1.12.09

CONTRA O LIXO

Finalmente um jornalista - Constança Cunha e Sá -decidiu "defender" Fernando Lima, um colega de profissão, que o seu antigo jornal procura incessantemente atolar no caixote de lixo em que a coisa se tornou. «Fernando Lima não foi apanhado em nenhuma escuta, muito menos numa escuta relacionada com um processo criminal. Em segundo lugar, Fernando Lima foi sacrificado porque o ‘Diário de Notícias’, em plena campanha eleitoral, decidiu publicar um mail privado de um jornalista do ‘Público’, declarando pomposamente que este era do interesse público – o que obviamente não era. Por último, a "estupefacção" do sr. Ricardo Rodrigues [deputado do PS e delegado do sr. César em Lisboa] vem do facto de ter tido conhecimento do mail privado de um jornalista. Não seria então de esperar que o mesmo Ricardo Rodrigues exigisse a divulgação das "conversas privadas" entre José Sócrates e Armando Vara de forma a podermos ficar todos também estupefactos?»

4 comentários:

radical livre disse...

o que se passa nesta terra de glutões preguiçosos
("eles comem tudo")

lembra a "festa dos loucos" da Idade Média

ou a loucura de D. Quixote que via guerreiros onde havia moinhos

a aparente loucura dos poderosos serve para disfarçar os seus objectivos (Hamlet, Cláudio)

asfixia em lugar de sophia perennis

Alves Pimenta disse...

E a Constança Cunha e Sá não sabe da missa a metade sobre esse Ricardo Rodrigues...

JLR disse...

Meus Caros,

Não são só os jornais que têm culpa. Culpa têm aqueles funcionários "zecos" com acesso aos processos e por meia dúzia de migalhas dão tudo aos jornais.

Obviamente que no caso em concreto, teve interesses políticos.

Cáustico disse...

Continuo na minha. Em consequência do estado em que os clubes de políticos puseram este país, entendo que todo o sigilo deve desaparecer após o julgamento dos casos. Assim o povo deste país poderá conhecer a qualidade dos julgados, condenados ou não, dos simples arguidos, e a rectidão das sentenças que foram proferidas.
Entendo, igualmente, que todo o trabalhador, quer de empresas, de institutos ou de serviços públicos, quer de empresas privadas, socorrendo-se dos variados meios que hoje se encontram à sua disposição, deve obter cópia dos documentos que lhe passem pelas mãos que aprensentem indícios de negócios escuros.