O Filipe, num comentário algures, imagina que aqui se segue o princípio de "quem não malha no que eu malho não é bom pai de família". Prefiro ver a coisa ao contrário. Não entendo como é que bloggers como o Filipe defendem - subtilmente, é certo - o "Zeitgeist" (penso que está bem escrito, "anónimo" que me corrige e a quem agradeço; o resto é conversa de chacha), sobretudo coisas que revelam o bem pouco saudável em que esse "Geist" se está a tornar, mesmo sob a fachada formal da democracia, cada vez mais formal, cada vez menos democracia. À grega. E ser saudável não é necessariamente - ou sobretudo - ser asséptico. E a assépticos, de facto, não perdoo porque eles também não me perdoam se puderem. Dito isto, com o Paulo Gorjão, pelas 21.15 e aqui, talvez se fale disto em directo.
* Título de um livro de Eduardo Pitta, da Quasi.
2 comentários:
Eh eh eh ..caro João: sou muito pouco asséptico...;))))
Há coisas que vemos da mesma maneira, há outras que não. C'est tout.
Desta vez acertou, Zeitgeist está escorreito. Quanto à conversa de chacha,é parente da que nos impediu de sermos dominados pelos Hitlers,Mussolinis,Antonescus,Tisos,etc. nos idos dos 39/40. Como eles diziam,a democracia é velha,feia,gasta,pouco estimulante e apaixonanta. E com toda a razão. Não há Riefenstahls para a democracia. Mas esse velho e desinteressante sistema permite-nos viver com o máximo de liberdade e de espirito critico que alguma vez existiu em qualquer história de qualquer civilização.Prefiro isso,com os óbvios defeitos,ao magistério dos iluminados cujos resultados a História implacavelmente regista.Eu sei que V. é homem de finanças. Que pena não se dedicar um pouco à história recente(p.ex. a 1ª metade do século XX). Talvez acabasse à contrecoeur por concordar com a conversa de chacha com que me fico... E só uma nota final:se não o achasse uma pessoa interessante ,original e (alleluia)com gosto pela música,não estaria com este trabalho todo,provavelmente inglório. Saudações.
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