Isto é um artigo de uma jornalista, ainda por cima editora de política da TVI, da mesma TVI que anda para aí nas bocas do mundo por motivos alheios à sua vontade? Da TVI onde tantos foram complacentes com a caladura imposta por cima a Manuela Moura Guedes e com o desmantelamento da sua equipa de investigação do Jornal das 6as? Com todos os seus defeitos - e são imensos e insuportáveis - prefiro os "Mário Crespos" que, segundo a jornalista, não existiriam sem Sócrates. Todavia, há gente que, com Sócrates ou sem Sócrates, será sempre "Luís Delgados" e "Bettencourts Resendes". Pensava, ingenuamente pelos vistos, que já estávamos razoavelmente servidos deles e das suas tolas cruzadas contra o PSD (esta semana é Rangel como podia ser Manuela ou, até, Passos Coelho como se fossem eles que mandassem) e a favor do regime. Mas, afinal, há sempre um Delgado ou um Bettencourt à espera de poder ser mais Delgado e Bettencourt que os originais. Parabéns à prima.
Adenda: De Carlos Enes, da dita equipa, este excelente trabalho sobre a irresponsabilidade política dos tais que «por pior que seja[m] (...), não existe qualquer alternativa.»
(Assine e divulgue)
Adenda: De Carlos Enes, da dita equipa, este excelente trabalho sobre a irresponsabilidade política dos tais que «por pior que seja[m] (...), não existe qualquer alternativa.»
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6 comentários:
Uma nota à margem do post:
“Dezenas de milhar de livros da autoria de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA ao longo da última década, foram destruídos recentemente pelo Grupo Leya. Inclusive, o "abate" de duas das obras poderá implicar a existência de ilegalidade.
A acusação é de José da Cruz Santos, editor que colaborou com a ASA nesse período, tendo assegurado a publicação de mais de uma centena de títulos em géneros como a poesia, o ensaio e os álbuns”, lê-se no JN de hoje.
Num país onde enxameiam os ignorantes, os corruptos e os salafrários impunes, nada disto surpreende. Trata-se de um mero e insuportável auto-de-fé inquisitorial. Um exercício à "boa" maneira dos tempos medievos.
Na Inquisição da pós modernidade, as fogueiras deram lugar às guilhotinas e à censura.
É mais limpo. É mais tecnológico. É muito mais subtil.
São as novas oportunidades para aqueles a quem os livros sempre incomodaram.
QUE VERGONHA DE PAÍS (!) OU SERÁ QUE ESTE PAÍS EXISTE?
Esta Constança deve ser aquela de que falava o Don Vitorino.
pensava que a "isteria" era "alegadamente" da jornalista que entra sempre na "festança".
na "comichão" de ética
falou a pessoa mais indicada: a inês, uma zinha que, alegadamente, vive regaladamente em Paris.
em São Bento da saúde é cada vez mais inte3nso o cheiro a pocilga.
a porca da politica tem nova ninhada.
o pgr anda alegadamente com a cauda entre as nalgas
Mas já não se trata do Caso Crespo (e CCS, se não tivesse havido mais perseguições com consequências para vários jornalistas, teria alguma razão): trata-se de indícios de actividade criminosa contra o estado de direito por parte do 1º ministro em exercício, da existência de uma conspiração bem urdida - não de repentes ou arroubos infelizes - e assim considerada em despachos de magistrados impossíveis de serem secretos - ou secretamente inutilizados - em qualquer país do 1º mundo.
E perante isto, fingir que nada se passa ou minimizar a "histeria popular" não é de bom tom. É ter almazinha de amanuense.
deve ser da idade...quando leio estes comentários como os de Constança Cunha e Sá, recordo-me duma nota oficiosa lida há um ror de anos na RTP,por um 16 de Março de outro tempo, que terminava dizendo "...reina a calma em todo o País..."
wishfull thinking...
A constança quer manter o tacho ou subi-lo.
Bonito também a rata, isabel jorge, president"a" da comissão parlamentar, assumir despudoradamente que considera interessante o trabalho, dos engenheiros com licenciaturas de 2ª a 6ª, "porque estas questões podem não dar votos, mas se acontecem tiram votos" (a partir dos 24'07''). Sim senhora... nada aconteceu, claro, normal no reino da rataria!
(já aquela história de proteger o hemiciclo contra o risco de derrocada... não era preciso ir tão longe, é um exagero! há riscos que vale a pena correr... façam o contrário, protejam todos menos esse e o adjacente).
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