7.11.10

O ACTO DA VITÓRIA


Alguns media rejubilam com a "notícia" de que Bento XVI tinha poucos fiéis à sua espera em Barcelona. Estes pobres de espírito confundem o Papa e o seu papel no mundo com o estádio do dragão ou de outro animal qualquer. Julgam que a fé se "conta" como as galinhas num aviário ou as tontas claques da bola. Ratzinger até podia ter apenas uma única pessoa à sua espera. Bastava. Porque «acreditar significa sair das muralhas para, com a força de Cristo, criar espaços de fé e de amor no mundo caótico. O Senhor saiu: é este o sinal da sua força. Ele desceu para a noite de Getsémani, para a noite da Cruz, para a noite do túmulo. Ele desceu porque, no confronto com a morte, é mais forte; porque o seu amor leva o selo do amor de Deus que tem mais poder que as forças da destruição. É precisamente nessa saída, no caminho da Paixão, que está o acto da sua vitória.» Ia sozinho e, no entanto, nunca esteve tão acompanhado.

10 comentários:

Anónimo disse...

À espera de Sua Santidade também a tradicional e desgrenhada turba-black-blok das pessoas eternamente frustradas consigo próprias e cuja única ocupação parece ser a gritaria e o insulto (a uma instituição que não pode responder de volta): os seres ambíguos e feios que vociferam "aborto livre, casamento para homosexuais, tudo para todos, laicisação, laicisação !!" Mas, cambada de idiotas, não tendes já tudo isso de mão beijada? Ide gritar e arrotar à porta das mesquitas ou em Meca, na altura do ramadão!

Ass.: Besta Imunda

António Viriato disse...

Estas supostas manifestações de júbilo das multidões ocidentais acéfalas e grandemente degeneradas, com a diminuição da influência do Catolicismo são o produto da maior cegueira intelectual dos tempo modernos, sobretudo, porque coincide com a indiferença, quando não mera subserviência, em relação ao Islamismo, ante as investidas do qual permanecem mudas e quedas.

Quando acordarem deste profundo sono ideológico em que mergulharam pode ser tarde para reparar o mal.

Por isso, alguém tem de fazer o papel de catalizador das actuais multidões decadentes, sob pena de submersão total e irrecuperável de toda a civilização judaico-cristã, a médio, se não já mesmo a curto prazo.

Daí que se assista a uma iritação tão acerba para com aqueles, como Bento XVI, que persistem em afirmar valores próprios, mesmo se nem sempre em completa coerência.

Contudo, cumpre valorizar o fundamental e relativizar o secundário.

Haja resistência, em tempos de adversidade, como creio ter aconselhado o valoroso W. Churchill, com justificada razão.

floribundus disse...

a sabedoria e o ritmo da Igreja nada têm de comum com o mundo profano. o Papa não governa para as sondagens. é outra a sua legitimidade.

estes gajos fazem-me lembrar um carneiro que tive. um dia comeu uma das várias plantas alucinogénicas alentejanas. teve visões e acabou os seus dias à marrada na parede do curral devido a 'bad trip'

Anónimo disse...

Flori bundus,quantas plantas dessas comes antes dos teus comentários???

Anónimo disse...

Apreciei o qrgumento.
Surpreende-me é que um crente como o dono do blogue seja tão resmungão e pareça ter uma profunda necessidade de ajustar contas com quase toda a gente. Isto não é a negação da religiosidade?

www.angeloochoa.net disse...

-- Morte, onde está tua vitória?
(Daniel Rops)
-- Mundo, é o Euro o teu deus?
Ferrugem, tal qual tudo em que ao invés de Midas pões a suja unha.
Dos vencidos cabisbaixos não rezar+á a história.
Já viram em parede alguma cartaz a concitar ida a manif a Fátima?
No entanto, só Meca atrai semelhante multidão.
Por que sortilégio ou brilhozinho?
(Perguntem-se amigos da embarcação a afundar-se connosco todos dentro...)
Venham agora chinos a pôr emplastro na ferida, eles que a ferro e fogo e bala e silêncio afogam os gritos dos seus Cristos.

Anónimo disse...

,,,Porque «acreditar significa sair das muralhas para, com a força de Cristo, criar espaços de fé e de amor no mundo caótico. O Senhor saiu: é este o sinal da sua força. Ele desceu para a noite de Getsémani, para a noite da Cruz, para a noite do túmulo. Ele desceu porque, no confronto com a morte, é mais forte; porque o seu amor leva o selo do amor de Deus que tem mais poder que as forças da destruição. É precisamente nessa saída, no caminho da Paixão, que está o acto da sua vitória.» Ia sozinho e, no entanto, nunca esteve tão acompanhado...

... só mesmo QUEM NÃO QUER VER
obrigada

Anónimo disse...

Anonimo das 12.12. O que entende como religiosidade? Atente-se que não questiona catolicismo, baseada que está o seu pensamento no dar da outra face, ou do despojamento franciscano de valores materiais . Na religiosidade há lugar para o olho por olho e para o dente por dente. Há lugar tambem para o inconformismo, pois existem mais religioes para além da catolica que já é caleidoscopica, uns com Deus, outroa ainda há espera Dele, outros com muitos etc.

Bartolomeu disse...

É de Paulo VI as melhores palavras que ilustram este seu post. Receoso de um futuro incerto, calamitoso até, com Satã infiltrado por uma fresta na Igreja de Cristo, Paulo VI declara que se não houver condições de manter o seu esplendor a Igreja deverá continuar e preservar-se gloriosamente num grupo ainda que minotário.

Anónimo disse...

Eu também acredito que o Amor é mais forte que a morte, que a Ordem não se originou do Caos, que a Vida não é fruto do acaso e que nada nem ninguém, me poderá afastar do Amor do Cristo