1.5.10

NOBRE E ALEGRE

Os candidatos presidenciais no "terreno", o bardo Alegre e o dr. Nobre, fizeram prova de vida. Alegre - que não vê a hora de Sócrates reparar nele pelo menos tanto quanto repara num secretário de estado - disse uma gracinha qualquer a propósito de Cavaco ter falado daquilo que ele, Alegre, ignora: economia, finanças e política. Isto já que ele não descola daquilo que melhor o caracteriza: a poesia, e da má. Quanto ao monárquico Nobre, conhecido filantropista internacional, e famosa nulidade política, promove um jantar onde, entre outros, conta com "soaristas" de sempre como a filha do próprio, a D. Sande Lemos (quem?), o músico Veloso e mais dois ou três, os suficientes para mostrar a Alegre que o dr. Soares não se esqueceu de 2006. Força.

6 comentários:

Anónimo disse...

«monárquico» Nobre?!

Anónimo disse...

Alegre é um ignorante ocioso e vácuo; Nobre um missionário irrelevante; Soares, um velho consumido inutilmente por desejo de vingança, no crepúsculo da sua vida, que o fará descer mais e mais até se tornar, por fim, objecto de indiferença geral.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Ó amigo das 11.13, não acho que Nobre seja irrelevante. É uma pessoa muito correcta e séria e tem um currículo absolutamente invejável. Naturalmente outra coisa é se tem ou não tem o perfil mais adequado para a política e para a presidência ...

Anónimo disse...

"tem um currículo absolutamente invejável."

Especialmente a ajudar ditaduras.

lucklucky

M. Abrantes disse...

Colando as coisas de forma simpática: se os senhores Alegre ou Nobre fossem no Titanic, este teria afundado muito nmais depressa.

Anónimo disse...

Nobre, apesar de tudo, foi até agora o único candidato (pois Cavaco não pode falar...) que ensaiou algo parecido com uma pálida intenção de dignificar o nome de Portugal - quer cá dentro, quer no além-mar. É de louvar. É também certo que a sua pequena cerimónia de lançamento foi patriota, mostrou a bandeira e cantou-se o hino - sem ser a trautear. Tenho tudo isto na conta de sincero e de português. O pior é o resto: Nobre é médico missionário, mas sem a fé e sem a força tranquila dos santos que nada pedem e nada exigem e se sacrificam esboçando um meio-sorriso de quem sabe que contemplará a serena face do Senhor. Ora Nobre é (parece-me) um homem amargurado, principalmente por não se sentir suficientemente amado e não ser admirado diariamente e sabujamente como se faz entre nós. Não precisamos de um Santo. Precisamos de um tipo digno, modesto, sabedor, tranquilo, DURO, CORAJOSO, sóbrio, competente, conhecedor da História, constante e cruelmente verdadeiro. Nobre poderia encaixar nisto não fosse o seu cataventismo recente e uma tendência desanimadora para a parvoíce esquerdalho-idealista que o levou próximo, em atitudes, lugares-comuns e tiques, dos nano-encéfalos bombistas e chiques-teóricos-do-caralho do BE. Não me espantaria que Nobre também apoiasse a imbecil "legislação sobre afectos" que veio a dar nesse rotundo monumento ao egoísmo mais primário que é o casamento gay - só a esquerda para legislar "sobre afectos" (Deus tenha piedade de nós...). Mas Nobre nem é suficientemente conhecido; também daí a sua irrelevância. Até o Pateta-Alegre colhe mais simpatia. O que é uma injustiça. Apesar de tudo preferia Nobre ao rapaz das marteladas.

Ass.: Besta Imunda