O sr. Prodi, uma notabilidade italiana que chefiou a Comissão Europeia antes do nosso dr. Barroso - que pouca sorte tem tido aquela Comissão -, caiu. Caiu de chefe do governo italiano, uma espécie de sopa "minestrone" em que cabe tudo e o seu contrário. Desta vez era de "esquerda" e unia gente improvável que apenas tinha como vago programa o ódio ao sr. Berlusconi. Não chegou. E não chegou porque as acusações e as contra-acusações de corrupção entre apoderados do sr. Prodi trouxeram à tona a contradição que lá estava desde o primeiro dia. Berlusconi, ex-cantor romântico em "barcos do amor", quer eleições. A vantagem da Itália sobre nós é que ninguém se leva a sério e, apesar disso, é um grande país com uma invejável cidade que resume, com sol e vida, toda a história do ocidente. De qualquer forma, sempre é menos um.
1 comentário:
Como gostosamente lhe chama o meu irmão, lá se foi o Montador de Esquentador, vulgo cavalliere Prodi. A queda dá-se no meio de uma inacreditável algazarra com champagne pelo meio, insultos e sapateado. Nada que não desmereça a república instaurada pela Máfia do porto de NYC em 1946. É o esparguetismo no seu melhor e antecipando desde já o regresso do cliente frequente do dr. Pitangui. E ainda dizemos mal do nosso casarão de S. Bento que, comparando, até parece uma Academia de Filósofos.
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