Mexia gosta de Cinema,e está a publicar no "Público" alguns textos,sobre Cinema e não só,que parecem sinal de algo de imaginativo,original e de bom gosto,o que sei ser politicamente incorrecto,mas que me davam algumas esperanças numa sucessão condigna do João Bénard. Agora,aguardemos,preocupados.

Arquelau disse...

Recordo a miserável prestação desta senhora num programa televisivo partilhado com Agustina Bessa-Luís. Deu para ver a diferença abissal de cultura, a favor da escritora. E deu também para ver como se "mordia" a D. Seixas por perceber que era uma nulidade ao pé da grande Senhora portuense...
Enfim, tanto "intelectual" em Portugal, cheio de prosápia e vazio de conteúdo. Porém, o "tachito" sempre à espera deles...

S.C. disse...

Parece haver, na verdade, uma corte de auto-proclamadas intelectuais que há anos vêm conseguindo lugares e benesses para que não se lhes conhece qualificação nem mérito e que circulam nos corredores do poder como outras figuras se passeiam nas festanças do jet set: entram de penetras e fazem-se habituées.

Anónimo disse...

Só para relembrar que a Seixas por acaso já não é casada com o tal realizador, que está sempre nas campanhas do PS e que acontece o que alguém disse ali para cima que há assim uns e umas «intelectuais» de todos os regimes que nunca servem para nada mas que «aparecem» e depois lá conseguem o lugarzinho.
Uma tristura!!