"As crises são banais e repetitivas", dizem Roubini e Mihm: elas "são um pouco como os furacões, ocorrem de um modo relativamente previsível, mas podem mudar de direcção, perder intensidade, tornar--se violentas quando menos se espera. Crisis Economics expõe os princípios que permitem identificar e vigiar as tempestades económicas, e, na medida do possível, antecipá--las e evitá-las. O livro apoia-se na crise recente para mostrar como é possível prever tais acontecimentos, preveni-los, afrontá-los e reparar os estragos que provocam. Procura mostrar como podemos reconstruir os nossos diques financeiros para limitar os efeitos das tempestades futuras. Porque o que acabamos de viver não é senão um preliminar do que nos espera: as crises farão parte do nosso futuro." (...) Entrámos numa era, dizem Roubini e Mihm, que se pode designar como a era da Grande Instabilidade, porque o seu elemento central é um sistema financeiro mundial de alto risco que, devido "a um conjunto de factores que vão da deformação das estruturas de remuneração à corrupção das agências de rating, está completamente podre."
Manuel Maria Carrilho, DN
2 comentários:
Errado, o que não é de admirar
visto o último texto de MMC.
São os Estados que definem o preço do dinheiro.
É a regulação do Estado que fomenta a compra de casa própria, com benefícios nos impostos e outras vantagens.
No caso dos EUA até tinham duas empresas com "golden share" para comprar uma boa parte das hipotecas.
Esta crise aconteceu por razões "sociais" e "políticas".
Mais uma cortina de fumo de MMC
luclucky
...a que se acrescentou a rédea livre capitalista.
Quando estão de mãos dadas é sempre uma tragédia...
Se cumprisse cada um o seu papel - ao Estado controlar/regular o excesso privado e ao privado criar riqueza apesar do Estado - a coisa ainda corria dentro de um patamarzinho de equilíbrio de forças. Fora isso, só há "outliers", excessos e defeitos cada vez mais monstruosos.
JCL
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