O ministro das finanças esteve em directo nos três canais generalistas a inventariar os "feitos" de 2007. O controlo do défice, o acerto das previsões de crescimento, a aposta na qualificação foram algumas das recordações do "dia de reis" do governo. Todavia, o rosto do ministro não deixava margem para dúvidas. No seu "id" pairavam, como abutres, o barril do crude, a economia alemã, a concorrência espanhola, a incerteza norte-americana, a nossa irremediável periferia, o nosso irrecuperável atraso, a margem estreita de tudo. O governo sabe que o inventário do próximo "dia de reis" será seguramente pior do que o de hoje. Pobres "janeiras".
3 comentários:
«José Sócrates disse hoje ter "todos os motivos" para acreditar que este ano será "ainda melhor" que 2007 para os portugueses». (Sapo)
Não há adjectivos que valham esta canalha.
Desta vez, não concordo com o que "pensa" o autor do blog.
É que, para mim, o ministro a que se refere a "notícia" não está preocupado com o barril de crude ... etc.
Penso que, para ele, são assuntos quase sem importância, fàcilmente ultrapassados devido ao "bom" nível de vida que tem e à situação que desfruta por ser membro de um governo que, por ironia, tranquiliza-se com a resolução dos problemas dos cidadãos; isto é, não temos que nos queixar porque ... "eles" tratam-nos da saúde e de todos os nossos problemas ... pelo menos é a "tal" mensagem que "fazem" passar.
O Teixeira das finanças, a meu ver, deve estar preocupado com os lugares dos "amigalhaços" nas administrações das empresas ... e nada mais: quer lá ele saber se o povo come bem ou mal ... ?? !!
Quer lá ele saber como vive o povo quando, hipòcritamente com condescendência paternalista, concede alguns privilègios aos "pagantes" ?
Dá para perguntar : - Mas quem é esse Teixeira que, tal como o resto do ilustre elenco, os "atiram" em alta velocidade para a pobreza ?
O Teixeira e o resto querem que nós nos lixemos ... e o resto é conversa balofa que causa nojo !
Vou repetir-me no "blog", mas acho que vale a pena :
«É estranho o manto de silêncio, o tabu, sobre a provável e principal razão que envolve o interesse súbito de «todo o mundo» sobre o Banco Comercial Português: a possível transferência para a Segurança Social do fundo de pensões dos colaboradores do Banco avaliado em cerca de quatro mil milhões de euros». (Delfim Sousa)
Enviar um comentário