O Filipe coloca uma questão "extremamente interessante", a da "inferioridade moral da direita religiosa" face a um jacobinismo renascido e bronco em nome do "progresso". Já vamos na mudança dos nomes da escolas por Agostinho ou António vir antecedido de "santo". Lá chegarão os hospitais, as ruas e outras toponímias. Venha a coragem para acabar com os "feriados religiosos", fechem-se as igrejas no "horário de expediente". À força de tanta transigência e promiscuidade com o poder "laico", a hierarquia da igreja católica praticamente não tem força - ética - para se pronunciar sobre isto não vá incomodar a "esquerda", sobretudo esta "moderna" e ridícula que nos pastoreia. Sócrates, que se benze nas inaugurações do regime, deixa passar tudo isto para sossegar a cãzoada, trivial, zelota e rasca da "elite". Não haverá quem lhes explique a diferença entre laicismo e jacobinismo puro e analfabeto?
10 comentários:
Meu caro,
A "inferioridade moral da direita religiosa", começa no facto da mesma estar mais preocupada com o custo económico dos feriados em si, e das pontes a eles associadas, do que com o significado religioso do dito feriado.
Honra seja feita, à dita direita, que igualmente não gosta dos feriados civis.
Sendo assim, se o jacobinismo acabar, nem que seja com alguns feriados, será uma alegria para ela, que, claro, será hipocritamente chorada e condenada por ela.
estes tipos estão doidos!!!
e nós, o povo, nada fazemos...
Acreditemos que, com estas idiotices, estejam a cavar a própria sepultura, o que, feitas as contas, é positivo.
O problema é que o termo "laicismo" foi usurpado pelos Jacobinos que o deturparam, transformando-o numa designação equivalente a "Ateísmo", entendendo o ateísmo como a ideologia que visa a destruição da religião e da fé dos Homens. Naturalmente e porque os Jacobinos adoram ter a cabeça bem presa ao ser tronco, o ateísmo dirige-se sempre contra a Igreja Católica e nunca contra a religião maometana.
-Já tinha colocado esta questão no dia 1 de Novembro, a propósito do feriado. Os jacobinos não se atrevem a tanto, porque sabem não ter apoio popular na matéria, assim utilizam a táctica de guerrilha, procurando desgastar, julgando que conseguirão criar condições, para mais tarde tomar medidas mais drásticas. Algum efeito Zapatero, e muita confusão, fazem o resto.
De concessão em concessão, cá vamos andando. Confundir o princípio da laicidade, em teoria necessário e valioso, na prática a mesma ciganice que se sabe desde 1879, com o puro e nada simples ódio a uma só igreja (quando, nos dizeres dos ferrabrases da laicidade, não há uma Igreja, há várias igrejas).
Curioso que o termo "jacobino" serve agora para tudo e mais algum coisa!! Quanto aos laicistas, é obvio que preferem o "estado" como religião, como substituição moral! O povo não tem de ter fé! Tem é de acreditar nos "homens" e no poder do estado...
Sou católico por "nascença", não tenho ligado muito à religião o que não quer dizer que não esteja atento ao fenómeno religioso. O que esta cambada esta a fazer é umas fumaças para distrair a "esquerda" e entretanto levar a água ao moinho da direita. Esta supostamente mais zelosa dos valores religiosos e mais ligada à Igreja católica perdoa as garotices preocupa-se mais com os "interesses"; revisão do código do trabalho,eliminação dos privilégios de vários grupos (cuja força ela sempre sobrestimara, veja-se o casos dos pilotos!). Mas nesta espécie de beberreira não estamos sós , veja-se o que se passa aqui ao lado com os valentões dos castelhanos que estão a ser enr.... pelo sapateiro...
A canalha republicana e jacobina já andou por estes caminhos na 1ª Rep. ( como aliás a imagem ilustra)e em 1926 bateu com os cornos no sobrado, mas pelos vistos não os partiu.
Da próxima, espero que os parta de vez!.
A direita conservadora e cristã (não confundir com os neo-liberais com mascarados de direita) não é arruaceira,é serena e capaz de passar as provações necessárias, pois sabe que a razão do povo será um dia novamente ouvida.
Nao sei porque me dá na intuiçao que o vanguardista e dos que gostaram poder levantar o braço quando acodem a alguma manifestaçao popular...
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