«Penso que seria bom renascer em todos nós um pouco de ternura. Que a compaixão e a bondade não andassem por aí, desempregadas, e também elas tontas e aflitas, por tão sós. Que a felicidade fosse possível. Que tão poucos não tivessem tanto, e tantos não tivessem tão pouco. Que a paz interior não fosse, apenas, resultado da solidão, mas a certeza de uma verdade temporal. Que a necessidade de verdade se transformasse numa urgência diária. Que a sinceridade constituísse a vontade de se ser verdadeiro. Que a vida não se traduzisse uma infusão de falsos valores e de promessas de eternidade duvidosa, mas sim que o conhecimento tivesse a conformidade das exigências sociais e éticas.»
Baptista-Bastos, in Diário de Notícias: mesmo não concordando demasiadas vezes com ele, o B-B é do melhor que o DN tem para nos oferecer. É um sobrevivente dos tempos em que se sabia ler, escrever e "sentir" qualquer coisa.
2 comentários:
Muito bem.
É isso mesmo!
Gostei do texto do B.B. transcrito e do teu comentário.
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