Já o senhor comendador, um caricaturista do regime, não foi eleito. Os poderosos do regime, ancorados na promiscuidade entre política e gestão, não apreciam estranhos. Mesmo cheios de dinheiro. E que sabem muita coisa.
Eu tenho andado deliciado a contemplar este povo de pelintras a tomar partido por um ou outro capitalista!
Por sinal, há uma obra de um clássico da literatura portuguesa onde, a certa altura, se refere a cena de dois miseráveis que se matam no seguimento de uma discussão... acerca de qual deles tem o patrão mais rico.
Pois bem; à primeira pessoa que for capaz de identificar a obra (e o capítulo onde vem essa parte), ofereço um exemplar de um livro do mesmo autor. [medinaribeiro@iol.pt] .
Recentemente, no «DN» (*), e a propósito do "casamento" entre políticos e banqueiros, Nuno Brederode dos Santos colocava uma questão que, dita por outras palavras, era a seguinte:
Todas as críticas que se ouvem vão no sentido de que o poder político toma de assalto a banca. E porque não ver também o assunto ao contrário - a alta finança a tentar condicionar o poder político? De facto, é a fábula da panela de ferro e da panela de barro: se os banqueiros se juntam aos políticos, quem é que, a prazo, acabará por ganhar? - (*) Crónica «À beira das doze passas», que pode ser lida e comentada [aqui]. .
6 comentários:
Vitória. O PS ganhou!!!
O Berardo, esse comendador vindo do cabo das tormentas, tem a rapaziada toda no bolso( e não deve ser caro...)
Tudo isto é «la crème de la crème».
Mas há um lume brando nesta palhota de gente gorda e malcheirosa ...
Caríssimos,
Eu tenho andado deliciado a contemplar este povo de pelintras a tomar partido por um ou outro capitalista!
Por sinal, há uma obra de um clássico da literatura portuguesa onde, a certa altura, se refere a cena de dois miseráveis que se matam no seguimento de uma discussão... acerca de qual deles tem o patrão mais rico.
Pois bem; à primeira pessoa que for capaz de identificar a obra (e o capítulo onde vem essa parte), ofereço um exemplar de um livro do mesmo autor. [medinaribeiro@iol.pt]
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Estamos "entalados" entre dois sistemas : o capital e a política.
De um lado, Berardos, Ferreiras, Jardins, Pinhais ...
Do outro, Lino JÁMÉ, Pinho ALLGARVE, Teixeira DÉFICE ...
QUEM NOS ACODE ?
Recentemente, no «DN» (*), e a propósito do "casamento" entre políticos e banqueiros, Nuno Brederode dos Santos colocava uma questão que, dita por outras palavras, era a seguinte:
Todas as críticas que se ouvem vão no sentido de que o poder político toma de assalto a banca. E porque não ver também o assunto ao contrário - a alta finança a tentar condicionar o poder político?
De facto, é a fábula da panela de ferro e da panela de barro: se os banqueiros se juntam aos políticos, quem é que, a prazo, acabará por ganhar?
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(*) Crónica «À beira das doze passas», que pode ser lida e comentada [aqui].
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