Se a "classe política" - uma contradição nos termos por causa da classe - é o que é, a "classe jornalística" não lhe fica atrás. Por causa do número revisteiro que Mário Crespo perpetrou na fantástica "comissão de ética" (outra contradição substantiva e terminológica), Constança Cunha e Sá, sua colega de "classe", vem dizer que «a actuação de Mário Crespo na Comissão de Ética foi um exercício deplorável que enxovalha o jornalismo e a Assembleia da República» (como se ambos não fossem já um enxovalho por natureza) e «um exemplo da histeria que hoje em dia reina em Portugal» (presumindo-se por histeria irrelevâncias como as liberdades e a relação do poder com as liberdades). Estamos falados quanto a classe.
Adenda (mail de leitor): "De tanto falar em histeria, fica-se histérico.Transforma-se o histeriador em cousa histérica."
Adenda (mail de leitor): "De tanto falar em histeria, fica-se histérico.Transforma-se o histeriador em cousa histérica."
8 comentários:
Não há quem, excepto talvez meia duzia de mortais desconhecidos da sociedade portuguesa que hoje em dia não seja assim como Mario Crespo e os deputados ali presentes.
Repare como os "entalados" deputados nem reagiram.
Porque será?
Cada um tem a escoliose que merece e esta já faz parte do código genético português.
a patética comichão de ética da ar vai ser um exemplo de palhaçada politica
cada vez que observa a excelsa actriz recordo o diálogo com
joaquim de almeida num filme pretogues
-vai à merda
-vai tu
digo o mesmo da dita comichão
Digam o que disserem o Mário crespo é um homem de coragem que por o parlamento socialista em sentido e arrumado na sua inutilidade. Isto ninguém tinha demonstrado ainda e ele fez isso. Podem não gostar do homem mas lá que ele tem-nos no sítio...
Por falar em jornalistas, o PÚBLICO está cada vez mais interessante.
e hoje tem duas ganddas cachas:
- que o MP não encontrou provas no freeport para acusar sócrates(não é uma ganda cena??!!)
- e que o PS tirou a cena das finanças regionais da agenda(não coisa de gandas jornalistas??!).
Eu, que sou uma azelha de uma vulgar fisioterapeuta, já sabia destas "cenas" há mais de três-quinze-dias...
Se fosse menina de dizer palavrões mandava estes jornaleiros para a p... que os p...
Rita
Calma lá. A "classe jornalística" encontra-se "entalada" pelos patrões dos media ou pelas direcções de "encomenda", pelos joãos marcelinos,paulos baldaia(porque razão queriam o homem na TVI), pelos leites pereiras, antónios costas,afonsos camões,...
O comportamento na AR de Mário Crespo, não tem importancia alguma se comparado com a "compartimentação" das notícias impostas por estes senhores.
O Crespo entusiasmou-se... Depois do degredo de há uns anos (quando o enfiaram numa prateleira na RTP e ele tentou mover montanhas até pedindo a intervenção daquele irritante "sicretário" arons, para sair do "buraco")), de um bom trabalho na SIC mas num canal de cabo (pouca audiência, pouca projecção) abre-se uma fase de vedetismo que deve enebriar qualquer um...
PC
PS: E dá jeito para promover o livro.
Tenho que fazer de advogado do diabo.
Quando ia à Feira da Ladra vender as bugigangas que tinha, tentava integrar-me no espírito da coisa!
Será que o Mário Crespo não fez o mesmo?
Quando a manipulação da comunicação social está a colocar em causa o Estado de Direito e a Democracia, uma idiota vem-se colocar contra um colega de profissão que tem tido a coragem e a elevação moral de o denunciar, ao seu modo, ao seu estilo.
Em Português (falado e escrito), existem alguns vocábulos para qualificar tais acções com atribuição de juízos morais e éticos a estes personagens, tais como: pulha ou p***.
Disse.
AH
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