As hossanas que se cantam a Sócrates por ter reduzido o défice com base na "Operação Carteira Bulímica" são próprias da descida de uma entidade divina à terra. Tudo cresceu, estamos cada vez mais fortes e - cereja em cima do bolo para os economistas da nossa praça (para quem pão e água para a populaça seria perfeitamente justificável com base no "equilíbrio das contas") - houve racionamento para todos. Se é preciso isto para as economias entrarem nos eixos, e tendo em conta que foi retirada do défice uma multitude de despesas (que os jornais, como se vê na secção de "setas" do Público, escolhem ignorar - aprendem com o Governo, supõe-se), prefiro um défice alto.
Vamos ser francos. Nesta república abastardada anda muitíssima gente satisfeita. É satisfação a mais. Por isso é que ninguém tem interesses numa mudança. Por isso é que quanto pior, melhor. Só perante o "caos" é que uma nova "revolução" pode emergir.
As "coisas" são mesmo assim : enquanto uns ( a maioria ) "passam as passas" do Algarve, outros passam férias, muitas férias, nos campos de golf, nos hoteis "five stars" and so on ... no ALLGARVE.
E respondo ao jb: Como a coisa anda, um dia destes os nossos donos ainda arranjam uma segunda Maria da Fonte. Mas desta vez com bandeiras vermelhas à mistura com a saudosa azul e branca. E toda esta logorreia acerca do DÉFÇ (é assim que os donos falam na TV), remete-nos cada vez mais ao prodigiosos "equilíbrio das contas do sr. dótô Afonso Costa". E deu naquilo que se sabe e que não queremos repetir.
8 comentários:
As hossanas que se cantam a Sócrates por ter reduzido o défice com base na "Operação Carteira Bulímica" são próprias da descida de uma entidade divina à terra. Tudo cresceu, estamos cada vez mais fortes e - cereja em cima do bolo para os economistas da nossa praça (para quem pão e água para a populaça seria perfeitamente justificável com base no "equilíbrio das contas") - houve racionamento para todos. Se é preciso isto para as economias entrarem nos eixos, e tendo em conta que foi retirada do défice uma multitude de despesas (que os jornais, como se vê na secção de "setas" do Público, escolhem ignorar - aprendem com o Governo, supõe-se), prefiro um défice alto.
Referi-me ao Público por engano, era de um artigo do Expresso online que falava. As devidas desculpas ao José Manuel Fernandes.
A ler:
http://povileu.blogspot.com/2008/01/um-portugal-novo.html
Caro João Gonçalves
Vamos ser francos. Nesta república abastardada anda muitíssima gente satisfeita. É satisfação a mais. Por isso é que ninguém tem interesses numa mudança. Por isso é que quanto pior, melhor. Só perante o "caos" é que uma nova "revolução" pode emergir.
Vejo com agrado que dá o seu apoio a Hillary.
As "coisas" são mesmo assim : enquanto uns ( a maioria ) "passam as passas" do Algarve, outros passam férias, muitas férias, nos campos de golf, nos hoteis "five stars" and so on ... no ALLGARVE.
A equação anterior tem um nome : EQUILÍBRIO.
[é preciso ler isto]
http://dn.sapo.pt/2008/01/23/sociedade/familia_evita_sequestro_crianca_port.html
E respondo ao jb:
Como a coisa anda, um dia destes os nossos donos ainda arranjam uma segunda Maria da Fonte. Mas desta vez com bandeiras vermelhas à mistura com a saudosa azul e branca. E toda esta logorreia acerca do DÉFÇ (é assim que os donos falam na TV), remete-nos cada vez mais ao prodigiosos "equilíbrio das contas do sr. dótô Afonso Costa". E deu naquilo que se sabe e que não queremos repetir.
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