Deve ter sido hoje a primeira vez que o dr. Menezes percebeu a gravidade do (seu) problema. Com o problema dele o país pode bem. O que o país não pode continuar é entregue ao sisudo secretário-geral do PS até à eternidade e nada, nada, repito, no dr. Menezes - bem pelo contrário - prenuncia outras venturas. Em certo sentido, o dr. Menezes e os seus sequazes são o problema. Sócrates pode quebrar vagamente mas será sempre às suas próprias mãos, graças à sua nefasta idiossincrasia e ao deserto que deixa florescer à sua volta. Com os portugueses pouco se pode contar porque o medo pode mais que o pensamento. Sócrates é o homem ideal para governar tontos alternados com rebanhos de alienados que é o que a maioria da nossa cidadania é. Menezes oscila entre estas duas maldições - o pastor e o seu rebanho - razão pela qual ninguém o ouve. "O PSD tem que saber o que quer, para onde quer ir e com quem", asseverou Menezes em Vilamoura. Sim senhor. Está a pensar nisso e no simpático Simpson de Ílhavo? Ou no poeta algarvio Botas? Ou no politicamente nulo Gomes da Silva? Menezes serve para "enrolar" e não para romper. E o PSD só foi grande quando rompeu. Quando rompeu com a pusilanimidade do Estado e da revolução, com Sá Carneiro. Quando rompeu com a macieza insolente do bloco central de Soares e com a ambiguidade de Balsemão, com Cavaco. O resto veio parar-lhe ao colo, com Barroso e Lopes. Esperar por milagres não chega. Até pode ser que, a haver um, seja Menezes quem lá esteja para carregar o andor. Duvido porque o país também duvida, mesmo anestesiado. Apesar de não ser já tecnicamente necessário, é preciso que um carro qualquer seja rodado. Não se sabe onde, quando e por quem. Mas que tem de ser, tem.
2 comentários:
O PSD apresentou-se e fechou estas jornadas parlamentares, como uma alternativa muito modesta, uma alternativa disposta apenas a gerir a crise, mas não a ultrapassar a crise, o que estará muito longe de uma verdadeira e mobilizadora alternativa ao governo.
POLITICO MUITO EXPERIENTE E SÁBIO OFERECE A SUA DISPONIBILIDADE PARA SALVAR PORTUGAL PELA 2ª VEZ.
DECLARA QUE NÃO FEZ FORTUNA PESSOAL E QUE OS DOIS VEÍCULOS QUE USOU, UM Chrysler Imperial DE 1937
E UM Cadillac 75 de 1947 , FORAM DEVIDAMENTE RODADOS E AINDA HOJE PODEM CIRCULAR ESTANDO GUARDADOS no Museu do Caramulo, no concelho de Tondela.
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