A nossa "diplomacia" tem demonstrado ultimamente uma extraordinária propensão pelas pessoas erradas. Foi assim no "affair secretário-geral da UNESCO" - onde o governo português obrigou ao voto num egípcio apreciador da queima de livros -, é assim, quase como doentia obsessão, com "democratas" como Chávez ou Kadafi. Calhou agora a vez a este estranho israelita que acumula o cargo de vice-1º ministro com o de MNE do governo de Benjamin Netanyahu. Gama, Sócrates e Amado recebem o sr. Lieberman o qual, aparentemente, defende «a redefinição das fronteiras da Cisjordânia, por troca de terrenos, e a expulsão de todos os cidadãos israelitas árabes que não assinem um compromisso de lealdade em relação a Israel.» Outro "democrata", sem dúvida.
10 comentários:
O crédito ao senhor da fotografia está assente nos silêncios. Se ele falasse como Sócrates seria como ele.
Este Sr.Lieberman,judeu nascido nas fronteiras do ex-Império Soviético, é um racista da pior espécie.
Quem se der ao trabalho de ler as suas declarações e revisitar as suas acções como líder dum partido sionista extremista ficará bastante esclarecido.
Se fosse Monsieur Le Pen a aterrar em Lisboa, certamente que seria recebido com ovos, tomates e manifestações bloquistas, sionistas ou jugulares.
Enfim, há racistas de 1ª e racistas de 2ª!
João Gonçalves,
Não podemos estar de acordo em tudo, e por isso acho um pouco exagerada essa sua definição do Lieberman.
Lieberman defende uma coisa simples: quem não quer ser israelita deve poder ser palestiniano. Tem-se mostrado favorável a uma solução de 2 estados, e até já declarou que estaria disposto a abandonar a sua casa numa localidade da Judeia, para essa localidade ser integrada no Estado da Palestina.
E defende outras coisas interessantes: o casamento civil e a carreira dos professores. Em Israel o casamento entre Judeus está nas mãos do rabinato. Lieberman contesta isso e por isso é detestado por muitos religiosos religiosos. O ensino público é uma lástima, qualquer um dá aulas, e rebaldaria impera, em grande parte por que os professores não são um corpo especial dentro do Estado de Israel.
Eu não simpatizo com ele, mas tal como Ariel Sharon, não é tão mau como o pintam, sendo mais a vozes do que as nozes.
Para aqueles que o apelidam de racista, gostava de saber o chamariam ao Abbas e a outros que defendem um Estado Palestiniano 100% composto apenas por árabes. Deve ser aquilo a que se chama um "racista bom".
O País dele está em guerra, acho bem.
lucklucky
"O ensino público é uma lástima, qualquer um dá aulas, e rebaldaria impera"
Se as pessoas puderem escolher isso é bom.
lucklucky
Os Israelitas estão a mais. Gostava de ver a gra-bretanha a ceder um espaço para uma nação aos adoradores do sol em Stonehenge.
Se dividiram a Alemenha em duas tinham~lhes dava metade, essa era a ideia de Abdu Al Aziz Al Saud, quando se encontrou com o americano da cadeira de rodas.
Dada a realidade dos países "árabes" vizinhos - e os longínquos também - de Israel, os tais "árabes israelitas" bem podiam fazer a tal jura. Livra-os de bastantes maçadas.
Em sondagens recentes os "palestinianos" preferem, na hipótese de existirem dois estados, continuar a viver no Estado Israelita.
No Estado Israelita há mais justiça, melhores condições económica e sociais. Qualquer Palestina que emergir será sempre um Estado falhado.
Pena não terem constituido a na~çaõ hebraica para Angola como ofereceu o Salazar.
Os palestinianos preferem viver num estado israelita, pois este é mais rico, e mais capitalista. As ofertas futeis do american-style são ao virar de cada esquina...como as bombas. Na palestina é só pedras...e eles bem que as lançam para longe.
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