«O país cai, o pessimismo dos portugueses cresce e a economia está praticamente em coma. O ano de 2008 vai ser mau e, provavelmente, péssimo. O cidadão comum sabe que depende do preço do petróleo e do que suceder na América e em Espanha. A insegurança é grande. O que, em princípio, prejudicaria Sócrates. Mas não. Sócrates vive da insegurança. Cada vez que lhe chamam autoritário, cada vez que (justamente) o acusam de pôr em perigo a democracia e a liberdade, os portugueses, como de costume, agradecem a existência providencial de um polícia. Um polícia que manda e que proíbe; e que fala pouco. Não querem a barafunda por cima da miséria; e preferem a miséria à barafunda. Num mundo instável e confuso, Sócrates sossega. O resto é acessório.»
Vasco Pulido Valente, in Público
Vasco Pulido Valente, in Público
5 comentários:
Parabéns pelo blogue (e pela referência no Público).
Vinhamos dar conhecimento do concurso de vídeos no YouTube intitulado "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!", que visa além de promover a leitura, o livro e as bibliotecas públicas e escolares através das novas tecnologias, angariar fundos.
Poderá encontrar mais informação na página oficial do concurso em http://bibliofilmes.com
e no blogue http://BiblioFilmes.blogspot.com .
Vínhamos, por este meio, divulgar a iniciativa e também convidar à divulgação e, eventualmente, participação.
Os filmes terão de ser feitos até 2 de Abril de 2008 (Dia Internacional do Livro Infantil), data em que se iniciará o período de votações, até 23 de Abril (Dia Mundial do Livro), em que serão anunciados os vencedores.
Com os nossos melhores cumprimentos,
Organização BiblioFilmes
bibliofilmes @ xariti.com
Sócrates
Está apenas a fazer por terminar, continuando, o desvario pós mudança do regime, na linha das duas décadas anteriores.
Com os projectos da Ota/Alcochete e do TGV, para terminar de vez com a sustentabilidade do rectângulo.
O resultado da brincadeira do sr Portas com os submarinos, está hoje bem patente no DN.
Depois, talvez umas décadas de apagada e vil tristeza, semelhantes ás primeiras décadas do século XX.
Talvez com o país do Tratado de Lisboa pouco mais do que reduzido à maior zona de veraneio da Europa central.
Os indígenas, reforçados com brazileiros, cá estarão para o serviço.
Óbvio.Mas (e perdoe-me o ser chato e repetitivo),convém não esquecer que este arremedo de capataz é,tão sòmente, o boneco de um qualquer anónimo ventríloquo bruxelense.
Este VPV tem o "defeito" terrível de escrever o que TODOS NÓS SABEMOS (há muito tempo).
joão,
Li Barreto em baixo e VPV aqui. É o que eu digo lá na loja: a política em Portugal não é 'a arte do possível', como diz o da saúde. É o possível de quem não tem arte.
Espreita só o 'best of' dos tiros no pé, cortesia governamental.
http://setevidascomoosgatos.blogspot.com/2008/01/arte-do-possvel-ou-o-possvel-de-quem-no.html
Abraço, claro.
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