Apesar do barulho à volta, no CCB, consegui perceber qualquer coisa do que estavam a dizer Manuel Maria Carrilho e Pedro Santana Lopes na tvi. Enquanto o primeiro sublinhava a pesada derrota de Manuel Alegre, Santana Lopes parecia mais interessado em apoucar a vitória de Cavaco à semelhança destes incansáveis serventuários (e como a D. São Almeida, do Público, estava agora a fazer na tvi24, manifestamente anacrónica e tola pois dá ideia que não passou dos idos de 70 em que a moda era somar o não somável das esquerdas: a miséria da votação em Alegre não lhe ensinou nada?). A política dá muitas voltas mas, por este andar, Lopes dificilmente chegará às "primárias" da "direita" daqui a cinco anos ou, então, quer lá chegar como o Manuel Alegre delas. Como me dizia Pedro Roseta, às vezes parece que não cresceu.
7 comentários:
O prof Marcelo deixou no ar uma ideia porreirita para acabar com a abstenção: pensar na obrigatoriedade do voto.
Eu gosto muito, mesmo muito, destas ideias porreiras pá!, principalmente vindas de um antigo primeiro ministro.
Para Marcelo a liberdade de voto pode não se estender, aparentemente, à liberdade de não alinhar em rebanho na caução de um processo que envolve indivíduos em quem não confiamos, e que funciona por pulsões e vícios dignos, só por si, de um profundo enojamento.
É reconfortante saber que há muita gente disposta a fazer estes indivíduos esperarem deitados (que sentar cansa!).
Meus amigos, tudo o que for dito fora da lógica da punição popular ao governo de sócrates na ínfima votação em alegre fará tanto sentido como afirmar, como faz passos coelho que, nestas eleições, não houve a sombra das legislativas.
patético.
Rita
"Como me dizia Pedro Roseta, às vezes parece que não cresceu."
A habitual falta de nivel e de categoria do Sr. Gonçalves....
A noite de ontem foi, aliás, pródiga em homens pequeninos que se orgulham da sua pequenez. O porco de Viana do Castelo fez uma declaração na linha da sabujice que lhe é reconhecida com louvor, o revisor lopes, tal como todo o aparelho comunista, pela voz de jerónimo, mais uma vez não foi a votos (ou aparenta não ter ido, pois ligou-se, novamente, a cassete: "o grande capital, as políticas de direita, blá, blá, blá..." num autismo clássico dos comunas cá do burgo), coelho é coelho, teve sorte de ainda conseguir falar antes de voltar a ser admitido na ala de psiquiatria do hospital local, nobre não fez nada de mal mas mostrou, mais uma vez, que está em saturno, o bardo das pipas foi miseravelmente abandonado pela agremiação do rato e lá teve de chorar no ombro de francisco louçã que, por sua vez, utilizou no seu discurso expressões que a esquerdalha adora ("afiar de facas, esquerda unida" e mais não sei quantos)!
Espero que Cavaco Silva leve por diante aquilo que começou a prometer ontem e que os comentadeiros tudólogos se apressaram, medrosamente, a criticar: chamar à pedra quem o difamou de forma tão mesquinha.
PB
Que um partido que se orgulha de existir desde 1921, cujo secretário-geral foi Álvaro Cunhal e cuja «máquina» é o que se sabe, tenha apresentado um candidato que teve metade dos votos de um independente e uma vez e meia os votos de um clown deu-me um certo gozo.
Hoje/ontem fiquei a saber quem são os verdadeiros democratas. Um tal de João Gobern não deve ser com toda a certeza, tal é o azedume nos comentários aos resultados eleitorais.
Ouvi, mais uma vez, esta manhã a crónica do biltre Gobern na Antena 1. Não entendo como é possível que a rádio pública - isto é, paga por todos nós - continue a dar espaço a um pateta que se dedica a despejar veneno sobre tudo o que não cheire a socretinismo, recorrendo a insinuações de péssimo gosto e sem jamais ter a coragem de referir preto no branco os nomes das pessoas que insulta.
Uma vergonha!
Enviar um comentário