17.5.10

MALHÃO



Calhou passar a tarde de domingo a ver ranchos folclóricos. Dos legítimos. Este clip serve, assim, de homenagem a essa gente dedicada às suas terras e costumes, cá dentro e lá fora. E a um grande poeta que Amália cantou e que, na RTP a preto-e-branco, tanto "puxou" pelos ditos ranchos, Pedro Homem de Mello, que nasceu no Porto mas adoptou o grande Minho como sua terra. Vamos ver se, com isto, os nossos pobres monárquicos me deixam em paz. Experimentem que faz bem à mona e às vistas. (Com lembranças para o V. Batalha e para o Virgílio e em recordação de Tomaz Ribas)

10 comentários:

Anónimo disse...

Os Ranchos lembrar-me-ão sempre a minha garotice em Santarém, e como chegámos, vários, a pensar em entrar num (!) só para poder "estar ao pé" das miúdas...Vi também catrefadas de vezes os "ranchos" de outros países, especialmente europeus, daqueles que estavam, à época, atrás da cortina-de-ferro. Apesar de já não estarmos, então, a atravessar a longa noite do fascismo (que poético...), os romenos, húgaros e checos vinham fortemente guardados e incomunicáveis! Coisas do Paraíso-na-Terra. Por falar em Malhão: toca mas é a malhar em cavalheiros e cavalheiras da esquerda-baixa.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Sem querer maçar mais a sua paciência com monarquia e Dons Duartes sempre quero referir que hoje, nesta República, o que não faltam são vassalos. Talvez até muitos mais de forma organizada do que antigamente. É um estado de espírito, um modo de vida e uma vocação. Mas o Sr. Dr. sabe-o bem; passa grande parte do seu tempo a destapar-lhes as carecas.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Que lindo...
sou metade portuguesa...
mas em se tratando de Amália Rodrigues...sou portuguesa inteiramente...
beijos gentis
Leca

Anónimo disse...

Ó «besta imunda» - desculpe lá a intromissão - mas por que diabo não muda o seu "nickname" para um "espírito" mais condizente consigo próprio e com a sua perspicácia, como acaba de o fazer às 12:44 AM ?

Anónimo disse...

Apreciei a sua evocação de Pedro Homem de mello, um poeta de enorme sensibilidade e grande beleza literária, que, não sei por que carga de água, não se estuda no nosso (des)ensino. E já agora, também não percebo por que é que não se há-de ensinar nas escolas de Ballet a dança folclórica portuguesa, tão coreograficamente rica e de ritmos tão álacres. Mistérios da nossa falta de cultura.

Anónimo disse...

Pior do que o mau gosto do seu comentário sobre D. Duarte é lembrar os infelizes (que têm o azar de dar com este post), do folclorismo da Segunda República.

João Gonçalves disse...

Resende, não seja patético (ou mais patético do que o seu D. Duarte). Então não tem um blogue "História de Cinfães"? Para quê?

Anónimo disse...

Caro anónimo das 1:08 AM,
Obrigado pelo sua sugestão de mudança de nickname. Ser anónimo, com este ou aquele nickname, é já suficientemente mau. Por preguiça pura ou por interesse em não ser chateado - ao contrário das pessoas corajosas que têm um Blog com nome verdadeiro - resolvi num primeiro momento arranjar um nome; experimentei vários. Acabei por aterrar n'A Besta Imunda por me parecer apropriado aos acontecimentos apocalípticos que vivemos, e porque dificilmente escreverei coisas simpáticas. O emporcalhamento da Alma - da minha - também tem a sua influência nesta escolhas...

Ass.: Besta Imunda

Garganta Funda... disse...

A partir desta data o «malhão nos contribuintes» vai ser a música oficial desta republiqueta sucialista al mezzigiorno...

www.angeloochoa.net disse...

João Gonçalves:
Quanto a monarquias estamos conversados. Rainha é mãe da Vila Viçosa. Quanto a Homem de Melo uma vez vivo o vi escapulindo-se para um café do Porto junto à Batalha.
Quanto a Amália já na decadência esgotou o Luisa Tody cá em Setúbal, pasmem.
Quanto a folclore que de saudade (como rezava Cesário Verde o que a quem o chamou de Azul retorquiu: TROCA-TINTAS!). Por Barcelos, de engatilhados macaqueados sensaborões primeiros versos, acompanhávamos longuíssimas tardes no Parque do Ringue do Hoquei-em-Patins os desfiles -- Era Támar da Nazaré, era Minho quanto baste, eram os pauliteiros de Duas Igrejas de minha infância. A continuar assim rola-me lágrima piegas pelo canto do olho... Como cantava, anos 50, Net.