Notável texto da Helena Matos acerca dos "heróis" que davam aos pezinhos sentados nos muros da cidade universitária nos idos de 60. Esses nostálgicos não se sabe bem de quê e que se tornaram, uns evanescentes, outros lubrificadores do "socratismo", esse poço sem fundo onde a esquerda "moderna" doméstica se afunda suavemente. E, bem pior do que isso (não se perdia nada), nos afunda. «“Falhámos a vida, menino” – é uma das frases finais de “Os Maias”. Mas no caso da geração de 60 não só não parece que esteja interessada em fazer balanços do seu legado – à excepção daquelas evocações que os transformam em heróis – como, por ironia, eles, que em jovens foram tão eficazes a combater o poder, revelam-se agora, à beira de se tornarem velhos, dispostos a quase tudo quando alguém os confronta com aquilo em que se tornaram. E note-se que eles não se tornaram poder que isso já o eram. O que Sócrates fez deles foi transformá-los na Situação.»
2 comentários:
dos comunas depois de 74:
o expulso Luís Ferreira teve um enfarte
o Abílio Mendes suicidou-se
dos xuxas
sampaio foi presidente,
para infelicidade nossa
os comandantes de bandeira, os dirigentes da MP, os seminaristas, os fdilhos de padre e quejandoa andam aí na maior
era Amigo dos primeiros dois.
tive a pouca sorte de encontrar sampaio nos tribunais
Mais falhados do que estes, só tu. Continuas a ser um borra-botas que vive do funcionalismo público e se promove pela mentira.
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