21.5.10

AMIGOS DE PENICHE


Dizem-me que o debate parlamentar - na verdade um comício rasca do PS de Sócrates proporcionado pelo PC - foi encerrado pelo ex- MES do governo absolutista da finada legislatura, o inefável S. Silva. E também me disseram que Sócrates, o ex-MES e os caniches amestrados da banda de Assis atestaram baterias contra o PSD. É bem feito. Nunca há bom vento para quem não conhece o seu porto.

8 comentários:

De nihilo nihil disse...

Por onde anda o veemente e resoluto Durão que pouco se tem visto nestas últimas semanas que mudaram o mundo?

Anónimo disse...

Pois é, e não faltará muito que os 'pê esses' não comecem a berrar que a culpa do actual estado deste charco é, tão somente, do psd.

E, provavelmente, são capazes de ter razão: "quem o inimigo poupa ..."

antónio chulado

Anónimo disse...

Aproveito para referir que Pedro Santana Lopes, o ex-saco de pancada de todo o arco político da AR, acabou de dar a sua entrevista, na SIC-N, à mui-aparvalhada Ana Cardoso Fonseca. Esta idiota de vozinha lubrificada por K-Y ainda tentou ser gira com PSL - devia era lembrar-se do rasca episódio seu com a chegada de Mourinho à Portela (que gentinha...). Em suma: PSL fez lógica, foi razoável, coerente, verdadeiro e correcto. E apesar de Manuela F. Leite ser credora de desculpas de todo o País, é certo que também agora - ela e o PR - deviam pensar se não terão agido como os envenenadores-apunhaladores de Shakespeare. De resto, para formar um governo não-partidário, PSL fez apelo ao bom senso dos partidos e à coragem de Cavaco Silva - coisas que sabemos não existirem. Que diferença comparado com o engenheiro-mitómano, ou mesmo com o avinhado-edil-zé e toda a escumalha que em tempos achou que PSL, um pouco ignorante que é, seria também um traidor sem princípios. Estas alimárias sim, são traidores sem princípios.

Ass.: Besta Imunda

Garganta Funda... disse...

A submissão do «actual» PSD à estratégia suicida dos socretinos vai transformar este partido num ex-futuro PSD.

Perante as actuais circunstâncias o «jovem turco» PPC devia começar, antes de mais, pedir desculpa à Drª.MFL.

Afinal ela sabia com estava a lidar e da qualidade humana de quem nos (des)governa...

Anónimo disse...

Uma coisa é certa, Ferreira Leite, com a sua seriedade, saber e recusa de lidar com o trafulha, atingiu 29%. O PPC, com aquele ar de "movie star" e a voz "terciopelada" já vai em 33%, ou mais, porque este povinho, quando começa a amar, ama a sério, mas não admite imediatamente.

Ah! E o pessoal da "comunicação" baba-se como fazia com o "dito cujo" uns anos atrás.

Que tristeza...

PC

Anónimo disse...

Para desconsolo de alguns, o PCP não está sozinho:

«Todavia, também há um preço incrível a pagar por termos um governo surrealista, gasto, demagógico e que apenas quer continuar no usufruto do poder por cada dia que passa. Um país em que o povo está contra o Governo e o Governo está contra o povo por mais três anos e meio - isso, sim, é uma longa e trágica crise política que pagaremos todos bem caro.»
E. Cintra Torres (que não consta ser membro do Comité Central)

Anónimo disse...

O maior espectáculo foi a Anabela, quando Sócrates levantou as fotocópias com umas alegadas fotos de obras do TGV em curso em Espanha. Disse ela qualquer coisa do género: "e mostra as provas; e mais provas". Não foi o que disse. Foi a excitação com que o disse.

João Sousa disse...

Quem visse o espectáculo na Assembleia, talvez ficasse a pensar que tinha sido o PSD a governar na legislatura anterior, que tinha sido o PSD a ganhar as eleições, que tinha sido o PSD a fazer sozinho o PEC e a impor sozinho estas medidas fiscais, etc, etc. Em suma, ficaria a pensar que o PS tem sido oposição, pugnando pelos pobres contribuintes, e o PSD governo e único objecto da moção de censura.

Sócrates e o seu séquito são eficazes naquilo que fazem, sem dúvida. Só é pena que não conduzam essa energia e competência para aquilo que deviam realmente fazer - governar, ao invés de fazerem aquilo que fazem - vulgar faramalhice. Lembram-me aqueles exemplares com quem, por certo, todos nós já privámos no emprego: gastam muito mais energias a fugir ao trabalho e responsabilidades do que, se facto, se se limitassem a trabalhar.