Este bravo animal tem valor, coragem, inteligência, norte, memória, resistência, coerência, amor para dar e princípios. Tudo coisas que a malta que depôs nas várias comissões nunca teve. A não ser a fidelidade. A fidelidade aos seus bolsinhos e às suas manobrazinhas, encomendadas pelos seus chefezinhos. Depois de se imaginar o que em escuros e sinistros laboratórios se faz a cães, gatos, coelhos, ratos, ovelhas, vitelos, leitões e outras pobres vítimas inocentes, dever-se-ia legislar no sentido de passar já à experimentação laboratorial em humanos. E as primeiras cobaias poderiam ser seleccionadas entre deputados, gestores e autarcas, ou então apanhadas numa qualquer praia ao meio-dia de 15 de Agosto.
Ontem à tarde na CRIL, zona de Alfragide, o transito era intenso e a alta velocidade. Um gatinho escanzelado, com o rabo espetado, atravessava pé ante pé, as quatro ou cinco faixas. Os carros desviavam-se à justa. Ainda o vi, no retrovisor, um TIR enorme a passar-lhe por cima, sem o molestar. Lembrei-me de Portugal, entregue a bandalhos, a tentar atravessar a crise do capital, à sorte. Como será que vamos chegar ao outro lado?
João, se me permite uma curiosidade: esta sua decepção em relação à espécie humana, é só porque alguns de nós nos atrevemos a querer reflectir sobre o pragmatismo político do actual Presidente?
"Lealdade canina" é uma qualidade que deveríamos cultivar? A quê? Ao regime?, à "so called" democracia? à direita caladinha e refém de uma reeleição presidencial?
E "afecto"? A quê? De resto, "afecto" e "lealdade" foram coisas que os cidadãos não sentiram do actual Presidente. A não ser os que se contentam com pouco, os que já se habituaram a ser ignorados e desprezados. Mas concordo consigo: tudo isto é uma tristeza. Ana
Já eu tenho no quintal do vizinho um ouriço que me entra pelo portão e que o cão não tolera. Levanto-me às quatro da manhã, ponho o bicho no local de origem e passado dois dias repito a dose.
A Judite Sousa está a entrevistar o Alegre na RTP, tratando-o repetidamente por "dr.". É impossível que a alegada jornalista não saiba que Alegre nem sequer é licenciado. E choca que o visado não tenha o decoro de rejeitar o tratamento, que sabe não lhe ser devido. Uma vergonha.
Cães não como nós, seguramente! Gostei muito deste seu "post". Com o verão à porta, a triste realidade vai uma vez mais comprovar quão superiores nos são em lealdade.
Sou contra as touradas que uma turma de saloios bárbaros e marialvas persiste em realizar.
Duns «corajosos de merda», com aquelas roupinhas apertadas enfiadas pelo cú acima, não se espera grande coisa para um país que ser quer decente e civilizado.
Gosto em especial dos nossos amigos caninos.
Durante três anos tratei e alberguei um cão rafeiro que encontrei à minha porta.
Quando ele morreu o ano passado chorei como dum familiar meu se tratasse.
Alguém disse que se conhece um país pela forma como se trata os animais, e infelizmente, Portugal e principalmente os portugueses ainda estão muito longe de atingirem o grau de civilização que se exige.
Andam equipados com telemóveis, ipods, notbooks, mp3,etc, mas continuam brutalizados e indiferentes à má sorte de milhares de animais que vagueiam doentes e maltratados por essas cidades e vilas.
João, li e reli a 1ª parte do meu comentário à procura desse tom grave que lhe confere. Falta-lhe lá um "smile", no final da frase. Nunca aderi ao "smile", e talvez por isso seja por vezes mal-interpretada... Posso até ser uma grande chata, mas nunca sou ofensiva, pelo menos consciente ou deliberadamente. Um bom Feriado e que surjam mais razões para sorrir do que para lamentar... Ana
20 comentários:
Há por aí alguns que deviam desaparecer e nunca mais regressar.
Sim, estes são amigos. Grande parte dos outros são uma "câzoada", como se diz na minha terra.
Você é que me saiu um grande cachorro, seu maroto.
Este bravo animal tem valor, coragem, inteligência, norte, memória, resistência, coerência, amor para dar e princípios. Tudo coisas que a malta que depôs nas várias comissões nunca teve. A não ser a fidelidade. A fidelidade aos seus bolsinhos e às suas manobrazinhas, encomendadas pelos seus chefezinhos. Depois de se imaginar o que em escuros e sinistros laboratórios se faz a cães, gatos, coelhos, ratos, ovelhas, vitelos, leitões e outras pobres vítimas inocentes, dever-se-ia legislar no sentido de passar já à experimentação laboratorial em humanos. E as primeiras cobaias poderiam ser seleccionadas entre deputados, gestores e autarcas, ou então apanhadas numa qualquer praia ao meio-dia de 15 de Agosto.
Ass.: Besta Imunda
Ontem à tarde na CRIL, zona de Alfragide, o transito era intenso e a alta velocidade.
Um gatinho escanzelado, com o rabo espetado, atravessava pé ante pé, as quatro ou cinco faixas.
Os carros desviavam-se à justa.
Ainda o vi, no retrovisor, um TIR enorme a passar-lhe por cima, sem o molestar.
Lembrei-me de Portugal, entregue a bandalhos, a tentar atravessar a crise do capital, à sorte.
Como será que vamos chegar ao outro lado?
Conheço uma história parecida JG.
Ia de S. João do Estoril a caminho de casa em Areia!
João, se me permite uma curiosidade: esta sua decepção em relação à espécie humana, é só porque alguns de nós nos atrevemos a querer reflectir sobre o pragmatismo político do actual Presidente?
"Lealdade canina" é uma qualidade que deveríamos cultivar? A quê? Ao regime?, à "so called" democracia? à direita caladinha e refém de uma reeleição presidencial?
E "afecto"? A quê?
De resto, "afecto" e "lealdade" foram coisas que os cidadãos não sentiram do actual Presidente. A não ser os que se contentam com pouco, os que já se habituaram a ser ignorados e desprezados.
Mas concordo consigo: tudo isto é uma tristeza.
Ana
Seu maroto.
Já eu tenho no quintal do vizinho um ouriço que me entra pelo portão e que o cão não tolera. Levanto-me às quatro da manhã, ponho o bicho no local de origem e passado dois dias repito a dose.
A Judite Sousa está a entrevistar o Alegre na RTP, tratando-o repetidamente por "dr.".
É impossível que a alegada jornalista não saiba que Alegre nem sequer é licenciado.
E choca que o visado não tenha o decoro de rejeitar o tratamento, que sabe não lhe ser devido.
Uma vergonha.
A 1ª parte do seu comentário, Ana Gabriela, não merece qualquer xcomentário. Lamento-a apenas.
como sempre a D. Karocha surgiu,escreveu, mas não passa do conjunto vazio.
Já tá na altura de arranjar nova geração canina...
Cães não como nós, seguramente! Gostei muito deste seu "post". Com o verão à porta, a triste realidade vai uma vez mais comprovar quão superiores nos são em lealdade.
Anónimo
Vá-se catar!
Irra que é burro e Anónimo para variar.
Sou um grande defensor dos animais.
Sou contra as touradas que uma turma de saloios bárbaros e marialvas persiste em realizar.
Duns «corajosos de merda», com aquelas roupinhas apertadas enfiadas pelo cú acima, não se espera grande coisa para um país que ser quer decente e civilizado.
Gosto em especial dos nossos amigos caninos.
Durante três anos tratei e alberguei um cão rafeiro que encontrei à minha porta.
Quando ele morreu o ano passado chorei como dum familiar meu se tratasse.
Alguém disse que se conhece um país pela forma como se trata os animais, e infelizmente, Portugal e principalmente os portugueses ainda estão muito longe de atingirem o grau de civilização que se exige.
Andam equipados com telemóveis, ipods, notbooks, mp3,etc, mas continuam brutalizados e indiferentes à má sorte de milhares de animais que vagueiam doentes e maltratados por essas cidades e vilas.
Os meus grandes Amigos, os companheiros bichitos.
Tão mal tratados, nesta pocilga, que já foi um país.
João, li e reli a 1ª parte do meu comentário à procura desse tom grave que lhe confere. Falta-lhe lá um "smile", no final da frase. Nunca aderi ao "smile", e talvez por isso seja por vezes mal-interpretada...
Posso até ser uma grande chata, mas nunca sou ofensiva, pelo menos consciente ou deliberadamente.
Um bom Feriado e que surjam mais razões para sorrir do que para lamentar...
Ana
D KAROCHA:
JÁ PENSOU EM QUE POSSA HAVER MAIS DO QUE UM ÚNICO ANÓNIMO A ADORAR OS SEUS BRILHANTES RACIOCINIOS?
Vá -se catar!!!
Enviar um comentário